DATA DA PUBLICAÇÃO 14/07/2012 | Veículos
Mercado se prepara para o adeus do popular Corsa
Sedãn deixou de ser fabricado no fim do ano e já foi retirado do catálogo da montadora. Foto: Divulgação
GM já interrompeu a produção da versão sedan; hatchback 1.4 deve sair de linha até o fim do ano
Em fevereiro de 2012, o Corsa completou 18 anos no Brasil e deu motivos de sobra para que a GM comemorasse. Afinal, nessas quase duas décadas, a montadora produziu e vendeu mais de dois milhões de unidades do modelo e, por vezes, alcançou o primeiro lugar na preferência dos brasileiros no segmento de carros compactos. No entanto, logo depois de atingir a maioridade, o modelo se prepara para dar adeus ao mercado nacional.
No fim do ano passado, o Corsa Sedan, uma de suas versões mais populares, deixou de ser fabricado. Agora, apenas a configuração hatchack 1.4 continua na linha de produção, mas não por muito tempo. Embora a GM não confirme a informação, tudo indica que o modelo seja definitivamente aposentado até o fim deste ano, dando lugar a um novo hatch desenvolvido a partir do projeto Ônix.
“Se isso acontecer, o Corsa terá cumprido muito bem o seu papel”, explicou Edson Esteves, professor de Engenharia Mecânica Automobilística da FEI (Fundação Educacional Inaciana). De acordo com ele, a chegada do modelo ao Brasil, em 1994, colocou a GM à frente das concorrentes. “A grande sacada da montadora é que, na época, os carros pequenos disponíveis no País eram obsoletos, tinham aparência antiga. A marca inovou e trouxe um veículo para acabar com essa imagem”, contou o professor.
Com as linhas arredondadas e a injeção de combustível inéditas para o segmento, o carro logo desbancou o Fiat Uno, o Ford Escort Hobby e o Gol 1000, da Volkswagen. As outras marcas, evidentemente, correram para reverter a situação, e apresentaram o Palio, o Fiesta e o novo Gol. A partir daí, para manter a competitividade e atender a todos os gostos, a GM aplicou diversas reformulações ao seu modelo popular. A gama de motores, por exemplo, foi iniciada no propulsor 1.0 EFI e chegou ao potente 1.8 MPFI Flexpower, que equiparam desde o Corsa Wind até as versões picape, furgão e sedã.
“Até hoje, o Corsa manteve-se entre os carros mais vendidos da GM e ganhou fama por ser econômico e confortável. Mas, como o modelo não traz grandes novidades há algum tempo, o consumidor parou de procurá-lo”, completou o professor da FEI.
Mesmo fora da fábrica, linha ainda estará nas ruas
Mesmo aposentada pela GM, a linha Corsa deve continuar a circular nas ruas do País por muito tempo. Isso porque, por se tratar de um carro econômico e resistente, muitos proprietários não pretendem se desfazer do veículo tão cedo. O músico Gustavo Lamounier, 24 anos, de São Bernardo, por exemplo, é dono de um Corsa 1.0 MPFI ano 98 e viaja com frequência para tocar com sua banda. “Com o meu carro, consigo rodar bastante e gastar pouco, além de transportar os equipamentos com facilidade”, contou o músico.
As concessionárias de seminovos também devem colaborar para impedir que o Corsa caia no esquecimento. Em alguns estabelecimentos, como na Automania, em Santo André, é possível, inclusive, adquirir raridades da linha. “Estamos vendendo um Corsa Wind 1.0 EFI, ano 1994, por R$ 7.500, entre outras opções do mesmo modelo”, explicou Ednei Polidoro, vendedor da loja.
Em fevereiro de 2012, o Corsa completou 18 anos no Brasil e deu motivos de sobra para que a GM comemorasse. Afinal, nessas quase duas décadas, a montadora produziu e vendeu mais de dois milhões de unidades do modelo e, por vezes, alcançou o primeiro lugar na preferência dos brasileiros no segmento de carros compactos. No entanto, logo depois de atingir a maioridade, o modelo se prepara para dar adeus ao mercado nacional.
No fim do ano passado, o Corsa Sedan, uma de suas versões mais populares, deixou de ser fabricado. Agora, apenas a configuração hatchack 1.4 continua na linha de produção, mas não por muito tempo. Embora a GM não confirme a informação, tudo indica que o modelo seja definitivamente aposentado até o fim deste ano, dando lugar a um novo hatch desenvolvido a partir do projeto Ônix.
“Se isso acontecer, o Corsa terá cumprido muito bem o seu papel”, explicou Edson Esteves, professor de Engenharia Mecânica Automobilística da FEI (Fundação Educacional Inaciana). De acordo com ele, a chegada do modelo ao Brasil, em 1994, colocou a GM à frente das concorrentes. “A grande sacada da montadora é que, na época, os carros pequenos disponíveis no País eram obsoletos, tinham aparência antiga. A marca inovou e trouxe um veículo para acabar com essa imagem”, contou o professor.
Com as linhas arredondadas e a injeção de combustível inéditas para o segmento, o carro logo desbancou o Fiat Uno, o Ford Escort Hobby e o Gol 1000, da Volkswagen. As outras marcas, evidentemente, correram para reverter a situação, e apresentaram o Palio, o Fiesta e o novo Gol. A partir daí, para manter a competitividade e atender a todos os gostos, a GM aplicou diversas reformulações ao seu modelo popular. A gama de motores, por exemplo, foi iniciada no propulsor 1.0 EFI e chegou ao potente 1.8 MPFI Flexpower, que equiparam desde o Corsa Wind até as versões picape, furgão e sedã.
“Até hoje, o Corsa manteve-se entre os carros mais vendidos da GM e ganhou fama por ser econômico e confortável. Mas, como o modelo não traz grandes novidades há algum tempo, o consumidor parou de procurá-lo”, completou o professor da FEI.
Mesmo fora da fábrica, linha ainda estará nas ruas
Mesmo aposentada pela GM, a linha Corsa deve continuar a circular nas ruas do País por muito tempo. Isso porque, por se tratar de um carro econômico e resistente, muitos proprietários não pretendem se desfazer do veículo tão cedo. O músico Gustavo Lamounier, 24 anos, de São Bernardo, por exemplo, é dono de um Corsa 1.0 MPFI ano 98 e viaja com frequência para tocar com sua banda. “Com o meu carro, consigo rodar bastante e gastar pouco, além de transportar os equipamentos com facilidade”, contou o músico.
As concessionárias de seminovos também devem colaborar para impedir que o Corsa caia no esquecimento. Em alguns estabelecimentos, como na Automania, em Santo André, é possível, inclusive, adquirir raridades da linha. “Estamos vendendo um Corsa Wind 1.0 EFI, ano 1994, por R$ 7.500, entre outras opções do mesmo modelo”, explicou Ednei Polidoro, vendedor da loja.
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