DATA DA PUBLICAÇÃO 09/12/2014 | Cidade
Mauá vai tratar 100% do esgoto coletado em 2015
Cada um dos três tanques da Estação de Tratamento de Esgoto terá capacidade de limpar 375 litros de resíduos por segundo. Foto: Andris Bovo
Atualmente, a cidade trata apenas 6% do resíduo; água limpa será despejada no rio Tamanduateí
A Prefeitura de Mauá inaugurou nesta segunda-feira (08/12) a ETE (Estação de Tratamento de Esgoto), no Bairro Capuava. A previsão é de que a estação trate 100% do esgoto coletado em Mauá a partir de 2015. Atualmente, o município cuida de apenas 6% do esgoto coletado. Com capacidade de 1.125 litros por segundo, o equipamento despejará toda água limpa no rio Tamanduateí – que corta nove quilômetros da cidade.
De acordo com o prefeito de Mauá, Donisete Braga, a cidade pretende tornar-se um modelo no tratamento de esgoto. A tecnologia do equipamento foi desenvolvida em Cingapura e aplicada pela Odebrecht Ambiental, concessionária do esgoto sanitário de Mauá. “O Brasil mudou e as políticas de saneamento estão em um patamar extremamente importante. A cada R$ 1 investido nessa área, nós economizamos R$ 4 em saúde pública”, afirmou.
Braga destacou a importância do projeto na despoluição do rio Tamanduateí, terceiro maior afluente do rio Tietê. O esgoto tratado será despejado no rio Tamanduateí, localizada atrás da ETE. “Vamos cobrar os prefeitos de São Paulo (Fernando Haddad) e São Caetano (Paulo Pinheiro) que façam sua parte na despoluição do Tamanduateí. A nossa lição de casa estamos fazendo”, pontuou.
Tratamento - Ao todo, são três tanques de tratamento, capazes de limpar 375 litros por segundo cada. O ciclo necessário para converter o esgoto do tanque em água limpa dura apenas quatro horas.
De acordo com a Odebretch Ambiental, o custo da obra foi de R$ 167,6 milhões na construção da ETE e inclui construções complementares como a implantação de 22 quilômetros de coletores tronco, 7,6 quilômetros de interceptores e seis estações elevatórias de esgoto. O terreno que abriga a ETE possui 42 mil metros quadrados. Até abril, a estação permanecerá em fase de teste. A partir daí, a ETE operará em plena capacidade. A Odebrechet é remunerada pela taxa de tratamento e coleta, já prevista na conta de água.
Parceria - O prefeito de Mauá destacou que a estação só foi viável por meio de PPP (Parceria Público-Privada) com a Odebretch e que o modelo deve ser ampliado para a execução de obras na cidade. “Nossa legislação permite essa prática desde 1997. É um exemplo que deu certo e em função dos limites financeiros e orçamentários do município será um modelo para futuras obras”, avaliou.
Cidade coleta 92% do esgoto gerado
A Prefeitura de Mauá coleta, atualmente, 92% do esgoto gerado pelos 450 mil habitantes do município. A meta obrigatória de universalização da coleta termina em 2.020 e é de 95%.
“Hoje, 92% dos imóveis que possuem ligação de água também contam com a ligação de esgoto. Algumas residências ficam de fora desse índice por serem localizadas em áreas de manancial e possuírem sistema individual de coleta, como as fossas”, explicou o diretor da Odebrecht Ambiental em Mauá, Thadeu Pinto.
A ETE (Estação de Tratamento de Esgoto) tem capacidade para tratar o esgoto coletado de até 500 mil habitantes. De acordo com previsão do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), o município deve atingir essa população apenas em 2.050.
Água de reuso - A Prefeitura pretende, futuramente, utilizar parte da água tratada para reuso. Hoje, a Administração utiliza água potável para lavar ruas e praças. Com a ação, a Prefeitura poderá economizar água.
O prefeito de Mauá, Donisete Braga, também não descartou fazer parcerias com as indústrias no município, como o Polo Petroquímico, para a utilização da água do esgoto tratado. “A água é um bem finito. Nós não estamos só limpando o rio, como em breve teremos a condição de transformar o esgoto em água de reuso para as empresas da região também”, destacou.
A Prefeitura de Mauá inaugurou nesta segunda-feira (08/12) a ETE (Estação de Tratamento de Esgoto), no Bairro Capuava. A previsão é de que a estação trate 100% do esgoto coletado em Mauá a partir de 2015. Atualmente, o município cuida de apenas 6% do esgoto coletado. Com capacidade de 1.125 litros por segundo, o equipamento despejará toda água limpa no rio Tamanduateí – que corta nove quilômetros da cidade.
De acordo com o prefeito de Mauá, Donisete Braga, a cidade pretende tornar-se um modelo no tratamento de esgoto. A tecnologia do equipamento foi desenvolvida em Cingapura e aplicada pela Odebrecht Ambiental, concessionária do esgoto sanitário de Mauá. “O Brasil mudou e as políticas de saneamento estão em um patamar extremamente importante. A cada R$ 1 investido nessa área, nós economizamos R$ 4 em saúde pública”, afirmou.
Braga destacou a importância do projeto na despoluição do rio Tamanduateí, terceiro maior afluente do rio Tietê. O esgoto tratado será despejado no rio Tamanduateí, localizada atrás da ETE. “Vamos cobrar os prefeitos de São Paulo (Fernando Haddad) e São Caetano (Paulo Pinheiro) que façam sua parte na despoluição do Tamanduateí. A nossa lição de casa estamos fazendo”, pontuou.
Tratamento - Ao todo, são três tanques de tratamento, capazes de limpar 375 litros por segundo cada. O ciclo necessário para converter o esgoto do tanque em água limpa dura apenas quatro horas.
De acordo com a Odebretch Ambiental, o custo da obra foi de R$ 167,6 milhões na construção da ETE e inclui construções complementares como a implantação de 22 quilômetros de coletores tronco, 7,6 quilômetros de interceptores e seis estações elevatórias de esgoto. O terreno que abriga a ETE possui 42 mil metros quadrados. Até abril, a estação permanecerá em fase de teste. A partir daí, a ETE operará em plena capacidade. A Odebrechet é remunerada pela taxa de tratamento e coleta, já prevista na conta de água.
Parceria - O prefeito de Mauá destacou que a estação só foi viável por meio de PPP (Parceria Público-Privada) com a Odebretch e que o modelo deve ser ampliado para a execução de obras na cidade. “Nossa legislação permite essa prática desde 1997. É um exemplo que deu certo e em função dos limites financeiros e orçamentários do município será um modelo para futuras obras”, avaliou.
Cidade coleta 92% do esgoto gerado
A Prefeitura de Mauá coleta, atualmente, 92% do esgoto gerado pelos 450 mil habitantes do município. A meta obrigatória de universalização da coleta termina em 2.020 e é de 95%.
“Hoje, 92% dos imóveis que possuem ligação de água também contam com a ligação de esgoto. Algumas residências ficam de fora desse índice por serem localizadas em áreas de manancial e possuírem sistema individual de coleta, como as fossas”, explicou o diretor da Odebrecht Ambiental em Mauá, Thadeu Pinto.
A ETE (Estação de Tratamento de Esgoto) tem capacidade para tratar o esgoto coletado de até 500 mil habitantes. De acordo com previsão do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), o município deve atingir essa população apenas em 2.050.
Água de reuso - A Prefeitura pretende, futuramente, utilizar parte da água tratada para reuso. Hoje, a Administração utiliza água potável para lavar ruas e praças. Com a ação, a Prefeitura poderá economizar água.
O prefeito de Mauá, Donisete Braga, também não descartou fazer parcerias com as indústrias no município, como o Polo Petroquímico, para a utilização da água do esgoto tratado. “A água é um bem finito. Nós não estamos só limpando o rio, como em breve teremos a condição de transformar o esgoto em água de reuso para as empresas da região também”, destacou.
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