DATA DA PUBLICAÇÃO 10/06/2009 | Cidade
Mauá vai terceirizar Nardini
Após dois anos, a Prefeitura de Mauá finalmente sinalizou uma opção para resolver o impasse do Hospital Municipal Doutor Radamés Nardini. Ontem, o secretário de Saúde e vice-prefeito, Paulo Eugenio Pereira Júnior, admitiu que a administração petista deve repassar a gestão do hospital para uma organização social, mas não revelou detalhes da proposta, como prazo de implementação e valores. Conforme o Diário adiantou em reportagem publicada em 31 de março, a mais cotada para assumir a função é a Fundação ABC.
Segundo Paulo Eugenio, a medida deve colocar fim à burocracia enfrentada pelo poder público para resolver os problemas funcionais do local. "Queremos que o Nardini tenha um atendimento melhor a partir de uma organização social que tem mais agilidade, conhecimento e flexibilidade do que a administração direta da Prefeitura. Porque a administração direta tem impactos negativos, tem uma série de problemas." O modelo de gestão a ser implantado na cidade seguirá os critérios utilizados em outros municípios do Grande ABC, como Santo André e Diadema.
Paulo Eugenio revela que o estudo entregue ao Ministério da Saúde e à Justiça abordou a possibilidade do novo gerenciamento para acabar com o caos na saúde municipal.
Apesar da já anunciada predileção pela Fundação ABC - confirmada nos bastidores políticos e pela maioria dos vereadores - o secretário de Saúde afirma que outras instituições devem participar da escolha. "Temos de publicar um edital para escolher a nova prestadora, mas queremos uma instituição séria, de respeito, e que tenha comprovadamente realizado uma gestão bem feita de hospital. Não vamos trazer para cá mais problemas do que já temos."
Para confirmar a terceirização da administração do hospital uma organização social a Prefeitura precisa da aprovação do projeto na Câmara. Entretanto, nem mesmo a visita de Paulo Eugenio aos vereadores ontem conseguiu emplacar o tema para ser votado em caráter de urgência. Assim, a proposta deve passar pelo trâmite normal (comissões permanentes) antes de ser apreciada em plenário, na terça-feira.
Custos - No fim de março, a Fundação declarou que, para assumir o controle do Nardini, seria necessário adotar ações prioritárias para a recuperação do local. Entre elas, a contratação de 180 profissionais para atuação imediata no pronto-socorro e investimento de R$ 3,8 milhões em obras. Na época, foi calculado um período de 18 a 24 meses para que a unidade hospitalar voltasse a funcionar a contento.
(colaborou William Cardoso)
Segundo Paulo Eugenio, a medida deve colocar fim à burocracia enfrentada pelo poder público para resolver os problemas funcionais do local. "Queremos que o Nardini tenha um atendimento melhor a partir de uma organização social que tem mais agilidade, conhecimento e flexibilidade do que a administração direta da Prefeitura. Porque a administração direta tem impactos negativos, tem uma série de problemas." O modelo de gestão a ser implantado na cidade seguirá os critérios utilizados em outros municípios do Grande ABC, como Santo André e Diadema.
Paulo Eugenio revela que o estudo entregue ao Ministério da Saúde e à Justiça abordou a possibilidade do novo gerenciamento para acabar com o caos na saúde municipal.
Apesar da já anunciada predileção pela Fundação ABC - confirmada nos bastidores políticos e pela maioria dos vereadores - o secretário de Saúde afirma que outras instituições devem participar da escolha. "Temos de publicar um edital para escolher a nova prestadora, mas queremos uma instituição séria, de respeito, e que tenha comprovadamente realizado uma gestão bem feita de hospital. Não vamos trazer para cá mais problemas do que já temos."
Para confirmar a terceirização da administração do hospital uma organização social a Prefeitura precisa da aprovação do projeto na Câmara. Entretanto, nem mesmo a visita de Paulo Eugenio aos vereadores ontem conseguiu emplacar o tema para ser votado em caráter de urgência. Assim, a proposta deve passar pelo trâmite normal (comissões permanentes) antes de ser apreciada em plenário, na terça-feira.
Custos - No fim de março, a Fundação declarou que, para assumir o controle do Nardini, seria necessário adotar ações prioritárias para a recuperação do local. Entre elas, a contratação de 180 profissionais para atuação imediata no pronto-socorro e investimento de R$ 3,8 milhões em obras. Na época, foi calculado um período de 18 a 24 meses para que a unidade hospitalar voltasse a funcionar a contento.
(colaborou William Cardoso)
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