DATA DA PUBLICAÇÃO 25/07/2013 | Setecidades
Mesmo com recorde de frio, albergues da região não lotam
Foto: Nario Barbosa/DGABC
A região registrou na madrugada de terça-feira para ontem a menor temperatura desde o ano 2000: 6,2ºC, com sensação térmica de apenas 0ºC. Mesmo assim, os albergues destinados a acolher moradores de rua não lotaram.
Em São Caetano, em duas das seis casas de acolhimento, a procura foi zero. Em São Bernardo, das 37 pessoas abordadas por assistentes sociais nas ruas, apenas sete concordaram em ir para o abrigo. Em Diadema, uma das casas possui 65 vagas, mas apenas 22 pessoas passaram a noite no abrigo. A Casa da Acolhida de Ribeirão Pires recebeu 35 pessoas, mas não atingiu a capacidade máxima de 45 vagas. Segundo uma das assistentes sociais da casa, de dez pessoas abordadas na rua, seis foram para o abrigo e outras três chegaram por conta própria. As demais prefeituras não responderam.
Em alguns casos os moradores de rua não aceitam ir para o albergue porque possuem vícios que não são permitidos ali, como consumo de álcool e drogas. Em outros casos, as pessoas não vão por não conhecer o ambiente. “Quando perguntamos porque não quiseram ir para o abrigo, alguns dizem que é porque lá não é a casa deles e que, na rua, eles sabem quem procurar na hora de aperto”, conta o radialista Leonardo Engelmann, 39 anos, que há dois anos ajuda moradores de rua de São Bernardo.
Engelmann reúne, por meio de redes sociais, amigos dispostos a doar roupas, cobertores e alimentos às pessoas que moram nas ruas. Segundo ele, os desabrigados aceitam as doações com muita vontade e, depois disso, sempre há uma conversa entre eles. “Eles desabafam e dizem que onde se sentem em casa é na rua.”
PREVISÃO
O frio deve continuar hoje, segundo o Inmet (Instituto Nacional de Meteorologia). Os termômetros devem marcar no máximo 10ºC, e no mínimo, 7ºC, com chuvas fracas e moderadas ao longo do dia.
Para amanhã, espera-se tempo mais firme, com temperaturas entre 7ºC e 17ºC na região e o sol voltando a aparecer.
Em São Caetano, em duas das seis casas de acolhimento, a procura foi zero. Em São Bernardo, das 37 pessoas abordadas por assistentes sociais nas ruas, apenas sete concordaram em ir para o abrigo. Em Diadema, uma das casas possui 65 vagas, mas apenas 22 pessoas passaram a noite no abrigo. A Casa da Acolhida de Ribeirão Pires recebeu 35 pessoas, mas não atingiu a capacidade máxima de 45 vagas. Segundo uma das assistentes sociais da casa, de dez pessoas abordadas na rua, seis foram para o abrigo e outras três chegaram por conta própria. As demais prefeituras não responderam.
Em alguns casos os moradores de rua não aceitam ir para o albergue porque possuem vícios que não são permitidos ali, como consumo de álcool e drogas. Em outros casos, as pessoas não vão por não conhecer o ambiente. “Quando perguntamos porque não quiseram ir para o abrigo, alguns dizem que é porque lá não é a casa deles e que, na rua, eles sabem quem procurar na hora de aperto”, conta o radialista Leonardo Engelmann, 39 anos, que há dois anos ajuda moradores de rua de São Bernardo.
Engelmann reúne, por meio de redes sociais, amigos dispostos a doar roupas, cobertores e alimentos às pessoas que moram nas ruas. Segundo ele, os desabrigados aceitam as doações com muita vontade e, depois disso, sempre há uma conversa entre eles. “Eles desabafam e dizem que onde se sentem em casa é na rua.”
PREVISÃO
O frio deve continuar hoje, segundo o Inmet (Instituto Nacional de Meteorologia). Os termômetros devem marcar no máximo 10ºC, e no mínimo, 7ºC, com chuvas fracas e moderadas ao longo do dia.
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