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DATA DA PUBLICAÇÃO 21/05/2014 | Economia
Mercedes-Benz aceita dar R$ 7.000 de 1ª parcela de PLR
Mercedes-Benz aceita dar R$ 7.000 de 1ª parcela de PLR Foto: Marina Brandão/DGABC
Foto: Marina Brandão/DGABC
Depois de os cerca de 6.000 trabalhadores do turno da manhã da fábrica de São Bernardo cruzarem os braços ontem, para pressionar a montadora a melhorar a oferta de PLR (Participação nos Lucros e Resultados), houve negociação do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC com a direção da companhia e, após algumas horas de reunião, a montadora ofereceu, como primeira parcela do abono, R$ 7.000 a ser paga nos próximos dias. A oferta foi aceita, em assembleia às 15h, pelos funcionários do turno da tarde.

“Foi uma primeira vitória, mas a luta continua”, diz o integrante da coordenação do CSE (Comitê Sindical na Empresa) Angelo Máximo de Oliveira Pinho, o Max Pinho. Ele assinalou que a negociação com a direção da montadora prosseguirá ao longo deste mês e de junho, para a definição da segunda parcela. “Vamos continuar debatendo”, afirma. Segundo o sindicalista, a mobilização, iniciada na quinta-feira à tarde, se deveu à intenção da Mercedes-Benz de mudar a forma de cálculo da PLR e de atrelar a concessão de abono à proposta de reajuste zero na data-base em setembro.

Pinho diz ainda que a empresa, que hoje usa como critério para o pagamento apenas a produção de veículos, pretendia incluir também o nível de qualidade e absenteísmo (falta no trabalho), o que, na sua avaliação, seria prejudicial aos funcionários. “Isso faz com que se receba menos e também fica mais difícil acompanhar se a conta está correta”, observa.

A expectativa do sindicato, agora, é que a Mercedes pague, ao todo, R$ 10,7 mil para cada funcionário, somando os R$ 7.000 já alcançados mais R$ 3.700 até o fim do ano. Pinho afirma que, em 2013, a montadora deu de PLR pouco mais de R$ 11 mil. Contatada pela equipe do Diário, a empresa nega que pretendia mudar a forma de cálculo, diz que fechou acordo para a primeira parcela e que vai continuar negociando em relação ao restante do pagamento do abono.

EM QUEDA - De janeiro a abril, as vendas de caminhões novos no País foram 14,4% menores do que as do mesmo período de 2013. A demanda fraca no mercado interno e também no Exterior tem impactado nas metas da companhia, que projetava, em janeiro, produzir 55 mil unidades (caminhões e chassis de ônibus) no ano em São Bernardo, segundo o sindicato. Agora, a empresa já estima fabricar 47,2 mil, afirma Pinho.

Ele acrescenta que as encomendas para a Argentina ficarão 7.000 unidades abaixo do esperado inicialmente. “Devemos mandar 3.000 unidades para lá”, diz.

Por Leone Farias e Pedro Souza - Diário do Grande ABC
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