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DATA DA PUBLICAÇÃO 03/12/2012 | Política
Mercosul discute entrada da Bolívia e do Equador
Mercosul discute entrada da Bolívia e do Equador Dilma recebe presidentes Hugo Chávez, Cristina Kirchner e José Pepe Mujica. Foto: ABr
Dilma recebe presidentes Hugo Chávez, Cristina Kirchner e José Pepe Mujica. Foto: ABr
Cúpula de Chefes de Estado será realizada em Brasília na próxima sexta-feira

A presidente Dilma Rousseff recebe na próxima sexta-feira (07/12) os presidentes Hugo Chávez, da Venezuela, Cristina Kirchner, da Argentina, e José Pepe Mujica, do Uruguai, na Cúpula dos Chefes de Estado do Mercosul. O encontro discutirá alternativas para incentivar a participação de empresários no Mercado Comum do Sul e o ingresso de mais dois países no bloco econômico sul-americano: Equador e Bolívia.

A cúpula presidencial, em Brasília, será antecedida por reuniões de ministros e empresários.

O governo do Paraguai não enviou representantes, nem participará das reuniões relativas à cúpula, porque o país foi suspenso do Mercosul em junho, quando os líderes políticos sul-americanos decidiram pela sanção ao concluir que o processo de impeachment do então presidente Fernando Lugo foi irregular.

Ministros - Na quinta-feira (06/12), véspera da cúpula, os ministros da Fazenda e das Relações Exteriores do Brasil, da Argentina, do Uruguai e da Venezuela reúnem-se para definir ações e recomendações. Paralelamente, ocorrerá, pela primeira vez, o Fórum Empresarial do Mercosul. Membros dos governos dos quatro países pretendem convencer os empresários de que o apoio deles é fundamental para incrementar o comércio e o desenvolvimento econômico da região.

Ao passar pela Argentina, na semana passada, o ministro das Relações Exteriores, Antonio Patriota, explicou o que se pretende com a ampliação de parcerias privadas e com a entrada de novos membros no Mercosul. “É uma base maior. Um projeto maior de integração sul-americana”, disse ele. A proposta é que o bloco, com a adesão da Venezuela e, futuramente, de mais parceiros, ganhe nova dimensão geopolítica.

Articulação - A ideia de ampliar o Mercosul, integrando o Equador e a Bolívia, é articular as áreas amazônica, andina e caribenha da América do Sul e aumentar os benefícios econômicos gerados pelo bloco. Os defensores da proposta argumentam que o Mercosul assumirá papel relevante em decorrência dos temas relativos à segurança energética e alimentar.

Também na sexta-feira, o Brasil, que ocupou a presidência temporária do Mercosul nos últimos seis meses, transmitirá o comando para o Uruguai. No semestre em que o Brasil presidiu o bloco, foram aprovadas a suspensão provisória do Paraguai e a incorporação dos venezuelanos.

A área de atuação do Mercosul, incluindo a Venezuela, reúne 270 milhões de habitantes, o equivalente a 70% da população sul-americana. O Produto Interno Bruto (PIB, soma de todos os bens e serviços produzidos) alcança US$ 3,3 trilhões, aproximadamente 83,2% do PIB de toda a América Latina, em um território de 12,7 milhões de quilômetros quadrados (72% do continente).

Por ABCD Maior - Agência Brasil
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