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DATA DA PUBLICAÇÃO 08/08/2007 | Cidade
Menino morto ficou 4 dias em cativeiro
O menino Kaio Chagas dos Santos, 6 anos, encontrado morto anteontem no bairro Sertãozinho, em Mauá, ficou pelo menos quatro dias em cativeiro antes de ser executado com uma pedrada na cabeça. Essa é uma das conclusões da perícia realizada pelo IC (Instituto de Criminalística).

“Segundo exames, a execução ocorreu no máximo três dias antes de o corpo ser encontrado. Como o garoto estava desaparecido havia sete dias, provavelmente ele ficou isolado quatro dias em algum lugar sem receber qualquer tipo de violência física”, afirmou o perito responsável pelo caso, Nelson Machado.

O corpo não tinha marcas de cordas nem de outro tipo de amarras. O que indica que não houve força contra a criança. O menino vestia as mesmas roupas de quando foi visto pela última vez pela família: uma calça de moleton azul e uma blusa vermelha.

Conhecido
“Os trajes não estavam sujos, sugerindo que ele não ficou se deslocando de um lugar para outro e nem se debatendo. Tudo indica que o autor do crime conhecia a vítima”, disse o perito.

Exames atestaram que não houve violência sexual. Falta a conclusão de exame toxicológico e de sangue para verificar se o garoto ingeriu alguma substância dopante.

A perícia também confirmou que o traumatismo craniano foi provocado pela pedra achada ao lado do corpo no matagal. Provavelmente, Kaio foi morto em outro local e seu corpo jogado em Sertãozinho.

Vingança
A polícia trabalha com a hipótese de vingança pessoal contra algum parente do garoto. Ontem, prestaram depoimento cinco pessoas que moram perto da família do menino, na Vila Assis Brasil.

O pai de Kaio, Generino Chagas dos Santos, disse à polícia que há quatro anos brigou com um homem que morava no bairro. Segundo ele, sua mulher queixava-se freqüentemente de ser assediada pelo rapaz. Isso teria desencadeado uma briga entre o pai de Kaio e o suposto homem. Após se agredirem, o homem teria prometido vingança a Generino.

Outra possibilidade seria uma dívida que a avó de Kaio tem. Ela comprou um barraco e pagou apenas parte do valor acertado com o vendedor.

=> 500 pessoas acompanham enterro no Vale dos Pinheirais

Cerca de 500 pessoas acompanharam o velório e o enterro do menino Kaio ontem à tarde no Cemitério Vale dos Pinheirais, no Jardim Primavera, em Mauá. O clima era de comoção,

A mãe de Kaio, a dona de casa Tatiane Cordeiro dos Santos, 24 anos, não suportou a dor de ver o filho dentro do caixão e teve de ser atendida por uma ambulância.

O único parente que quis falar com a reportagem foi um tio de Kaio, Cícero dos Santos, 29 anos. “Quero agradecer a todas as pessoas que compartilharam a nossa dor e vieram dar o último adeus a Kaio.”

Soltaram fogos de artifício como homenagem e o menino foi enterrado com a bandeira e uma camisa do Palmeiras, seu time de coração. “Agora só queremos justiça! O assassino tem de ser preso”, falou o tio.

Por Luciano Cavenagui - Diário do Grande ABC / Foto: Nário Barbosa
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