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DATA DA PUBLICAÇÃO 28/09/2012 | Saúde e Ciência
Medicina ABC realiza novo mutirão para doença de Parkinson
Primeira edição em maio recebeu mais de 50 pacientes. Atendimento será totalmente gratuito, das 8h às 12h no campus universitário

A Faculdade de Medicina do ABC organiza em 29 de setembro (sábado) a segunda edição do mutirão para doença de Parkinson. Sob responsabilidade da disciplina de Neurologia, a atividade ocorrerá das 8h às 12h no próprio campus universitário em Santo André (SP). O atendimento será totalmente gratuito e podem participar interessados com sintomas sugestivos à doença, entre os quais tremores, lentidão progressiva dos movimentos e rigidez muscular.

O diagnóstico para doença de Parkinson é clínico, por meio da história do paciente e avaliação neurológica. Casos duvidosos serão encaminhados para exames subsidiários como tomografia computadorizada, ressonância magnética e exames laboratoriais. “Pretendemos divulgar a doença de Parkinson e proporcionar atendimento aos pacientes com a doença ou com suspeita e que ainda não realizam acompanhamento neurológico”, explica Dra. Margarete de Jesus Carvalho, professora de Neurologia e coordenadora do Ambulatório de Parkinson da FMABC.

Mais de 30 pessoas estarão envolvidas nos atendimentos entre médicos e professores, alunos, assistente social, enfermeira, terapeuta ocupacional e voluntárias. Casos confirmados serão encaminhados para tratamento no Ambulatório de Neurologia da própria FMABC ou para o serviço de referência mais próximo do paciente.

O primeiro mutirão do gênero ocorreu em 26 de maio último e recebeu mais de 50 pacientes.

Tratamento paliativo: A doença de Parkinson é enfermidade neurológica que afeta os movimentos. Segundo a Associação Brasil Parkinson, o problema decorre da degeneração de células nervosas (neurônios) situadas na região cerebral conhecida como substância negra. Incurável, de caráter progressivo e lento, a doença ainda tem causa desconhecida e apresenta entre os principais sintomas tremores, lentidão de movimentos, rigidez muscular, desequilíbrio, alterações na fala e escrita.

Diferentemente da doença de Alzheimer, pacientes com Parkinson não têm afetadas a memória e a capacidade intelectual na fase inicial. A doença de Parkinson pode atingir qualquer pessoa, independente de sexo, raça, cor ou classe social. É mais comum em idosos, com os primeiros sintomas geralmente a partir dos 50 anos. Estima-se que 1% da população mundial com mais de 65 anos sofra com o problema.

Apesar de não haver cura, existem tratamentos que combatem os sintomas e retardam o progresso da doença. Medicamentos e cirurgias fazem parte do arsenal terapêutico, assim como sessões de fisioterapia e terapia ocupacional, além de fonoaudiologia para casos em que há comprometimento da fala ou da voz.

Serviço: O mutirão de doença de Parkinson ocorrerá sábado (29 de setembro), das 8h às 12h, no prédio Anexo 2 do campus da Faculdade de Medicina do ABC (Av. Príncipe de Gales, 821, Santo André - SP). A ação é aberta à população e o atendimento gratuito.

Por Informações à Imprensa com Malu Marcoccia - Comunicação Fundação do ABC
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