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DATA DA PUBLICAÇÃO 25/05/2010 | Informática
Mensagens no Twitter podiam ser lidas mesmo depois de apagadas
O G1 entrou em contato com o Twitter para verificar a existência de um problema na função de apagar postagens. Se o tweet havia sido respondido por algum usuário, ainda era possível acessá-lo pelo link contido na resposta. O serviço de microblog confirmou que o comportamento é um bug (erro), mas um comunicado detalhado não foi enviado, mesmo depois de solicitado. O problema foi corrigido.

Outras notícias deste resumo: Microsoft alerta para falha grave no sistema de vídeo do Windows 7; Para tribunal alemão, proteger Wi-Fi é obrigação do usuário.

>>> Bug no Twitter permite ver mensagens deletadas que foram respondidas

O G1 apurou que pelo menos parte das mensagens respondidas no Twitter ficam disponíveis mesmo depois de removidas pelo usuário que as originou. O ‘tweet’ pode ser lido por meio da página do usuário que respondeu a mensagem, clicando no link “in reply to ...”. O Twitter foi comunicado e respondeu que o problema era um bug (falha acidental). Não foi enviada, porém, uma resposta oficial e detalhada abordando as questões levantadas pelo G1, como por exemplo por que os tweets ainda ficavam disponíveis.

O erro tira do usuário o aparente controle sobre as mensagens no serviço de microblog. O botão “delete”, no caso de mensagens respondidas, não torna o conteúdo apagado indisponível. Ele apenas precisa ser acessado por outras vias e, se o usuário que respondeu não tiver com os posts configurados como particulares, o tweet ainda pode cair nas páginas de mecanismos de busca.

O relato do G1 foi registrado no Twitter sob o ticket #999483 nesta quinta-feira (20).

É mais um exemplo de como o armazenamento de informação na “nuvem” da internet retira o controle sobre a mensagem do emissor. Não é possível saber quando algo realmente deixou de estar disponível ou armazenado. O “delete” pode meramente ocultar as informações ao invés de apagá-las.

Problemas semelhantes já aconteceram no Facebook. O Gmail, do Google, foi muito criticado por não eliminar todas as cópias de uma mensagem quando ela era removida. A empresa se defendeu afirmando que era uma prática necessária para backups (cópia de segurança).

>>> Microsoft alerta para falha grave no sistema de vídeo do Windows 7 64 bit

Uma brecha ainda sem correção no Windows 7 pode permitir que a visualização de um arquivo de imagem faça o sistema reiniciar ou até seja capaz de instalar um vírus no sistema, segundo um alerta da Microsoft publicado na terça-feira (18).

O problema está no Canonical Display Driver (CDD), um dos componentes do Windows que interage com o sistema de vídeo. A falha já foi divulgada na web, mas ainda não há registros de que ela tenha sido explorada.

Apenas os Windows 7 e 2008 na versões 64 bit são vulneráveis. Windows XP, Vista e 2003 não sofrem do problema. O Windows 7 para sistemas 32 bit também está livre da brecha.

A Microsoft lança atualizações de segurança uma vez por mês, na segunda terça-feira útil do mês. A próxima data é no dia 8 de junho. Se ataques não ocorrerem, é bem provável que a correção para essa falha chegue somente nesse dia. Caso contrário, há a possibilidade de uma atualização “emergencial”.

>>> Para tribunal alemão, proteger Wi-Fi é obrigação do usuário

Uma decisão da justiça alemã dá uma responsabilidade a mais para quem mantém uma rede sem fio. O tribunal entendeu que usuários têm a obrigação de proteger a rede. Quem não o fizer, pode ser multado em 100 euros (cerca de R$ 250) se a conexão for usada para um fim ilegal, como o download de uma música protegida por direitos autorais.

O tribunal decidiu não responsabilizar o usuário que tiver a rede desprotegida pela infração cometida, limitando-se a multar. A decisão quanto à obrigação, no entanto, foi clara. Para a justiça alemã, “usuários particulares são obrigados a checar se suas conexões sem fio estão protegidas adequadamente”.

“Adequadamente” seria configurar a proteção assim que o equipamento for instalado. Pela decisão do tribunal, os alemães não devem ser obrigados a verificar constantemente a existência de atualizações para aperfeiçoar a segurança do equipamento.

A decisão faz parte de um processo iniciado por um músico contra um usuário que teria feito download de suas produções. O internauta conseguiu provar que estava viajando nos dias em que as infrações ocorreram. Mas o tribunal entendeu que ele teve alguma responsabilidade por não tomar os devidos cuidados com a segurança do equipamento.

É claro que a decisão não vale para o Brasil. Por aqui, não há nenhum precedente parecido até o momento. A coluna Segurança para o PC já explicou como configurar e usar Wi-Fi com segurança.

*Altieres Rohr é especialista em segurança de computadores e, nesta coluna, vai responder dúvidas, explicar conceitos e dar dicas e esclarecimentos sobre antivírus, firewalls, crimes virtuais, proteção de dados e outros. Ele criou e edita o Linha Defensiva, site e fórum de segurança que oferece um serviço gratuito de remoção de pragas digitais, entre outras atividades. Na coluna “Segurança para o PC”, o especialista também vai tirar dúvidas deixadas pelos leitores na seção de comentários. Acompanhe também o Twitter da coluna, na página http://twitter.com/g1seguranca.

Por Altieres Rohr - Especial para o G1*
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