DATA DA PUBLICAÇÃO 29/10/2007 | Cidade
Mercado não se responsabiliza por roubo
Um assalto no supermercado Dia, de Mauá, rendeu um prejuízo de R$ 400 ao comerciante Ademir Becchelli, 39 anos. Ele fazia compras na loja quando um homem o ameaçou com uma arma. “Estava no caixa, quase saindo do mercado. Foi tudo muito rápido. O ladrão colocou a arma na minha cabeça e pediu dinheiro. Dei tudo o que tinha na carteira”, conta.
Depois de levar dinheiro de Becchelli, o ladrão reuniu os clientes e os mandou para o fundo do mercado. “Enquanto isso, tirou mais R$ 487 de um dos caixas.” O caso aconteceu no último dia 19, às 18h30. Desde então, o consumidor pede uma posição da gerência.
“Fomos juntos à delegacia registrar boletim de ocorrência. Contei tudo o que aconteceu e eles ficaram de me dar uma posição sobre o meu prejuízo. Acho que tenho o direito de receber a quantia de volta. Estava dentro do supermercado, eles são responsáveis”, afirma.
A assistente de direção do Procon-SP, Adriana Cristina Pereira, explica que o consumidor pode reclamar. “É dever do estabelecimento garantir a segurança. Os supermercados têm sistema de câmeras até para isso. Devem prover a segurança do cliente, que acredita estar num lugar seguro.”
Caso o direito seja negado – a lei diz que ele deve ser ressarcido no valor exato –, Becchell deve procurar o Poder Judiciário e entrar com uma ação contra o supermercado.
“Há ainda a possibilidade de o consumidor pedir indenização por danos morais. Ele foi assaltado e ficou esperando o dinheiro de volta. Há uma dificuldade, porém, para provar esse tipo de constrangimento, apesar de ser legal”, diz Adriano.
Vítima
rede Dia manifestou-se tão vítima quanto o cliente. Em nota enviada à reportagem, os responsáveis declararam que “o problema é de segurança pública.”
Depois de levar dinheiro de Becchelli, o ladrão reuniu os clientes e os mandou para o fundo do mercado. “Enquanto isso, tirou mais R$ 487 de um dos caixas.” O caso aconteceu no último dia 19, às 18h30. Desde então, o consumidor pede uma posição da gerência.
“Fomos juntos à delegacia registrar boletim de ocorrência. Contei tudo o que aconteceu e eles ficaram de me dar uma posição sobre o meu prejuízo. Acho que tenho o direito de receber a quantia de volta. Estava dentro do supermercado, eles são responsáveis”, afirma.
A assistente de direção do Procon-SP, Adriana Cristina Pereira, explica que o consumidor pode reclamar. “É dever do estabelecimento garantir a segurança. Os supermercados têm sistema de câmeras até para isso. Devem prover a segurança do cliente, que acredita estar num lugar seguro.”
Caso o direito seja negado – a lei diz que ele deve ser ressarcido no valor exato –, Becchell deve procurar o Poder Judiciário e entrar com uma ação contra o supermercado.
“Há ainda a possibilidade de o consumidor pedir indenização por danos morais. Ele foi assaltado e ficou esperando o dinheiro de volta. Há uma dificuldade, porém, para provar esse tipo de constrangimento, apesar de ser legal”, diz Adriano.
Vítima
rede Dia manifestou-se tão vítima quanto o cliente. Em nota enviada à reportagem, os responsáveis declararam que “o problema é de segurança pública.”
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