DATA DA PUBLICAÇÃO 29/08/2007 | Turismo
Mercado de Belo Horizonte tem comida típica e prosa maneira
Pobre comerciante iludido, o que vê um corredor com gatos, porcos, papagaios e coelhos à venda, não longe do box onde um prato de feijão tropeiro para duas pessoas custa R$ 3, e acredita que o metro quadrado do Mercado Central belo-horizontino (www.mercadocentral.com.br) é barato.
Quase R$ 700 mil, ou R$ 15 mil o metro quadrado. Foi o que a dona de um ponto cujo comércio nem será aproveitado acaba de conseguir pela venda da sua lojinha.
Deve ser o preço da diversidade oferecida pelo mercado. É um local múltiplo, fascinante, deliciosamente insólito, que possui inclusive uma capela.
Tenda com bacalhau, garrafas de azeite, vinho, uísque e tequila, no mercado de Belo Horizonte.
Já o Bar do Mané Doido teria recebido esse nome por causa de um tomate atirado pelo dono na cabeça de um policial.
No Bar do Alemão e no Bar do Zé da Onça, um em frente ao outro, separados por um espaço de não mais de cinco metros, as cervejas são entregues abertas a passantes, que, constrangidos, invariavelmente acabam consumindo a bebida.
Há, pelo menos, outros dois pares de bares dispostos assim. No Bar da Tia e no Nosso Bar, apesar da pouca distância, os públicos são distintos --de um lado, o pessoal engravatado e, do outro, turmas com roupas menos formais.
Quatro cachaças
Na banca Santo Antônio, além de tequila, vinho e uísque vendem-se todos os tipos de tempero na escala do óbvio ao exótico --nessa ponta, cem gramas da pimenta da Costa, africana, custam R$ 40.
O Rei da Feijoada funciona há 34 anos (o mercado é de 1929), vende seus produtos a restaurantes de outros Estados e oferece aos clientes um folheto com uma receita de feijoada que inclui até mesmo "um abacaxi para cada oito pessoas".
O Comida di Buteco, afirma Eduardo Maia, acontece apenas em abril, e não antes, porque a população da cidade respeita muito a Quaresma. Mesmo assim, conta o dono do Rei da Feijoada, um padre havia acabado de passar em seu box para comprar quatro cachaças.
Por falar nelas, na banca do Ronaldo há centenas de tipos, e você pode aprender mais sobre cada uma com o próprio dono. Há ainda frutas, aquários, flores, panos, pratos, sinos (!), artigos para a pesca e, claro, muitos queijos --aliás, um corredor inteiro dedicado apenas a eles.
Quase R$ 700 mil, ou R$ 15 mil o metro quadrado. Foi o que a dona de um ponto cujo comércio nem será aproveitado acaba de conseguir pela venda da sua lojinha.
Deve ser o preço da diversidade oferecida pelo mercado. É um local múltiplo, fascinante, deliciosamente insólito, que possui inclusive uma capela.
Tenda com bacalhau, garrafas de azeite, vinho, uísque e tequila, no mercado de Belo Horizonte.
Já o Bar do Mané Doido teria recebido esse nome por causa de um tomate atirado pelo dono na cabeça de um policial.
No Bar do Alemão e no Bar do Zé da Onça, um em frente ao outro, separados por um espaço de não mais de cinco metros, as cervejas são entregues abertas a passantes, que, constrangidos, invariavelmente acabam consumindo a bebida.
Há, pelo menos, outros dois pares de bares dispostos assim. No Bar da Tia e no Nosso Bar, apesar da pouca distância, os públicos são distintos --de um lado, o pessoal engravatado e, do outro, turmas com roupas menos formais.
Quatro cachaças
Na banca Santo Antônio, além de tequila, vinho e uísque vendem-se todos os tipos de tempero na escala do óbvio ao exótico --nessa ponta, cem gramas da pimenta da Costa, africana, custam R$ 40.
O Rei da Feijoada funciona há 34 anos (o mercado é de 1929), vende seus produtos a restaurantes de outros Estados e oferece aos clientes um folheto com uma receita de feijoada que inclui até mesmo "um abacaxi para cada oito pessoas".
O Comida di Buteco, afirma Eduardo Maia, acontece apenas em abril, e não antes, porque a população da cidade respeita muito a Quaresma. Mesmo assim, conta o dono do Rei da Feijoada, um padre havia acabado de passar em seu box para comprar quatro cachaças.
Por falar nelas, na banca do Ronaldo há centenas de tipos, e você pode aprender mais sobre cada uma com o próprio dono. Há ainda frutas, aquários, flores, panos, pratos, sinos (!), artigos para a pesca e, claro, muitos queijos --aliás, um corredor inteiro dedicado apenas a eles.
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