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DATA DA PUBLICAÇÃO 15/10/2011 | Saúde e Ciência
Medicina ABC organiza jornada inédita sobre doenças intestinais
A disciplina de Gastroenterologia da Faculdade de Medicina do ABC, com apoio da Regional ABC da Associação Brasileira de Colite Ulcerativa e Doença de Crown, organiza no próximo sábado (15 de outubro) a “1ª Jornada Interdisciplinar de Doença Inflamatória Intestinal do ABC”. Destinado a médicos, residentes, acadêmicos e interessados da área da saúde, o evento abordará as doenças de Crohn e colite ulcerativa com objetivo de promover atualização profissional, discutir casos e as melhores opções terapêuticas atuais.

As atividades ocorrerão das 8h30 às 16h no Hotel Blue Tree Santo André (Avenida Portugal, 1464 - Jardim Bela Vista).

Inflamações intestinais: A doença de Crohn e a colite ulcerativa são inflamações intestinais crônicas relativamente frequentes e de difícil diagnóstico. Segundo o professor Titular de Gastroenterologia da Faculdade de Medicina do ABC, Dr. Wilson Roberto Catapani, não há dados nacionais corretos sobre a prevalência das doenças, mas em uma região de 2,5 milhões de habitantes – como a do Grande ABC – podem existir até 2 mil portadores.

Tanto Crohn como a colite não têm cura e necessitam de supervisão médica constante. A maior incidência normalmente ocorre em jovens de 18 a 28 anos. Os principais sintomas na colite são dores abdominais e diarréia com sangramento. A doença de Crohn pode ter diagnóstico mais difícil por apresentar maior variedade de sintomas, geralmente associados ao emagrecimento e à dor abdominal. A principal diferença entre as patologias é que a colite atinge apenas a região do intestino grosso. Já Crohn aparece em qualquer setor do aparelho digestivo, podendo causar em alguns casos obstrução intestinal.

As duas doenças decorrem de uma alteração no sistema imunológico do intestino, que tem como consequência a inflamação. As origens são desconhecidas, mas pesquisas apontam que fatores hereditários potencializam o desenvolvimento. “Há algum tempo pensava-se que problemas psicológicos e estresse eram fatores diretamente causadores das doenças inflamatórias intestinais, mas hoje sabemos que são apenas exacerbadores dos sintomas”, esclarece Dr. Wilson Catapani, que explica as opções de tratamento: “A opção entre o tratamento clínico e o cirúrgico depende da análise individual do paciente, pois nem sempre a mesma doença tem a mesma gravidade”.

O tratamento clínico é à base de medicamentos, que varia conforme a extensão do comprometimento da doença. O manejo das drogas requer habilidade e especialização médica, pois a falta desses requisitos resulta em terapias inadequadas, muitas vezes retificadas somente com intervenção cirúrgica. Já a operação pode ser necessária e benéfica em alguns casos, mas em geral não é a primeira opção de tratamento.

Por Informações à Imprensa com Eduardo Nascimento - Comunicação Fundação do ABC
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