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DATA DA PUBLICAÇÃO 24/05/2017 | Cidade
Mauá visa medidas para ampliar vida útil do Polo Petroquímico
 Mauá visa medidas para ampliar vida útil do Polo Petroquímico Foto: Petição Pública Brasil
Foto: Petição Pública Brasil
Em encontro realizado ontem na Prefeitura de Mauá, o prefeito Atila Jacomussi (PSB), o deputado federal e presidente da Frente Parlamentar da Química, João Paulo Papa (PSDB), e representantes do Cofip ABC (Comitê de Fomento Industrial do Polo do Grande ABC) discutiram medidas para fortalecer o Polo Petroquímico local.

O polo representa 70% do valor agregado de Mauá e emprega direta e indiretamente cerca de 10 mil pessoas, no entanto, segundo Jacomussi, a vida útil do local está garantida por mais 25 anos apenas, caso não hajam mudanças. Dois problemas principais devem ser sanados para reverter a situação: alterações na lei de zoneamento e uso do solo, a fim de obter melhor aproveitamento das construções e evitar contaminação do ambiente, e a modernização das instalações. Além disso, há a preocupação para minimizar os impactos do entorno, para os moradores das áreas limítrofes.

“O polo tem alta capacidade de ampliar a produção e atrair mais indústrias. Para isso, vamos discutir, juntos, a lei de zoneamento e uso do solo. Trata-se de um planejamento com resultado a médio prazo”, afirma Jacomussi.

Papa alerta, porém, que “para estas indústrias se mantenham além dos 25 anos, é necessário que haja a modernização delas. Por exemplo, no Polo de Triunfo (Rio Grande do Sul), indústrias de pequeno e médio porte estão ganhando espaço. Essa é uma tendência e o Polo de Mauá deve estar pronto para esse perfil”.

“Nós vamos unir forças pelo crescimento da área produtiva, pois ele (o Polo Petroquímico de Mauá) possui alta capacidade de ampliação”, atesta o prefeito. “Se aumentarmos a capacidade de produção, como consequência empregos serão gerados”, completa.

MAIOR QUÓRUM - A reunião também anunciou o aprimoramento do Conselho de Desenvolvimento Econômico do Polo Petroquímico e Industrial, que antes era composto apenas por integrantes da Prefeitura, mas, a partir de agora, contará com representantes do Cofip, da Acibam (Associação Condomínio Industrial Barão de Mauá) e da Aepis (Associação dos Empresários do Polo Industrial do Sertãozinho) – acompanhados pela Abiquim (Associação Brasileira da Indústria Química).

Outro ponto de abordagem do conselho é a segurança, tanto do trabalhador, quanto ambiental e dos munícipes. “O P2R2 (Plano Nacional de Prevenção, Preparação e Resposta Rápida a Emergências Ambientais com Produtos Químicos Perigosos) foca em modos de evitar riscos, tornando a estada das indústrias na região mais segura”, explica o presidente do Cofip ABC, Claudemir Peres.

Peres relata que o município possui vantagens que podem atrair novas empresas e alavancar o setor como um todo. “A localização é excelente, pois possui fácil acesso ao Rodoanel e também ao Porto de Santos, além de estar próximo ao centro de consumo”.

Papa lembra que outro fator essencial para atrair investimento é a ampla oferta de mão de obra qualificada na região.

Por Flavia Kurotori - Especial para o Diário
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