DATA DA PUBLICAÇÃO 14/01/2015 | Geral
Mesmo com temporais, chuvas estão abaixo da média em São Paulo
Na maior parte do Estado, chuvas estão muito irregulares, diz o Instituto Nacional de Meteorologia
As chuvas de verão que têm atingido São Paulo nos fins de tarde ocorrem em forma de pancadas isoladas, distantes do ideal para ajudar a elevar o nível dos mananciais, mostra o Inmet (Instituto Nacional de Meteorologia). Desde o início do ano, no Mirante de Santana, na zona Norte da Capital, choveu 71 milímetros, sendo que a média histórica para o período é 130 milímetros. No Sistema Rio Grande (Billings), o acumulado do mês atinge 65 mm, enquanto a média do mês é de 251 mm.
“As chuvas estão abaixo e, na maior parte do estado, muito irregulares. Algumas regiões estão tendo chuvas expressivas, em forma de tempestades. Essa é uma característica em relação ao ano passado, tem ocorrido temporais de fim de tarde”, esclarece o meteorologista do Inmet Marcelo Schneider.
No Sistema Guarapiranga, localizado na zona Sul da Capital paulista, a tempestade de segunda-feira (12) foi significativa. A precipitação do dia chegou a 52 milímetros, o que ajudou a elevar o nível da represa de 39,2% para 39,8%. No mês, a pluviometria acumulada é 128,4 milímetros, volume dentro da média, pois o esperado para janeiro é 229,3 milímetros.
Com a falta de regularidade nas chuvas, porém, a precipitação na região do Sistema Cantareira, o principal no abastecimento de São Paulo, tem sido insuficiente. “Se for comparar, as últimas chuvas pegaram mais a região sul que a norte. No nordeste do estado e sul de Minas Gerais, onde fica o Cantareira, as chuvas estão abaixo do normal”, disse Schneider.
Mesmo com a tempestade que deixou ontem milhares de residências sem energia elétrica e fez com que dois córregos transbordassem na zona Sul da Capital, não choveu no Cantareira. O nível desse manancial caiu de 6,5% na segunda-feira para 6,4% nesta terça. No acumulado, a precipitação está abaixo do esperado, pois choveu 49,2 milímetros desde o começo de janeiro e a média histórica chega a 271,1 milímetros.
Frente fria - Para que as chuvas ocorram de forma generalizada, é preciso que uma frente fria ou o canal de umidade da Amazônia chegue a São Paulo, explica o meteorologista do Inmet. A previsão é que, na próxima semana, a precipitação ganhe menos característica de temporais e fique mais consistente. “Não esfria, mas o calor será menos intenso e terá mais umidade”, disse.
No fim da tarde desta terça, um temporal deve atingir a Grande São Paulo. As tempestades deverão vir acompanhadas de granizo e rajadas de vento, alerta Schneider.
As chuvas de verão que têm atingido São Paulo nos fins de tarde ocorrem em forma de pancadas isoladas, distantes do ideal para ajudar a elevar o nível dos mananciais, mostra o Inmet (Instituto Nacional de Meteorologia). Desde o início do ano, no Mirante de Santana, na zona Norte da Capital, choveu 71 milímetros, sendo que a média histórica para o período é 130 milímetros. No Sistema Rio Grande (Billings), o acumulado do mês atinge 65 mm, enquanto a média do mês é de 251 mm.
“As chuvas estão abaixo e, na maior parte do estado, muito irregulares. Algumas regiões estão tendo chuvas expressivas, em forma de tempestades. Essa é uma característica em relação ao ano passado, tem ocorrido temporais de fim de tarde”, esclarece o meteorologista do Inmet Marcelo Schneider.
No Sistema Guarapiranga, localizado na zona Sul da Capital paulista, a tempestade de segunda-feira (12) foi significativa. A precipitação do dia chegou a 52 milímetros, o que ajudou a elevar o nível da represa de 39,2% para 39,8%. No mês, a pluviometria acumulada é 128,4 milímetros, volume dentro da média, pois o esperado para janeiro é 229,3 milímetros.
Com a falta de regularidade nas chuvas, porém, a precipitação na região do Sistema Cantareira, o principal no abastecimento de São Paulo, tem sido insuficiente. “Se for comparar, as últimas chuvas pegaram mais a região sul que a norte. No nordeste do estado e sul de Minas Gerais, onde fica o Cantareira, as chuvas estão abaixo do normal”, disse Schneider.
Mesmo com a tempestade que deixou ontem milhares de residências sem energia elétrica e fez com que dois córregos transbordassem na zona Sul da Capital, não choveu no Cantareira. O nível desse manancial caiu de 6,5% na segunda-feira para 6,4% nesta terça. No acumulado, a precipitação está abaixo do esperado, pois choveu 49,2 milímetros desde o começo de janeiro e a média histórica chega a 271,1 milímetros.
Frente fria - Para que as chuvas ocorram de forma generalizada, é preciso que uma frente fria ou o canal de umidade da Amazônia chegue a São Paulo, explica o meteorologista do Inmet. A previsão é que, na próxima semana, a precipitação ganhe menos característica de temporais e fique mais consistente. “Não esfria, mas o calor será menos intenso e terá mais umidade”, disse.
No fim da tarde desta terça, um temporal deve atingir a Grande São Paulo. As tempestades deverão vir acompanhadas de granizo e rajadas de vento, alerta Schneider.
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