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DATA DA PUBLICAÇÃO 28/03/2018 | Economia
Mercedes contratará 250 para São Bernardo
Mercedes contratará 250 para São Bernardo Montadora anunciou a abertura de vagas durante inauguração de linha de produção no Grande ABC. Foto: Nilton Valentim/DGABC
Montadora anunciou a abertura de vagas durante inauguração de linha de produção no Grande ABC. Foto: Nilton Valentim/DGABC
A Mercedes-Benz anunciou ontem que irá contratar 250 funcionários para a unidade de São Bernardo, e outros 80 para a fábrica de Juiz de Fora (MG). Segundo Philipp Schiemer, presidente da empresa no Brasil e CEO para a América Latina, as contratações vão ocorrer entre os meses de maio e junho. A revelação ocorreu durante a inauguração de linha de produção de caminhões no Grande ABC.

As vagas serão destinadas às áreas produtivas da empresa. Os contratados vão trabalhar na fabricação de caminhões e chassis de ônibus, que são produzidos na planta são-bernardense, que hoje conta com aproximadamente 8.000 colaboradores, enquanto que a indústria mineira tem 700.

A empresa não divulgou como será o processo seletivo, entretanto, o presidente destacou que as vagas não serão destinadas àqueles operários que perderam o emprego durante a crise econômica – em 2016 ocorreram 2.000 demissões. “Eles receberam uma indenização e por isso estão fora. A gente fez um processo seletivo no sentido de que saíssem os aposentados. Entendemos que o ciclo dessas pessoas acabou. Hoje procuramos gente jovem. Fazemos a formação de pessoas e a elas são a primeira opção. Isso é muito positivo para a empresa”, afirmou.

Esta será a segunda abertura de vagas da Mercedes-Benz em 2018. No início do ano, a empresa contratou 272 trabalhadores em São Bernardo e outros 80 para a filial mineira.

O executivo destacou que mesmo durante o período de maior retração da economia brasileira, a empresa não deixou de investir. Ano passado, a Mercedes revelou investimentos de R$ 2,4 bilhões no Brasil (até 2022) e a linha de produção apresentada ontem – chamada pela empresa de 4.0 – representa R$ 500 mil deste montante. “É a mais moderna do grupo Daimler e, seguramente, uma das mais modernas do mundo.”

O espaço apresentado levou três anos para ficar pronto. Na linha de produção são montados caminhões leves e pesados – que antes eram feitos em setores diferentes –, com processos extremamente avançados. Os dados técnicos ficam armazenados na nuvem, e as máquinas utilizadas são programadas eletronicamente para identificar o produto a ser montado. Assim, se uma peça não for colocada de maneira adequada ou apresentar algum defeito, o robô que carrega o veículo para e mostra ao operador exatamente onde está o defeito. “Com isso, reduzimos sensivelmente o erro humano”, afirma Schiemer.

O processo integra os sistemas de produção e logística. Monitores espalhados pela fábrica orientam os operários sobre a forma correta de trabalhar. “Não existe mais papel. Em caso de dúvida, eles podem acessar as telas interativas e verificar quais os procedimentos que devem utilizar”, conta o presidente.

Segundo ele, o novo setor já se mostrou eficiente. Principalmente na questão de economia de energia, que teve o consumo reduzido em 56%. Além disso, o tempo para a montagem total de um veículo baixou em 15%.

Durante o evento, Schiemer afirmou que “as raízes da Mercedes estão no Grande ABC” e queixou-se das altas taxas de juros praticadas no País. Na sua opinião, entretanto, o governo “está fazendo a lição de casa”.

Por Nilton Valentim - Diário do Grande ABC
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