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DATA DA PUBLICAÇÃO 12/09/2013 | Cidade
Memórias da comunidade viram exposição em Mauá e Santo André
Memórias da comunidade viram exposição em Mauá e Santo André Em exposição, história do polo petroquímico é contada pelo ponto de vista dos moradores do entorno. Foto: Adonis Guerra
Em exposição, história do polo petroquímico é contada pelo ponto de vista dos moradores do entorno. Foto: Adonis Guerra
Mostra itinerante traz histórias dos moradores e a relação de desenvolvimento dos bairros com o polo petroquímico

Garis, benzedeiras, donas de casas, arquitetos e cabeleireiros. Foi com base nas perspectivas e nas histórias de vida de 24 moradores dos bairros Parque Capuava, em Santo André, e Silvia Maria e Sônia Maria, em Mauá, que a Braskem, em parceria com o Museu da Pessoa, reuniu depoimentos que narram a presença do polo petroquímico no desenvolvimento das comunidades do entorno. O resultado se transformou na mostra itinerante Polo Petroquímico do Grande ABC: Histórias que se Cruzam, inaugurada nesta quarta-feira (11/09), durante a abertura do 12º Congresso de História do ABCD, no Teatro Municipal de Mauá.

O gerente institucional da Braskem, Flavio Chantre, explicou que a ideia surgiu em 2012, quando o polo petroquímico do ABCD completou 40 anos. A empresa queria contar a trajetória do lugar por um ponto de vista diferente. “Percebemos que não existiria polo sem a comunidade e a comunidade não existiria sem o polo, que traz emprego, renda e tributos para a região”, observou. A exposição, que segue até o dia 22 em Mauá e depois poderá ser conferida no Teatro Municipal de Santo André, traz vídeos, fotos e textos.

Para organizar a iniciativa, o Museu da Pessoa levou cerca de seis meses entre a pesquisa da história dos bairros, a localização das pessoas que pudessem contribuir com relatos e a gravação dos depoimentos. Todo processo envolveu o trabalho de 20 profissionais. “Com esse projeto nos foi permitido fazer o que mais gostamos de fazer, que é ouvir a história do outro e fazer disso um processo democrático para a construção da memória coletiva”, destacou a diretora do Museu da Pessoa, Márcia Ruiz.

Histórias que se cruzam - O aposentado Nivio Roque, 72 anos, é um dos 24 entrevistados da exposição. A história de vida dele está diretamente ligada com o polo petroquímico do ABCD, lugar em que trabalhou por 38 anos. “Entrei em 1971, um ano antes das produções serem iniciadas. Vi todo o surgimento e crescimento do polo, assim como da comunidade do entorno”, comentou.

No início, Roque lembra que as indústrias e moradores viviam isolados. “Toda semana, alguma indústria do polo acionava o alarme de incêndio para treinamento, e a impressão da comunidade era que tínhamos constantes acidentes”, recordou. A situação mudou quando o polo começou a organizar visitas monitoradas para os moradores entenderem o funcionamento das indústrias.

Uma importante parte da história do polo também se cruza com a trajetória do atual prefeito de Mauá, Donisete Braga. O chefe do Executivo lembrou que em 2001, quando era deputado estadual, houve discussão na Assembleia Legislativa para aprovar projeto de lei que derrubaria lei estadual de 1978 que impedia o crescimento do polo petroquímico. “Naquela época, o polo ia embora para a Bahia ou para o Rio Grande do Sul, mas conseguimos que ficasse em Mauá e expandisse. Hoje o polo representa 60% do orçamento da cidade”, finalizou

Por Claudia Mayara - ABCD Maior
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