DATA DA PUBLICAÇÃO 15/12/2007 | Esportes
Medo de tragédia tira o Azulão de casa
O São Caetano não quer ver em seu estádio as cenas ocorridas no mês passado na Fonte Nova, em Salvador, quando a arquibancada desabou e matou sete torcedores do Bahia. Temendo uma tragédia, a diretoria preferiu se antecipar. Não confiou no prazo dado pela Prefeitura para a reforma do Anacleto Campanella e resolveu transferir sua estréia em casa, contra o Corinthians, no dia 20 de janeiro, para Mogi Mirim.
Recentemente, os vereadores da cidade pediram a interdição do estádio usado pelo Azulão, que está parcialmente interditado. A Prefeitura se comprometeu a fazer as reformas, principalmente a troca das arquibancadas de madeira pelas de ferro. Os trabalhos começaram nesta semana e a previsão de término dada pela Secretaria de Obras é até o início do Campeonato Paulista.
O presidente do clube, Nairo Ferreira de Souza, esteve no local e não gostou do que viu. “Isso vai longe (as reformas). Conversei com o engenheiro contratado, que disse que faria o máximo possível para aprontar o estádio. Mas não posso trabalhar com hipóteses num jogo como este contra o Corinthians”, contou, antes de enfatizar que “a segurança do torcedor está acima de tudo. Não correremos riscos. Por isso, vamos para Mogi jogar com o Corinthians.”
O São Caetano foi atendido pela FPF (Federação Paulista de Futebol). Antes de Mogi, o clube tentou o Bruno Daniel, o Palestra Itália e o Pacaembu, todos com problemas.
Interdição - O Campanella está parcialmente interditado desde o início do ano. Como jogou com equipes sem torcida, pôde atuar normalmente na Série B.
Sua capacidade total é de 19.425 torcedores. Atualmente, pode receber 12 mil pessoas. O Gaeco (grupo do Ministério Público de São Paulo que combate o crime organizado) já investiga problemas de licitação nas obras do estádio, assim como a ausência de projetos de engenharia.
Com tantos problemas, a estréia do Azulão em casa no Paulistão está prevista para o dia 30, contra o Noroeste. “Sem segurança e o aval da PM e dos bombeiros, não jogamos”, finalizou Nairo.
Recentemente, os vereadores da cidade pediram a interdição do estádio usado pelo Azulão, que está parcialmente interditado. A Prefeitura se comprometeu a fazer as reformas, principalmente a troca das arquibancadas de madeira pelas de ferro. Os trabalhos começaram nesta semana e a previsão de término dada pela Secretaria de Obras é até o início do Campeonato Paulista.
O presidente do clube, Nairo Ferreira de Souza, esteve no local e não gostou do que viu. “Isso vai longe (as reformas). Conversei com o engenheiro contratado, que disse que faria o máximo possível para aprontar o estádio. Mas não posso trabalhar com hipóteses num jogo como este contra o Corinthians”, contou, antes de enfatizar que “a segurança do torcedor está acima de tudo. Não correremos riscos. Por isso, vamos para Mogi jogar com o Corinthians.”
O São Caetano foi atendido pela FPF (Federação Paulista de Futebol). Antes de Mogi, o clube tentou o Bruno Daniel, o Palestra Itália e o Pacaembu, todos com problemas.
Interdição - O Campanella está parcialmente interditado desde o início do ano. Como jogou com equipes sem torcida, pôde atuar normalmente na Série B.
Sua capacidade total é de 19.425 torcedores. Atualmente, pode receber 12 mil pessoas. O Gaeco (grupo do Ministério Público de São Paulo que combate o crime organizado) já investiga problemas de licitação nas obras do estádio, assim como a ausência de projetos de engenharia.
Com tantos problemas, a estréia do Azulão em casa no Paulistão está prevista para o dia 30, contra o Noroeste. “Sem segurança e o aval da PM e dos bombeiros, não jogamos”, finalizou Nairo.
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