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DATA DA PUBLICAÇÃO 10/10/2012 | Saúde e Ciência
Médicos param de atender planos de saúde a partir desta quarta-feira
Médicos param de atender planos de saúde a partir desta quarta-feira Imagem Ilustrativa. Foto: /www.mundodastribos.com
Imagem Ilustrativa. Foto: /www.mundodastribos.com
Consultas e cirurgias eletivas por convênios não serão realizadas até dia 18

A partir desta quarta-feira (10/10), médicos do Estado irão suspender o atendimento a pacientes de planos de saúde. A suspensão vai até o dia 18, quando é comemorado o Dia do Médico. De acordo com o Simesp (Sindicato dos Médicos de São Paulo), serão suspensas consultas e cirurgias eletivas, mas estão garantidos os serviços de urgência e emergência.

Em São Paulo, serão afetados os pacientes dos planos Golden Cross, Green Line, Intermédica, Itálica, Metrópole, Prevent Sênior, Santa Amália, São Cristovão, Seisa, Tempo Assist (Gama Saúde e Unibanco), Trasmontano e Universal.

Essa é a segunda mobilização da categoria neste ano. Em abril, médicos fizeram uma passeata na Capital, pedindo melhores condições de trabalho, de atendimento e reajuste nos honorários.

Alerta - De acordo com o presidente do Simesp, Cid Carvalhaes, a ação serve para alertar população e as operadoras de planos de saúde da insatisfação dos médicos. “Precisamos de melhores condições de trabalho. Um consultório equipado, com uma equipe de profissionais qualificada, para que possamos oferecer um bom atendimento aos pacientes. Se não temos isso, quem sofre é a população, que reclama do mau atendimento com os médicos, e não com o plano contratado”, destacou.

Carvalhaes cita como exemplo um paciente que está sendo atendido por ele e que há um mês espera pela autorização do convênio para uma cirurgia. “Como podemos conviver com essa realidade”, questionou. “A qualidade do atendimento é fundamental, tanto para o paciente quanto para o profissional”, disse.

Quanto a reajustes, o médico destacou que os honorários dos profissionais estão defasados em até 90% nos últimos 12 anos. “Este ano houve reajuste de 20% nos valores dos planos de saúde, mas a inflação do período ficou em torno de 5%. Não é possível entender essa conta de aumentos acima da inflação. Esses percentuais não são repassados para os médicos”, afirmou.

Por Vladimir Ribeiro - ABCD Maior
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