DATA DA PUBLICAÇÃO 29/06/2015 | Internacional
Mercados da Europa veem pior dia desde 2011 com crise grega
Após negociações falharem, BCE congelou financiamento a bancos gregos. Atenas foi forçada a fechar os bancos para evitar o colapso das instituições.
Os mercados acionários europeus caíam nesta segunda-feira (29), com os bancos do sul da Europa sendo particularmente muito atingidos, depois que a Grécia fechou seus bancos e impôs controles de capital.
Às 8h19 (horário de Brasília), o índice das principais ações europeias FTSEurofirst 300 tinha queda de 2,57%, a 1.533 pontos. O índice de blue chips da zona do euro Euro Stoxx 50 caía 3,92% para 3.479 pontos, recuperando-se da queda de cerca de 4% que marcou a mais grave perda percentual desde o final de 2011.
Os bancos da Grécia amanheceram fechados nesta segunda-feira, para evitar que a população continue sacando tudo o que tem nas contas e quebre as instituições. O país tem até terça para pagar € 1,6 bilhão de euros ao FMI, e depende de um empréstimo dos outros países europeus para fazer esse pagamento. Mas, no fim de semana, o primeiro-ministro grego decidiu que vai fazer um referendo no próximo dia 5 para saber se aceita as condições desse empréstimo, que incluem alta de impostos e cortes nas aposentadorias. Com isso, o país deve dar o calote no FMI, e pode acabar deixando a zona do euro.
Após as conversas com os credores do país falharem no fim de semana, o Banco Central Europeu (BCE) congelou o financiamento aos bancos gregos. Atenas foi forçada a fechar os bancos para evitar o colapso das instituições.
Os bancos gregos permanecerão fechados e o mercado acionário da Grécia não terá operações a semana inteira. Os caixas automáticos vão reabrir na terça-feira, mas os saques diários serão limitados a € 60. Os controles de capital devem durar por muitos meses.
Em Londres, o índice Financial Times recuava 1,82%, a 6.630 pontos. Em Frankfurt, o índice DAX caía 3,42%, a 11.099 pontos. Em Paris, o índice CAC-40 perdia 3,64%, a 4.875 pontos. Em Milão, o índice Ftse/Mib tinha desvalorização de 4,17%, a 22.808 pontos. Em Madri, o índice Ibex-35 registrava baixa de 3,88%, a 10.931 pontos. Em Lisboa, o índice PSI20 desvalorizava-se 4,68%, a 5.561 pontos.
Ásia
Os índices acionários asiáticos registraram fortes quedas nesta segunda-feira (29), com investidores assustados pelo espectro do calote da Grécia que forçou Atenas a fechar seus bancos para evitar uma corrida por saques.
Às 7h51 (horário de Brasília), o índice MSCI que reúne ações da região Ásia-Pacífico com exceção do Japão caía 2,1%. O índice tocou, com uma queda de 3%, a mínima de cinco meses.
Petróleo
Os preços do petróleo Brent recuavam mais de US$ 1 nesta segunda-feira, tocando a mínima de três semanas abaixo de US$ 62 por barril, após a Grécia fechar seus bancos e impor controles de capital, fazendo investidores evitarem ativos de maior risco e piorando as perspectivas para a demanda global por combustíveis.
O Brent perdia US$ 1,51 a US$ 61,75 por barril às 8h43 (horário de Brasília), após tocar a menor cotação desde 5 de junho, a US$ 61,35.O petróleo norte-americano caía US$ 1,32, a 58,31 dólares por barril.
Mais a expectativa é que o mercado volte a fraquejar, tendo em vista que a situação da Grécia não deverá ser resolvida até a realização de um referendo no fim de semana no qual os eleitores decidirão se aceitam as condições do programa de resgate do país, disseram analistas.
Os mercados acionários europeus caíam nesta segunda-feira (29), com os bancos do sul da Europa sendo particularmente muito atingidos, depois que a Grécia fechou seus bancos e impôs controles de capital.
Às 8h19 (horário de Brasília), o índice das principais ações europeias FTSEurofirst 300 tinha queda de 2,57%, a 1.533 pontos. O índice de blue chips da zona do euro Euro Stoxx 50 caía 3,92% para 3.479 pontos, recuperando-se da queda de cerca de 4% que marcou a mais grave perda percentual desde o final de 2011.
Os bancos da Grécia amanheceram fechados nesta segunda-feira, para evitar que a população continue sacando tudo o que tem nas contas e quebre as instituições. O país tem até terça para pagar € 1,6 bilhão de euros ao FMI, e depende de um empréstimo dos outros países europeus para fazer esse pagamento. Mas, no fim de semana, o primeiro-ministro grego decidiu que vai fazer um referendo no próximo dia 5 para saber se aceita as condições desse empréstimo, que incluem alta de impostos e cortes nas aposentadorias. Com isso, o país deve dar o calote no FMI, e pode acabar deixando a zona do euro.
Após as conversas com os credores do país falharem no fim de semana, o Banco Central Europeu (BCE) congelou o financiamento aos bancos gregos. Atenas foi forçada a fechar os bancos para evitar o colapso das instituições.
Os bancos gregos permanecerão fechados e o mercado acionário da Grécia não terá operações a semana inteira. Os caixas automáticos vão reabrir na terça-feira, mas os saques diários serão limitados a € 60. Os controles de capital devem durar por muitos meses.
Em Londres, o índice Financial Times recuava 1,82%, a 6.630 pontos. Em Frankfurt, o índice DAX caía 3,42%, a 11.099 pontos. Em Paris, o índice CAC-40 perdia 3,64%, a 4.875 pontos. Em Milão, o índice Ftse/Mib tinha desvalorização de 4,17%, a 22.808 pontos. Em Madri, o índice Ibex-35 registrava baixa de 3,88%, a 10.931 pontos. Em Lisboa, o índice PSI20 desvalorizava-se 4,68%, a 5.561 pontos.
Ásia
Os índices acionários asiáticos registraram fortes quedas nesta segunda-feira (29), com investidores assustados pelo espectro do calote da Grécia que forçou Atenas a fechar seus bancos para evitar uma corrida por saques.
Às 7h51 (horário de Brasília), o índice MSCI que reúne ações da região Ásia-Pacífico com exceção do Japão caía 2,1%. O índice tocou, com uma queda de 3%, a mínima de cinco meses.
Petróleo
Os preços do petróleo Brent recuavam mais de US$ 1 nesta segunda-feira, tocando a mínima de três semanas abaixo de US$ 62 por barril, após a Grécia fechar seus bancos e impor controles de capital, fazendo investidores evitarem ativos de maior risco e piorando as perspectivas para a demanda global por combustíveis.
O Brent perdia US$ 1,51 a US$ 61,75 por barril às 8h43 (horário de Brasília), após tocar a menor cotação desde 5 de junho, a US$ 61,35.O petróleo norte-americano caía US$ 1,32, a 58,31 dólares por barril.
Mais a expectativa é que o mercado volte a fraquejar, tendo em vista que a situação da Grécia não deverá ser resolvida até a realização de um referendo no fim de semana no qual os eleitores decidirão se aceitam as condições do programa de resgate do país, disseram analistas.
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