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DATA DA PUBLICAÇÃO 19/07/2009 | Economia
Metalúrgicos aprovam pauta de reivindicações de campanha salarial
Em uma hora e meia de reunião, os cerca de 700 metalúrgicos que compareceram ao Sindicato dos Metalúrgicos do ABC aprovaram, na noite desta sexta-feira (17/07), a pauta de reivindicações para a campanha salarial que será levada no dia 23/07 aos sindicatos patronais.

A campanha começou em maio e realizou plenárias regionais pelo Estado: Sorocaba, Araraquara, Taubaté e em São Bernardo. Esta é a assembleia que inaugura a campanha salarial estadual. Depois da aprovação e do encaminhamento, começará o processo de negociação e mobilização da categoria. A campanha só se encerra quando são aprovadas as propostas construídas. A pauta de reivindicações é igual em todo o Estado.

Na mesa da assembleia estava o presidente da CUT (Central única dos Trabalhadores) Estadual de São Paulo, Adi dos Santos; a diretora do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC e membro da Diretoria Executiva da FEM-CUT (Federação dos Metalúrgicos da CUT de São Paulo), Rose Machado; o presidente da CNM-CUT (Confederação Nacional Metalúrgica da CUT), Carlos Grana; o representante na Diretoria Executiva da CUT Nacional, José Lopes Feijoó; o presidente do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, Sérgio Nobre e o secretário-geral do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, Wagner Santana.

A campanha teve como mote principal os direitos sociais para ajudar os trabalhadores que estão em maiores dificuldades. “Precisamos recuperar a situação de produção e de vendas para alguns setores da nossa categoria porque não houve a recuperação desejada”, disse Grana.

O presidente da CNM-CUT comemorou o novo plano do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) que vai financiar máquinas a uma taxa de juros de 4,5%. "Isto é, só vai ter a correção da inflação. Os juros reais desse empréstimo será zero e isso acontece pela primeira vez no Brasil."

Entre as reivindicações, Nobre destaca a necessidade de ampliar benefícios. Democratizar o acesso aos medicamentos através de convênios dos sindicatos e empresas para baratear o custo, facilitar o acesso aos planos odontológicos e equiparar os salários das mulheres com o dos homens são algumas das medidas.

“Além de tantos benefícios, é um direito fundamental do trabalhador ser liberado pelo menos uma vez por ano das suas funções para passar o dia no sindicato e conhecer os seus direitos, discutir para saber o que o sindicato está fazendo pelo trabalhador”, contou.

O presidente do sindicato também comemorou com a compra da escola Cacique Tibiriçá, que faliu e estava em uma disputa judicial. A compra foi realizada por um leilão e o desejo de Nobre é reformar e transformá-la numa escola dos metalúrgicos. “O metalúrgico agendaria o dia que ele viria ao sindicato e comunicaria para a empresa, passaria o dia com a gente, almoçaria, faria a formação e no fim do dia ele recebe o certificado de que participou do curso e levaria para a empresa para que o dia dele fosse pago”, explicou.

O ex-presidente do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC e representante da CUT Nacional, Feijoó aponta que os metalúrgicos são a categoria que faz a diferença do ponto de vista regional e que os acordos nas campanhas salariais acabam se tornando referências nacionais e são acompanhadas por outras categorias que custam fazer acordos semelhantes. “Isso mostra que os trabalhadores que têm a luta parecida com a nossa tem essa campanha como referência e que deve se espalhar pelo Brasil um resultado parecido”.

Por Deise Cavignato - ABCD Maior
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