DATA DA PUBLICAÇÃO 03/08/2012 | Cultura
Medo da paternidade é tônica da atuação de Santoro em comédia
O sucesso de "Simplesmente Amor", de 2003, fez mal ao cinema. O diretor e roteirista Richard Curtis mostrou que um filme com diversas histórias paralelas e dezenas de astros não precisava ter um roteiro escrito por Robert Altman ("O Jogador") para atrair multidões. E Hollywood acreditou.
De lá para cá, todo ano uma comédia romântica é lançada nesse formato. A bola da vez é "O Que Esperar Quando Você Está Esperando", sobre casais "grávidos".
O brasileiro Rodrigo Santoro é a ovelha negra do longa: ele faz um sujeito de seus 30 e poucos anos que precisa lidar com o desejo da mulher (Jennifer Lopez) por adotar um bebê.
"Fiquei impressionado com a resposta que recebi do personagem nas pré-estreias pela Europa. Vários homens se aproximaram e disseram que se identificaram com Alex", relata.
Santoro conta que viver um compositor de jingles, que não sabe se quer ser pai não, mudou o seu próprio desejo de ter filho. "Sempre quis, mas tem de acontecer naturalmente, encontrar a pessoa certa. É muita responsabilidade", confessa o brasileiro, que não descartaria a adoção.
"Não sou avesso à ideia. Mas tenho vontade de ter um filho e construir uma família."
Apesar da seriedade do assunto, o estilo de filme não proporciona pressão para um ator. O orçamento gira em torno dos US$ 40 milhões (R$ 80 milhões) e o retorno é dividido pelos protagonistas.
No caso de Santoro, ele ainda passa boa parte do tempo acompanhado de vários comediantes como Chris Rock, Thomas Lennon ("Reno 911"), Rob Huebel ("Human Giant") e Amir Talai ("Modern Family").
"Eu conhecia Chris Rock, mas não sabia quem eram os outros. De repente, eu falava algo e Chris Rock tirava onda. Depois, Thomas falava outra bobagem. O diretor gritava 'corta', mas ninguém parava", lembra o brasileiro.
Mudança
Apesar de não poder entrar no ritmo das piadas por ser o único personagem sem filhos ("Eu não podia fazer muita graça"), Santoro fala que a experiência serviu para mostrar como Hollywood mudou ao encarar o seu trabalho.
"Quando recebi o roteiro, a primeira coisa que fiz foi procurar o personagem latino chamado Raul ou José", brinca ele. "Mas não encontrei nenhum estereótipo. Bem diferente de quando eu comecei, em 2003."
O momento é mesmo diferente para o carioca. Após boatos de que outro ator assumiria o papel do imperador (e vilão) Xerxes na sequência de "300" (2006), Santoro convenceu os produtores a retornar ao personagem. "Vou poder terminar a jornada que comecei", conta Santoro, que acabou de filmar "300: Battle of Artemisia" na Bulgária.
"A ideia é mostrar o lado mais humano de Xerxes."
De lá para cá, todo ano uma comédia romântica é lançada nesse formato. A bola da vez é "O Que Esperar Quando Você Está Esperando", sobre casais "grávidos".
O brasileiro Rodrigo Santoro é a ovelha negra do longa: ele faz um sujeito de seus 30 e poucos anos que precisa lidar com o desejo da mulher (Jennifer Lopez) por adotar um bebê.
"Fiquei impressionado com a resposta que recebi do personagem nas pré-estreias pela Europa. Vários homens se aproximaram e disseram que se identificaram com Alex", relata.
Santoro conta que viver um compositor de jingles, que não sabe se quer ser pai não, mudou o seu próprio desejo de ter filho. "Sempre quis, mas tem de acontecer naturalmente, encontrar a pessoa certa. É muita responsabilidade", confessa o brasileiro, que não descartaria a adoção.
"Não sou avesso à ideia. Mas tenho vontade de ter um filho e construir uma família."
Apesar da seriedade do assunto, o estilo de filme não proporciona pressão para um ator. O orçamento gira em torno dos US$ 40 milhões (R$ 80 milhões) e o retorno é dividido pelos protagonistas.
No caso de Santoro, ele ainda passa boa parte do tempo acompanhado de vários comediantes como Chris Rock, Thomas Lennon ("Reno 911"), Rob Huebel ("Human Giant") e Amir Talai ("Modern Family").
"Eu conhecia Chris Rock, mas não sabia quem eram os outros. De repente, eu falava algo e Chris Rock tirava onda. Depois, Thomas falava outra bobagem. O diretor gritava 'corta', mas ninguém parava", lembra o brasileiro.
Mudança
Apesar de não poder entrar no ritmo das piadas por ser o único personagem sem filhos ("Eu não podia fazer muita graça"), Santoro fala que a experiência serviu para mostrar como Hollywood mudou ao encarar o seu trabalho.
"Quando recebi o roteiro, a primeira coisa que fiz foi procurar o personagem latino chamado Raul ou José", brinca ele. "Mas não encontrei nenhum estereótipo. Bem diferente de quando eu comecei, em 2003."
O momento é mesmo diferente para o carioca. Após boatos de que outro ator assumiria o papel do imperador (e vilão) Xerxes na sequência de "300" (2006), Santoro convenceu os produtores a retornar ao personagem. "Vou poder terminar a jornada que comecei", conta Santoro, que acabou de filmar "300: Battle of Artemisia" na Bulgária.
"A ideia é mostrar o lado mais humano de Xerxes."
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