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DATA DA PUBLICAÇÃO 16/10/2014 | Educação
Medo do ebola faz escolas suspenderem aulas nos EUA
Escolas no Texas e Ohio anunciaram fechamento nesta quinta.

Estudantes e professores dos locais viajaram com enfermeira infectada.


Escolas dos estados do Texas e Ohio, nos Estados Unidos, anunciaram que irão ficar fechadas nesta quinta-feira (16) após ser informado que alguns estudantes e funcionários das instituições estavam no mesmo voo que a enfermeira Amber Vinson, diagnosticada com ebola.

Amber viajou de Cleveland para Dallas na segunda-feira (13). Ela começou a apresentar os sintomas da doença no dia seguinte. No total, 132 passageiros estavam a bordo. Todos foram convocados pelas autoridades americanas e são monitorados.

Segundo o jornal “New York Daily News”, três escolas do distrito de Belton, no centro do Texas, e alguns ônibus serão desinfetados após a descoberta de que dois estudantes estavam no mesmo voo que a enfermeira.

Os estudantes ficarão em casa pelos próximos 21 dias, tempo máximo de incubação da doença.

Duas escolas na região de Cleveland, em Ohio, também ficarão fechadas nesta quinta após a descoberta de que uma professora pode ter estado no mesmo avião.

Riscos
A enfermeira foi contaminada após tratar de um liberiano com ebola no Texas. Segundo o diretor do Centro de Controle e Prevenção de Doenças dos EUA, Tom Frieden, os funcionários envolvidos no tratamento de Duncan podiam viajar, mas não em aeronaves comerciais, junto com outros passageiros.

“Embora ela não reportasse sintomas e não alcançasse o limite de febre de 100,4 graus Farenheit (38 graus centígrados), ela informou que mediu sua temperatura e era de 99,5 graus Farenheits (37,5 centígrados)”, disse Frieden, o que significa que ela tinha a temperatura ligeiramente elevada.

Segundo Frieden, no entanto, o risco de que outras pessoas no avião tenham sido expostas ao ebola é "extremamente baixo", já que Amber não vomitava e não sangrava.

Os CDC destacaram que novas medidas estão sendo adotadas para aumentar o nível de preparação nos hospitais, incluindo o envio a Dallas de especialistas que conseguiram controlar focos de ebola na África nas últimas duas décadas.

O organismo afirmou que pretende melhorar os procedimentos para proteger os trabalhadores da área de saúde no Hospital Presbiteriano de Dallas e que os funcionários deste e de outros centros médicos receberão mais treinamento para tratar com a doença.

Infecção
O caso é o segundo de transmissão da doença dentro dos Estados Unidos. Nina Pham, uma enfermeira também do Texas, foi o primeiro caso. Ela está internada em uma área de isolamento do hospital onde trabalha.

Nina, de 26 anos, contaminou-se com o vírus como membro da equipe que tratou do liberiano Thomas Eric Duncan.

Duncan tinha viajado da Libéria para o Texas em setembro e começou a apresentar os sintomas do ebola dias depois de sua chegada. Ele morreu na semana passada.

Nina recebeu plasma retirado do sangue de um médico que se curou da doença. A transfusão de plasma, contendo anticorpos para o vírus do ebola, ocorreu na tarde desta segunda.

Ele veio de Kent Brantly, o médico do Texas que sobreviveu ao ebola. Brantly contraiu a doença quando trabalhava como voluntário em um grupo missionário também na Libéria.

O diretor dos Centros de Prevenção e Controle de Doenças dos EUA (CDC), Thomas Frieden, disse que a agência vai ampliar o treinamento dos profissionais do sistema de saúde dos EUA.

Segundo ele, 76 pessoas que podem ter tido contato com Duncan após sua internação estão sendo monitoradas.

Segundo Frieden, "apenas uma única pessoa" teve contato com Nina enquanto ela poderia transmitir a doença. O diretor dos CDC disse também que ainda não sabe como a enfermeira contraiu a doença em uma unidade hospitalar de isolamento.

Duncan foi o primeiro paciente a ser diagnosticado com ebola nos Estados Unidos, mas ele contraiu a infecção em seu país natal, a Libéria. O caso desta profissional de saúde foi o primeiro em que a transmissão da doença ocorreu em território americano.

Por G1, em São Paulo
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