DATA DA PUBLICAÇÃO 09/04/2014 | Economia
Mercedes abre PDV para reduzir 2.000 excedentes
Foto: Celso Luiz/02.04.2014/DGABC
A Mercedes-Benz abriu ontem PDV (Programa de Demissão Voluntária) na fábrica de São Bernardo, com objetivo de reduzir o excedente de trabalhadores nessa unidade que, segundo a montadora, é de cerca de 2.000 pessoas. O programa, de acordo com a companhia, é voltado para os cerca de 9.500 metalúrgicos horistas, que são os da área de produção.
Com prazo até 9 de maio para as adesões, o PDV tem, dentro do grupo dos horistas, o foco prioritário nos profissionais ‘aposentáveis’, ou seja, os que já poderiam se aposentar. Por isso mesmo, a empresa oferece mais vantagens para o desligamento dos mais antigos na companhia, por meio de pacote com benefícios crescentes de acordo com o tempo de casa e a idade.
Para aderir, é preciso ter mais de três anos de Mercedes, e os que se encaixarem nesse critério e decidirem participar do programa terão, no mínimo, quatro salários adicionais (além das verbas rescisórias normais). Além desses recursos, os que optarem por se demitir até 12 de maio ganharão, pelo menos, mais quatro salários (ou seja, ao todo, oito); se preferirem sair até junho, receberão mais dois e meio (ou seja, terão direito a seis e meio, no total) e, se quiserem ficar até julho, terão só um a mais (totalizando cinco).
A companhia não detalhou a tabela progressiva, mas informou que os empregados com 60 anos de idade e mais de 30 de casa que resolverem deixar a montadora até dia 12 de maio receberão 19 salários a mais, ao todo.
De acordo com dados do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, o salário médio da categoria na região é R$ 4.500. Com essa renda, quem se demitir pelo pacote, teria direito a, pelo menos, R$ 22,5 mil a mais (se optarem pelo desligamento em julho).
FÉRIAS - A Mercedes-Benz também informou ontem que vai dar férias coletivas, de 20 dias, para os cerca de 200 funcionários da área de CKD (veículos desmontados destinados à exportação). Metade destes sai dia 28 e retorna dia 18 de maio. Os restantes descansam de 19 de maio a 8 de junho. Além deles, parte da área de caminhões (que totaliza 2.000 empregados) entrará em licença remunerada dia 5 de maio, mas os detalhes em relação a esse grupo ainda estão sendo negociados com o Sindicato dos Metalúrgicos do ABC.
Segundo a montadora, as medidas são necessárias por causa do cenário de resultados fracos do setor neste ano. No primeiro trimestre, as vendas de caminhões zero-quilômetro no País tiveram retração de 11% em relação ao mesmo período de 2013.
VICE-PRESIDENTE - A companhia terá novo vice-presidente de vendas e marketing a partir das próximas semanas. Será o executivo Roberto Leoncini. Ele vai substituir Joachim Maier, que assume a presidência da Mercedes-Benz Argentina.
Com prazo até 9 de maio para as adesões, o PDV tem, dentro do grupo dos horistas, o foco prioritário nos profissionais ‘aposentáveis’, ou seja, os que já poderiam se aposentar. Por isso mesmo, a empresa oferece mais vantagens para o desligamento dos mais antigos na companhia, por meio de pacote com benefícios crescentes de acordo com o tempo de casa e a idade.
Para aderir, é preciso ter mais de três anos de Mercedes, e os que se encaixarem nesse critério e decidirem participar do programa terão, no mínimo, quatro salários adicionais (além das verbas rescisórias normais). Além desses recursos, os que optarem por se demitir até 12 de maio ganharão, pelo menos, mais quatro salários (ou seja, ao todo, oito); se preferirem sair até junho, receberão mais dois e meio (ou seja, terão direito a seis e meio, no total) e, se quiserem ficar até julho, terão só um a mais (totalizando cinco).
A companhia não detalhou a tabela progressiva, mas informou que os empregados com 60 anos de idade e mais de 30 de casa que resolverem deixar a montadora até dia 12 de maio receberão 19 salários a mais, ao todo.
De acordo com dados do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, o salário médio da categoria na região é R$ 4.500. Com essa renda, quem se demitir pelo pacote, teria direito a, pelo menos, R$ 22,5 mil a mais (se optarem pelo desligamento em julho).
FÉRIAS - A Mercedes-Benz também informou ontem que vai dar férias coletivas, de 20 dias, para os cerca de 200 funcionários da área de CKD (veículos desmontados destinados à exportação). Metade destes sai dia 28 e retorna dia 18 de maio. Os restantes descansam de 19 de maio a 8 de junho. Além deles, parte da área de caminhões (que totaliza 2.000 empregados) entrará em licença remunerada dia 5 de maio, mas os detalhes em relação a esse grupo ainda estão sendo negociados com o Sindicato dos Metalúrgicos do ABC.
Segundo a montadora, as medidas são necessárias por causa do cenário de resultados fracos do setor neste ano. No primeiro trimestre, as vendas de caminhões zero-quilômetro no País tiveram retração de 11% em relação ao mesmo período de 2013.
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