DATA DA PUBLICAÇÃO 01/03/2012 | Educação
Mercadante quer incluir disciplina de ciências na Prova Brasil
O Ministério da Educação quer incluir a disciplina de ciências na Prova Brasil, que é a principal avaliação da educação básica. Atualmente, o exame analisa apenas o desempenho dos alunos em matemática e português.
A proposta foi anunciada na manhã desta quarta-feira pelo ministro Aloizio Mercadante, que participa de audiência pública na Comissão de Educação, Cultura e Esportes do Senado.
A Prova Brasil é aplicada a cada dois anos para alunos da 5ª à 9ª série. Esse exame é um dos principais componentes para a formação do Ideb (Índice de Desenvolvimento da Educação Básica), que analisa a qualidade de escolas, estados e municípios.
Mercadante, no entanto, não deu detalhes sobre a inclusão da nova disciplina na Prova Brasil. O ministro não informou, por exemplo, se a disciplina de ciências já estará no próximo exame, que será realizado em 2013.
O ministro disse que um "foco prioritário" de sua gestão será assegurar o avanço no Ideb. "Nos anos finais, ainda estamos com uma defasagem importante".
Para tentar corrigir essas falhas, o ministro disse que vai anunciar um programa de bolsas no exterior para professores que tiverem sucesso na alfabetização dos alunos ou contribuírem para melhorar o desempenho no Ideb.
O programa será chamado de Escola Sem Fronteira e será no modelo do Ciências Sem Fronteiras, que oferece bolsas em universidades de ponta no exterior para alunos com bom desempenho.
"Os professores com melhor desempenho na alfabetização e Ideb terão acesso a um programa de pós-graduação e estágio no exterior, para que possam ser aperfeiçoar", disse o ministro. "Ele pode ser uma liderança regional sobre práticas pedagógicas inovadoras", completou.
Enem
Sobre o Enem (Exame Nacional do Ensino Médio), o ministro reforçou que o primeiro passo para a melhoria do exame é aumentar o banco nacional de itens, de onde são retiradas as questões da prova.
Mercadante disse que 24 universidades federais estão trabalhando online para alimentar o banco de questões.
Atualmente o banco de questões do Enem tem atualmente 6 mil questões. O próprio ministro reconheceu em outras ocasiões que são necessárias 50 mil.
Mercadante não deu detalhes sobre mudanças na correção da redação. Em entrevista à Folha neste mês, o ministro afirmou que haveria uma "mudança no modelo" de correção dessa prova.
Assim como seu antecessor, Fernando Haddad, o atual ministro reforçou o caráter "republicano" do Enem, que permite uma avaliação mais "democrática" para o ingresso no ensino superior, no ProUni e no programa Ciências Sem Fronteiras.
Mercadante também repetiu Haddad ao dizer que os problemas no Enem são resultados de seu próprio sucesso. "O MEC não tem culpa de o Brasil ser um país tão grande e tão diverso. Houve avanço logístico, mas sempre será um risco logístico", disse.
A proposta foi anunciada na manhã desta quarta-feira pelo ministro Aloizio Mercadante, que participa de audiência pública na Comissão de Educação, Cultura e Esportes do Senado.
A Prova Brasil é aplicada a cada dois anos para alunos da 5ª à 9ª série. Esse exame é um dos principais componentes para a formação do Ideb (Índice de Desenvolvimento da Educação Básica), que analisa a qualidade de escolas, estados e municípios.
Mercadante, no entanto, não deu detalhes sobre a inclusão da nova disciplina na Prova Brasil. O ministro não informou, por exemplo, se a disciplina de ciências já estará no próximo exame, que será realizado em 2013.
O ministro disse que um "foco prioritário" de sua gestão será assegurar o avanço no Ideb. "Nos anos finais, ainda estamos com uma defasagem importante".
Para tentar corrigir essas falhas, o ministro disse que vai anunciar um programa de bolsas no exterior para professores que tiverem sucesso na alfabetização dos alunos ou contribuírem para melhorar o desempenho no Ideb.
O programa será chamado de Escola Sem Fronteira e será no modelo do Ciências Sem Fronteiras, que oferece bolsas em universidades de ponta no exterior para alunos com bom desempenho.
"Os professores com melhor desempenho na alfabetização e Ideb terão acesso a um programa de pós-graduação e estágio no exterior, para que possam ser aperfeiçoar", disse o ministro. "Ele pode ser uma liderança regional sobre práticas pedagógicas inovadoras", completou.
Enem
Sobre o Enem (Exame Nacional do Ensino Médio), o ministro reforçou que o primeiro passo para a melhoria do exame é aumentar o banco nacional de itens, de onde são retiradas as questões da prova.
Mercadante disse que 24 universidades federais estão trabalhando online para alimentar o banco de questões.
Atualmente o banco de questões do Enem tem atualmente 6 mil questões. O próprio ministro reconheceu em outras ocasiões que são necessárias 50 mil.
Mercadante não deu detalhes sobre mudanças na correção da redação. Em entrevista à Folha neste mês, o ministro afirmou que haveria uma "mudança no modelo" de correção dessa prova.
Assim como seu antecessor, Fernando Haddad, o atual ministro reforçou o caráter "republicano" do Enem, que permite uma avaliação mais "democrática" para o ingresso no ensino superior, no ProUni e no programa Ciências Sem Fronteiras.
Mercadante também repetiu Haddad ao dizer que os problemas no Enem são resultados de seu próprio sucesso. "O MEC não tem culpa de o Brasil ser um país tão grande e tão diverso. Houve avanço logístico, mas sempre será um risco logístico", disse.
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