DATA DA PUBLICAÇÃO 30/05/2011 | Saúde e Ciência
Medicina ABC dará curso gratuito para cuidadores de pacientes com Alzheimer
Alterações de memória, alucinações e dificuldades para atividades diárias como tomar banho e se alimentar são alguns sintomas principais do paciente com Alzheimer. Segundo a Organização Mundial de Saúde, a doença acomete 18 milhões de pessoas no mundo, com projeção de aumento para 34 milhões até 2025. Trata-se da forma mais comum de demência, com prejuízos contínuos principalmente nas áreas de memória e linguagem. Com o problema instalado, filhos e familiares assumem de um dia para outro papeis de cuidadores, uma responsabilidade em tempo integral nem sempre fácil de administrar.
Para ajudar esses cuidadores a entender o funcionamento e a se adaptar melhor às repercussões da doença, o Serviço de Geriatria da Faculdade de Medicina da Fundação do ABC organiza em 7 de junho o primeiro curso para cuidadores de pacientes com Alzheimer. “A ideia é orientar o cuidador para que sofra menos e consiga oferecer melhor tratamento ao paciente. Quanto mais ele entender o problema, menor é o estresse e melhor a assistência ao doente”, explica o geriatra da Faculdade de Medicina do ABC, Dr. José Francisco Tavares.
Com apoio do Centro de Estudos de Enfermagem, a iniciativa é gratuita e ocorrerá em razão do aumento da demanda de pacientes com a doença no Ambulatório de Geriatria da FMABC e das constantes dúvidas e dificuldades apresentadas à equipe médica pelos cuidadores. “A demência repercute de maneira importante na família, que passa a ter a obrigação de cuidar do idoso. Altera toda a dinâmica e faz com que o paciente vá morar com os filhos ou vice-versa”, exemplifica o geriatra da Medicina ABC, Dr. Leonardo Bernal, que acrescenta: “Os cuidadores têm muita dificuldade para entender e lidar com os transtornos de comportamento e a agressividade. Esse quadro é tão frequente que já se fala até em uma nova doença – o estresse do cuidador”.
A atenção ao idoso doente é a longo prazo, 24 horas por dia e pode trazer consequências sérias ao cuidador além do estresse, como esgotamento físico, intolerância familiar, depressão e até mesmo agressividade contra o paciente com Alzheimer. “Muitas vezes o cuidador dá banho, veste, alimenta e se responsabiliza por todas as obrigações do idoso em casa. Em troca, o pai ou a mãe com Alzheimer é agressivo, xinga e ofende o filho, que ainda têm que administrar problemas domésticos, carências e cobranças de esposa/marido e do próprios filhos em decorrente da ausência constante”, detalha Dr. Leonardo Bernal.
Sintomas: Os principais sintomas do paciente com Alzheimer são divididos em três áreas. As alterações cognitivas englobam perda de memória e esquecimento de números de telefone e senhas do banco, assim como dificuldades na fala e em executar tarefas simples. Já as alterações comportamentais podem gerar alucinações, agressividade e depressão. A perda de funcionalidade gera dificuldades em atividades básicas como tomar banho, andar e se alimentar sozinho, e em atividades elaboradas, como utilizar o transporte público, tomar remédio nos horários corretos e cuidar da vida financeira.
“É comum no início do quadro o paciente ‘flutuar’ muito. Em alguns dias parece normal e está sempre bem. Em outros está atrapalhado. Isso faz com que muitas vezes os filhos não acreditem no idoso. Acham que está fingindo, talvez para chamar a atenção. O curso na FMABC será importante para detalhar essas e outras particularidades da doença”, afirma o geriatra Dr. José Francisco Tavares.
Serviço: O primeiro curso da Faculdade de Medicina do ABC para cuidadores de pacientes com Alzheimer ocorrerá em 7 de junho (terça-feira), às 19h, no Anfiteatro Paulo Goffi, no prédio Central da FMABC (Av. Príncipe de Gales, 821, Santo André - SP). As inscrições são gratuitas e podem ser feitas com Natália, das 14h às 17h, pelo telefone (11) 4993-5435. O evento será coordenado pelos doutores José Francisco Tavares, Leonardo Bernal e Marcelo Valente.
Para ajudar esses cuidadores a entender o funcionamento e a se adaptar melhor às repercussões da doença, o Serviço de Geriatria da Faculdade de Medicina da Fundação do ABC organiza em 7 de junho o primeiro curso para cuidadores de pacientes com Alzheimer. “A ideia é orientar o cuidador para que sofra menos e consiga oferecer melhor tratamento ao paciente. Quanto mais ele entender o problema, menor é o estresse e melhor a assistência ao doente”, explica o geriatra da Faculdade de Medicina do ABC, Dr. José Francisco Tavares.
Com apoio do Centro de Estudos de Enfermagem, a iniciativa é gratuita e ocorrerá em razão do aumento da demanda de pacientes com a doença no Ambulatório de Geriatria da FMABC e das constantes dúvidas e dificuldades apresentadas à equipe médica pelos cuidadores. “A demência repercute de maneira importante na família, que passa a ter a obrigação de cuidar do idoso. Altera toda a dinâmica e faz com que o paciente vá morar com os filhos ou vice-versa”, exemplifica o geriatra da Medicina ABC, Dr. Leonardo Bernal, que acrescenta: “Os cuidadores têm muita dificuldade para entender e lidar com os transtornos de comportamento e a agressividade. Esse quadro é tão frequente que já se fala até em uma nova doença – o estresse do cuidador”.
A atenção ao idoso doente é a longo prazo, 24 horas por dia e pode trazer consequências sérias ao cuidador além do estresse, como esgotamento físico, intolerância familiar, depressão e até mesmo agressividade contra o paciente com Alzheimer. “Muitas vezes o cuidador dá banho, veste, alimenta e se responsabiliza por todas as obrigações do idoso em casa. Em troca, o pai ou a mãe com Alzheimer é agressivo, xinga e ofende o filho, que ainda têm que administrar problemas domésticos, carências e cobranças de esposa/marido e do próprios filhos em decorrente da ausência constante”, detalha Dr. Leonardo Bernal.
Sintomas: Os principais sintomas do paciente com Alzheimer são divididos em três áreas. As alterações cognitivas englobam perda de memória e esquecimento de números de telefone e senhas do banco, assim como dificuldades na fala e em executar tarefas simples. Já as alterações comportamentais podem gerar alucinações, agressividade e depressão. A perda de funcionalidade gera dificuldades em atividades básicas como tomar banho, andar e se alimentar sozinho, e em atividades elaboradas, como utilizar o transporte público, tomar remédio nos horários corretos e cuidar da vida financeira.
“É comum no início do quadro o paciente ‘flutuar’ muito. Em alguns dias parece normal e está sempre bem. Em outros está atrapalhado. Isso faz com que muitas vezes os filhos não acreditem no idoso. Acham que está fingindo, talvez para chamar a atenção. O curso na FMABC será importante para detalhar essas e outras particularidades da doença”, afirma o geriatra Dr. José Francisco Tavares.
Serviço: O primeiro curso da Faculdade de Medicina do ABC para cuidadores de pacientes com Alzheimer ocorrerá em 7 de junho (terça-feira), às 19h, no Anfiteatro Paulo Goffi, no prédio Central da FMABC (Av. Príncipe de Gales, 821, Santo André - SP). As inscrições são gratuitas e podem ser feitas com Natália, das 14h às 17h, pelo telefone (11) 4993-5435. O evento será coordenado pelos doutores José Francisco Tavares, Leonardo Bernal e Marcelo Valente.
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