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DATA DA PUBLICAÇÃO 18/09/2010 | Esportes
Medida provisória torna governo coordenador de plano nacional de esporte, voltado à Rio-16
O presidente Lula assina, na segunda-feira, em Brasília, medida provisória que faz, pela primeira vez na história, o governo federal transcender papel de mero financiador do esporte. A partir de então, terá poder de decisão, ou de quase intervenção.

"O Estado deixa de ser apenas um provedor e agora planejará junto com o COB e confederações o ciclo olímpico. A atuação do Estado vinha sendo muito tímida", argumenta o ministro do Esporte, Orlando Silva Junior.

O ministro nega que as confederações perderão autonomia. Mas o planejamento do governo mostra pontos de ingerência, sobretudo no que se refere à liberação e à utilização de verbas estatais.

Técnicos do ministério, que anteriormente se especializavam em programas da pasta, agora foram divididos por esportes. A ideia é que acompanhem o dia a dia das modalidades e atuem.

Eles serão incentivados a dar sugestões que, ao menos no seu entender, possam ajudar a modalidade. A ideia será, então, discutida por COB, ministério e confederação.

Atletas também já sentirão mudanças. Foi definido que os próximos inscritos no programa Bolsa Atleta terão de aceitar, ao assinar o contrato, ser submetidos a testes antidoping, inclusive quando estiverem fora de competição.

As confederações que assinarem o "contrato de gestão" proposto na medida provisória concordam em discutir com o governo federal as suas estratégias. O Comitê Olímpico Brasileiro e seu par paraolímpico participarão.

O governo federal costura um plano nacional do esporte e pretende coordenar ações que envolverão COB, CPB e confederações, municípios, Estados e investimentos estatais e emendas parlamentares. Faz parte o direcionamento de programas da própria pasta, como o educacional Segundo Tempo, que poderia ser usado na base.

Com municípios e Estados, o governo federal busca parcerias para construir uma rede nacional de treinamento e "cidades esportivas".

São Bernardo do Campo (SP), onde já houve acerto com o handebol, modalidade de tradição naquele município, é citada como modelo.

O ministério entra com a implantação do centro, e a cidade, com sua manutenção.

"Há dois casos que podem ser 'cidades esportivas'. A que já tem vocação para receber determinado esporte ou aquela que se mostra disposta a receber uma modalidade", diz Marco Aurélio Klein, do Ministério do Esporte.

"Quando um deputado pedir ao ministério um ginásio que muitas vezes fica sem utilidade, vamos ver se faz sentido ele ser erguido naquele município", argumenta Ricardo Leyser Gonçalves, secretário de Alto Rendimento do Ministério do Esporte.

Por Eduardo Ohata - Folha Online, Enviado Especial a Brasília
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