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DATA DA PUBLICAÇÃO 07/03/2014 | Cidade
Médicos residentes começam a atuar no Nardini
Médicos residentes começam a atuar no Nardini Prefeito elogia iniciativa de viabilizar o Nardini como Hospital-Escola. Crédito: Roberto Mourão/PMM
Prefeito elogia iniciativa de viabilizar o Nardini como Hospital-Escola. Crédito: Roberto Mourão/PMM
Aula inaugural do curso, promovido de forma inédita na cidade, foi realizada nesta quinta-feira (6), para 13 inscritos

A Aula Inaugural da Residência Médica para 13 profissionais recém-formados foi ministrada nesta quinta-feira (6), no auditório do Hospital de Clínicas Dr. Radamés Nardini. Os profissionais entraram no Programa Hospital-Escola, implantado pela Secretaria de Saúde, em que aperfeiçoarão suas funções dentro do conceito de atendimento do Sistema Único de Saúde (SUS). Desta forma, os residentes vão vivenciar, pelo período de dois anos, o cotidiano dos profissionais da rede municipal de Saúde, passando por todos os serviços, como no próprio hospital, nas unidades básicas de saúde, Unidades de Pronto Atendimento (UPAs), Centro de Reabilitação e outros.

Talita Azevedo, formada pela Universidade Estácio de Sá, no Rio de Janeiro, é uma das residentes. “Gostei das pessoas, gostei do lugar e da equipe. Estou muito confiante”, ao considerar a proposta de trabalhar em todos os serviços de Mauá. Mayra Galhedo Molina, formada em Medicina na cidade de Taubaté, também está na expectativa com o início dos trabalhos. “Por ser o primeiro ano do curso tem coisas positivas e negativas, mas, eu sempre espero o melhor. Tem tudo para todos sairmos satisfeitos, tanto a população quanto os residentes”, ponderou.

O evento teve as presenças do prefeito de Mauá, Donisete Braga, da secretária de Saúde, Célia Cristina Bortoletto, do superintendente do hospital, Morris Pimenta, e a presidente da Comissão de Residência Médica, Grace Lydia.

A aula inaugural foi com a médica clínica, Laura Camargo Macruz Feuerwerker, mestra e doutora em Saúde Pública pela Universidade de São Paulo (USP) e professora associada da Faculdade de Saúde Pública da USP. Ao abordar “A Residência e o SUS: desafios”, Laura Feuerwerker destacou a importância de prestar atenção ao que o usuário do serviço relata, procurando, inclusive, levar em consideração a história de vida da pessoa, como forma de facilitar o prognóstico, o diagnóstico e até o tratamento. “Existe um empobrecimento da relação do médico com o usuário. É como se o paciente não pudesse fornecer informações relevantes, o que aumenta a dependência da apresentação de exames”, destacou a médica.

Para Laura, a integralidade, que é ver o usuário sob diferentes aspectos, é o grande desafio, agregado às variações na predominância dos problemas, em que precisam ser consideradas questões como problemas crônicos, prolongamento da vida, ineficiência dos sistemas tradicionais e do modelo assistencial e dificuldades como estrutura e financiamento.

Em seu discurso, o prefeito afirmou que “a humanização tem que atingir todos os setores da rede de saúde e que todos os trabalhadores internalizem o conceito do atendimento de qualidade que queremos e temos que estimular.” Braga lembrou que o ex-ministro da Saúde Alexandre Padilha destinou ao Hospital Nardini R$ 23 milhões para a reforma e mudança total de ambiência. “O munícipe sempre tem razão, mesmo que ele não perceba as vidas que são salvas e faça suas reclamações, que precisam ser atendidas, o que vai colaborar para que tenhamos um serviço de excelência na nossa cidade”, disse. O prefeito foi categórico ao dizer que a Administração está empenhada na implantação do curso de Medicina no município e o projeto está em elaboração para ser apresentado ao Ministério. “Espero que estes residentes não fiquem apenas dois anos, mas que gostem daqui e decidam permanecer”, finalizou.

O superintendente do Hospital Nardini, Morris Pimenta, falou sobre a história da residência médica e contextualizou sua implantação em Mauá, afirmando que “muitas escolas de Medicina não têm conseguido formar profissionais aptos a trabalhar no Sistema Único de Saúde.” Ele elogiou a iniciativa de viabilizar o Nardini como Hospital-Escola e Hospital-Rede. “É difícil a integração, mas, com o empenho de todos e o respaldo que temos tido, vamos sair com muito sucesso”, espera Morris.

“Estamos muito felizes com esta primeira turma de Residência Médica. Nosso desafio é encantá-los e trazê-los para a maior política pública deste país. Junto com a transformação interna da Secretaria, teremos mais humanização no serviço e uma revolução na estrutura física do hospital e da rede, comemorou a secretária Célia Bortoletto. Ela falou ainda sobre a importância de conhecerem toda a rede municipal, já que, ao receber a alta do hospital, o paciente é recebido na unidade básica.

Em algumas áreas, a Residência Médica terá apoio da Faculdade de Medicina do ABC, como nas disciplinas de neurocirurgia e cirurgia de cabeça e pescoço, por exemplo. Estas matérias não têm campo de atuação no município, já que os pacientes têm seu atendimento realizado em Santo André, que têm referência no serviço.

Por PMM - Redação
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