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DATA DA PUBLICAÇÃO 31/03/2010 | Esportes
Medellín foi primeiro teste da preparação para Pan-2011 e Olimpíada-2012
Para a Colômbia, foi motivo de muita festa a primeira colocação no quadro geral de medalhas dos Jogos Sul-Americanos de Medellín, encerrados na terça-feira (30). Para o Brasil, segundo Bernard Rajzman, o chefe da delegação que participou das competições, o evento serviu como primeiro teste da preparação nacional para os Jogos Pan-Americanos de Guadalajara-2001 e a Olimpíada de Londres-2012.

Estes Sul-Americanos, disse o ex-jogador de vôlei, “serviram especialmente para dar experiência a jovens atletas e permitir ao COB (Comitê Olímpico Brasileiro) e às Confederações avaliar e, sendo o caso, corrigir planejamentos”.

O Brasil não foi com força total à Colômbia. A delegação, de acordo com a importância e a programação dadas pelas Confederações, foi formada por equipes com atletas veteranos ou com mais jovens. Para o handebol, por exemplo, que está em renovação, ainda assim era importante comparecer com os melhores atletas, para brigar por medalhas – que também valiam vagas para o Pan-2011 (que valerá vagas para a 0limpíada-2012). O basquete e o vôlei, por exemplo, preferiram enviar equipes juvenis.

No atletismo, foi decidido pela Federação Sul-Americana que as provas valeriam pelo Sul-Americano Sub-23 e assim só participaram atletas até essa idade. Na natação, a Confederação Brasileira de Desportos Aquáticos convocou sua equipe mais forte, mas vários dos atletas estão em período de treino de base, ainda “travados” como dizem, para atingir o auge da preparação apenas em agosto, quando será o Pan-Pacífico em Irvine, Califórnia, com alguns dos melhores nadadores do mundo.

Assim, se o Brasil normalmente não dava tanta importância aos Jogos Sul-Americanos – que chegaram à sua nona edição -, também desta vez o evento não foi tratado como prioridade. O país só havia se saído melhor em 2002, quando dividiu a sede por São Paulo, Rio de Janeiro, Curitiba e Belém, depois que Córdoba, Argentina, desistiu por razões econômicas e Bogotá por razões de segurança e a organização foi feita em caráter de emergência.

De toda forma, o Brasil só ficou atrás da Colômbia, que se preparou para os Jogos de Medellín. Os brasileiros somaram 355 medalhas, das quais 133 de ouro, 119 de prata e 113 de bronze (os colombianos chegaram a 372, com 144, 124 e 104, e os venezuelanos, terceiros no quadro de medalhas, fecharam 263, com 89, 77 e 97). A Argentina, que normalmente dava mais importância ao evento, ficou em quarto lugar, com 237, 54, 76 e 107.

Para Bernard Rajzman, o segundo lugar no quadro de medalhas faz parte de uma lógica dos Jogos Sul-Americanos. Vale lembrar que o Brasil também nem enviou equipes de alguns esportes – como o futebol.

- Normalmente o país anfitrião disputa todas as modalidades do programa e tem mais atletas inscritos do que os outros países, o que naturalmente permite mais chances de conquistas de medalhas.

Dos 14 dias de competições, participaram 3.637 atletas (número recorde) dos 15 países filiados à Odesur (Organização Desportiva Sul-Americana ). A próxima edição dos Jogos Sul-Americanos, em 2014, será em Santiago, Chile.

Por R7
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