DATA DA PUBLICAÇÃO 06/09/2012 | Geral
Médicos de convênios deixam de atender nesta quinta
Imagem Ilustrativa. Foto: corposaun.com
Ato contra planos de saúde vai durar um dia; profissionais pedem reajustes e menos interferência
Os médicos do ABCD não vão realizar consultas por convênios médicos nesta quinta-feira (06/09). Essa é a orientação para todo o Estado aprovada em conjunto pela Associação Paulista de Medicina, Conselho Regional de Medicina e sindicatos. O ato servirá como protesto contra as operadoras de planos de saúde. Os médicos exigem menos interferência nos trabalhos, além de reajuste de repasses.
O diretor distrital da associação no ABCD, Airton Gomes, explicou que a categoria está há mais de 10 anos prejudicada pelos baixos valores repassados pelas operadoras. "Além disso, existe grande dificuldade na aprovação de exames e outros procedimentos. Isso não é um desrespeito apenas ao médico, mas também aos pacientes", criticou.
A APM possui um telefone para que os pacientes se queixem de qualquer problema nos atendimentos dos planos de saúde, o 0800-200-4200. Lançado há 15 dias, o disque-denúncia já recebeu mais de 420 queixas relativas principalmente à demora no atendimento e negativas dos planos.
Quanto à situação dos médicos, os valores pagos por consulta estão entre R$ 25 e R$ 60, enquanto a classe reivindica mínimo de R$ 80. Há defasagem dos honorários relativos a procedimentos, atualmente, conforme a associação. "As operadoras trabalham com uma planilha de 2000. Os valores já foram corrigidos pela CBHPM (Classificação Brasileira Hierarquizada de Procedimentos Médicos) em 2010, mas os planos de saúde não ajustaram os repasses", afirmou Gomes.
Os médicos do ABCD não vão realizar consultas por convênios médicos nesta quinta-feira (06/09). Essa é a orientação para todo o Estado aprovada em conjunto pela Associação Paulista de Medicina, Conselho Regional de Medicina e sindicatos. O ato servirá como protesto contra as operadoras de planos de saúde. Os médicos exigem menos interferência nos trabalhos, além de reajuste de repasses.
O diretor distrital da associação no ABCD, Airton Gomes, explicou que a categoria está há mais de 10 anos prejudicada pelos baixos valores repassados pelas operadoras. "Além disso, existe grande dificuldade na aprovação de exames e outros procedimentos. Isso não é um desrespeito apenas ao médico, mas também aos pacientes", criticou.
A APM possui um telefone para que os pacientes se queixem de qualquer problema nos atendimentos dos planos de saúde, o 0800-200-4200. Lançado há 15 dias, o disque-denúncia já recebeu mais de 420 queixas relativas principalmente à demora no atendimento e negativas dos planos.
Quanto à situação dos médicos, os valores pagos por consulta estão entre R$ 25 e R$ 60, enquanto a classe reivindica mínimo de R$ 80. Há defasagem dos honorários relativos a procedimentos, atualmente, conforme a associação. "As operadoras trabalham com uma planilha de 2000. Os valores já foram corrigidos pela CBHPM (Classificação Brasileira Hierarquizada de Procedimentos Médicos) em 2010, mas os planos de saúde não ajustaram os repasses", afirmou Gomes.
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