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DATA DA PUBLICAÇÃO 12/08/2010 | Política
Mercadante defende redução de tarifa de pedágios em seis meses
O candidato ao governo de São Paulo, Aloizio Mercadante (PT), aproveitou sua agenda de campanha na manhã desta quarta-feira (11/08) para reforçar que a sua principal proposta é a redução das tarifas de pedágios praticadas nas estradas paulistas. Durante caminhada e comício realizados em Diadema, o candidato disse que, se eleito, pretende renegociar os contratos vigentes e discutir a redução de custos com as concessionárias nos primeiros seis meses do próximo governo. “Eu vou ser o governador que vai acabar com o abuso dos pedágios em São Paulo. Todo contrato tem uma cláusula de equilíbrio financeiro, e podemos usar essa cláusula a favor da população”, afirmou, observando que o aumento da venda e fluxo de veículos pode ser usado como argumento para se reduzir as taxas.

Mercadante comparou o modelo de contrato (concessões onerosas) das rodovias estaduais com a gestão das estradas federais, e disse que a diferença de valores chega a ser sete vezes mais caro no Estado. “Alguns contratos (governo estadual) têm taxa de retorno de 20% a 27%. O governo Lula fez totalmente diferente, (nos pedágios federais) não ganha quem pagar mais imposto, ganha a licitação quem oferecer menor tarifa ao consumidor”, ponderou. E apontou que uma das primeiras medidas a serem adotadas é a cobrança pelo quilômetro rodado, em vez de o motorista pagar pelo trajeto completo, embora eventualmente utilize parte do traçado.

O ex-governador Geraldo Alckmin (PSDB), que disputa novamente o Palácio dos Bandeirantes, disse à reportagem do ABCD MAIOR em matéria publicada no dia 27 de julho, que não prevê grandes mudanças nas concessões. O tucano observou que investimentos de R$ 11 bilhões empregados nos últimos 12 anos pelas concessionárias resultaram em uma economia de R$ 23 bilhões aos cofres públicos, e defendeu. “O pedágio é uma questão de justiça, paga quem usa a estrada, liberando o governo para investimentos sociais”. Indagado sobre a necessidade de redução das tarifas, disse que pretende rever casos específicos.

Já o petista mantém o tom elevado nas críticas. Mercadante disse que o governo estadual pretende antecipar, para este ano, uma receita prevista para ser paga pelas concessionárias de R$ 1,3 bilhão. E, para isso, o atual governo Alberto Goldman (PSDB), estaria negociando o pagamento de R$ 900 milhões antecipado, a gerar uma “perda” de arrecadação de aproximadamente R$ 400 milhões aos cofres públicos. “Eu quero dizer que é fundamental que o Ministério Público se posicione para impedir que se faça essa manobra no final de governo, que vai prejudicar o futuro governador”, exclamou o petista.

Concentração - A carreata em Diadema pró-Mercadante contou com o apoio de candidatos a deputado federal e estadual pelo PT e por partidos coligados da Região. Eles se encarregaram de levar os tradicionais militantes, que empunhavam bandeiras e banners dos candidatos. O petista usou um caminhão de som com dois palanques montados na praça Castelo Branco, na região central da cidade, onde há forte concentração do comércio. Estava com seu vice, Antonio Clóvis Ferraz, o Coca Ferraz (PDT), a ex-prefeita e candidata ao Senado, Marta Suplicy (PT) e o ex-prefeito de Diadema, José de Filippi Júnior (PT), que busca vaga na Câmara dos Deputados. Num palanque ao lado, se aglomeraram os postulantes à Assembleia. Carlos Grana e Donisete Braga, ambos do PT, também caminharam com Mercadante. Depois de discursar por cerca de 15 minutos, Mercadante caminhou e cumprimentou os eleitores nas lojas.

Ervas medicinais - Em vez de os candidatos optarem pela tradicional parada em padarias e lanchonetes para fazerem uma boquinha durante a caminhada, Aloizio Mercadante preferiu ervas medicinais. O petista parou diante de uma barraca de produtos naturais, e ali recebeu de presente um saco de “cascas de árvore e folhagens”. Disse que sua mãe é professora de yoga e adepta da medicina alternativa com base em ervas medicinais, cuja tradição é seguida por sua esposa e filhos.“Estamos comendo muito pastel, muita gordura, e eu acho que a ervinha dele (comerciante) vai nos fazer bem”, brincou.

Por Rodrigo Bruder - ABCD Maior
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