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DATA DA PUBLICAÇÃO 05/04/2014 | Economia
Metalúrgicas propõem que 30% da categoria seja formada por mulheres
Metalúrgicas propõem que 30% da categoria seja formada por mulheres Padilha participou do encerramento do congresso na manhã deste sábado. Foto de Edimilsom Magalhães
Padilha participou do encerramento do congresso na manhã deste sábado. Foto de Edimilsom Magalhães
A terceira edição do Congresso da Mulher Metalúrgica foi encerrada neste sábado (05/04)

Com a proposta de ampliar a participação feminina nas fábricas e quebrar o paradigma de um ambiente predominantemente masculino, foi encerrado neste sábado (05/05) o 3º Congresso da Mulher Metalúrgica, na sede do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC. O responsável por fechar o ciclo de debates iniciado na quinta-feira (03/04) foi o ex-ministro da Saúde, Alexandre Padilha, que discursou para um público de cerca de 500 delegadas.

Na noite de sexta-feira, abertura do Congresso, as metalúrgicas celebraram acordo com a empresa Sese na qual essa se compromete a atingir a cota de 30% de mulheres ainda este ano. Do total de trabalhadores, 18% são mulheres de acordo com a empresa.

Durante o evento, Padilha, que deve disputar o governo do Estado pelo PT nas eleições de outubro, recebeu uma carta com a propostas acordadas entre as delegadas durante o congresso para melhoria das condições das mulheres trabalhadoras. Entre os itens, foi destacada a meta de que 30% dos postos de emprego da categoria sejam ocupados pelo sexo feminino.

"Viemos de um cenário onde, há dez anos atrás, essa representatividade era de 14%. Hoje temos 18%, o que já é uma conquista, mas o salário não acompanhou essa evolução. Essa é outra luta", destacou Padilha.

O ex-ministro comentou os desafios das mulheres trabalhadoras e destacou que o ritmo de mulheres entrando no mercado de trabalho não é acompanhado pela diminuição de suas atribuições no lar. "A mulher passou a aumentar sua presença no mercado, nas universidades, na política e nem assim aumentou a presença do homem na cozinha. Essa conscientização é necessária", analisou.

Ausência de políticas para mulheres em SP

A área de políticas públicas para mulheres foi um dos temas centrais do debate. Pré-candidato ao governo, Padilha teceu duras críticas à gestão do governador Geraldo Alckmin (PSDB) pela ausência de uma agenda relacionada à mulher. "Não temos em São Paulo sequer uma secretaria voltada à mulher, à promoção de igualdade e à preservação de seus direitos", ressaltou.

O ex-ministro expressou preocupação com relação ao atendimento de mulheres que sofrem com a violência doméstica. "A categoria das metalúrgicas já sofrem com o ambiente de pressão e abuso nas fábricas. E quando temos o maior índice de ocorrências, que acontecem à noite e aos fins de semana, as mulheres são surpreendidas por delegacias fechadas", criticou, ao se referir as delegacias da mulher que não atuam 24 horas.

Por Nicole Briones - ABCD Maior
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