DATA DA PUBLICAÇÃO 14/02/2014 | Cidade
Mauá vai começar a tratar esgoto no início de dezembro
O chefe do Executivo confirmou, nesta quinta-feira (13/02), a entrega para 8 de dezembro das obras da ETE Mauá Foto: Andris Bovo
Município paga à Sabesp pelo tratamento do esgoto de 1,2 mil residências no Bairro Sônia Maria
Entre janeiro e agosto do ano passado, a Foz do Brasil, concessionária de serviços de saneamento de Mauá, pagou uma média mensal de R$ 70 mil à Sabesp (Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo) para que o esgoto das 1,2 mil residências do Bairro Sônia Maria fosse tratado na ETE (Estação de Tratamento de Esgoto) ABC, na divisa de São Caetano com a Capital. O problema é que, no mesmo período, Mauá arrecadou apenas R$ 40 mil junto aos moradores. Os outros 42,8% saíram dos cofres do município.
A expectativa do prefeito Donisete Braga (PT) é que a discrepância entre o valor faturado e o cobrado pela Sabesp no tratamento do esgoto esteja com os dias contados. O chefe do Executivo confirmou, nesta quinta-feira (13/02), a entrega para 8 de dezembro das obras da ETE Mauá. O equipamento passará a tratar 100% do esgoto coletado no município a partir de janeiro de 2015. “De cada R$ 1 que investimos em saneamento, economizamos R$ 4 na saúde”, comemorou o prefeito. Até o momento, apenas o esgoto do Sônia Maria, que representa 5% do total do município, é tratado. Os outros 95% seguem diretamente para o rio Tamanduateí.
“Não podemos arrecadar um tanto e a Sabesp cobrar outro pelo tratamento. A Sabesp está avaliando a situação e ficou de nos dar um retorno”, explicou o diretor da Foz, Thadeu Pinto.
CRONOGRAMA
As obras da ETE Mauá seguem dentro do cronograma, conforme as informações da Foz. Até o momento, 60% da parte civil estão finalizados e, após essa etapa, os operários iniciam a fase de montagem, para que tudo fique pronto em dezembro. Nos primeiros três meses, o equipamento funcionará em fase de teste. Para os moradores conectados à rede, o que significa 90% dos imóveis regulares de Mauá, haverá mudanças na conta de água. “Hoje cobramos a coleta e afastamento, mas quando a ETE funcionar iremos cobrar pelo tratamento”, lembrou o diretor da Foz.
A ETE está em construção em terreno de 45 mil metros quadrados, localizado na avenida Alberto Soares Sampaio, Bairro Capuava. O equipamento terá capacidade de tratamento de 1.125 litros por segundo. Para tanto, estão em construção três tanques com capacidade de 375 litros por segundo cada. Cada tanque mede 87 metros de comprimento por 38 de largura e seis de altura. Para se ter uma ideia do porte, isso significa que cada um comportará o volume de oito piscinas olímpicas de 2,5 mil metros cúbicos.
Procurada para comentar a discrepância de valores, a Sabesp não se manifestou até o fechamento desta edição.
Até 2017, 100% da coleta
Em 2015, Mauá quer atingir a meta de tratar 100% do esgoto coletado, mas o município ainda não coleta todo o esgoto gerado na cidade. Hoje apenas 90% do esgoto dos imóveis regulares são coletados. Após universalizar o tratamento, a expectativa da Prefeitura é, até 2017, estender o serviço de coleta para todos os imóveis regulares da cidade.
“A expectativa é alcançar os 100% o mais rápido possível”, disse o prefeito Donisete Braga. Para tanto, a Prefeitura garante que irá fiscalizar. “Não queremos ligações clandestinas”, ressaltou.
Em relação aos imóveis em situação irregular, o prefeito destacou que a Secretaria Municipal de Habitação está realizando cadastros para verificar como será possível regularizar a situação. “Temos muitas áreas de ocupação. Em cinco anos, podemos ter todas as ligações regularizadas e organizadas junto com o âmbito habitacional”, afirmou o prefeito.
Obras vão redesenhar saneamento da cidade
Além da ETE (Estação de Tratamento de Esgoto), o projeto engloba a construção de 22 quilômetros de coletores-troncos, 7,6 quilômetros de interceptores (que fazem o afastamento do esgoto até a ETE) e seis estações elevatórias nas sub-bacias do Tamanduateí. Com as intervenções concluídas, em 2015, o processo de saneamento da cidade será redesenhado. No total estão sendo investidos R$ 170 milhões.
Os coletores-troncos carregarão 90% do esgoto doméstico coletado na cidade até as estações elevatórias. A partir daí, os dejetos serão encaminhados às tubulações do interceptor que cortará a cidade, do Parque Boa Esperança até Capuava, pela avenida Alberto Soares Sampaio, onde fica a ETE.
Ao chegar à ETE, o esgoto passará por tratamento biológico, que usa bactérias em vez de agentes químicos. Após o tratamento, a parte sólida será enterrada em aterro sanitário.
Entre janeiro e agosto do ano passado, a Foz do Brasil, concessionária de serviços de saneamento de Mauá, pagou uma média mensal de R$ 70 mil à Sabesp (Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo) para que o esgoto das 1,2 mil residências do Bairro Sônia Maria fosse tratado na ETE (Estação de Tratamento de Esgoto) ABC, na divisa de São Caetano com a Capital. O problema é que, no mesmo período, Mauá arrecadou apenas R$ 40 mil junto aos moradores. Os outros 42,8% saíram dos cofres do município.
A expectativa do prefeito Donisete Braga (PT) é que a discrepância entre o valor faturado e o cobrado pela Sabesp no tratamento do esgoto esteja com os dias contados. O chefe do Executivo confirmou, nesta quinta-feira (13/02), a entrega para 8 de dezembro das obras da ETE Mauá. O equipamento passará a tratar 100% do esgoto coletado no município a partir de janeiro de 2015. “De cada R$ 1 que investimos em saneamento, economizamos R$ 4 na saúde”, comemorou o prefeito. Até o momento, apenas o esgoto do Sônia Maria, que representa 5% do total do município, é tratado. Os outros 95% seguem diretamente para o rio Tamanduateí.
“Não podemos arrecadar um tanto e a Sabesp cobrar outro pelo tratamento. A Sabesp está avaliando a situação e ficou de nos dar um retorno”, explicou o diretor da Foz, Thadeu Pinto.
CRONOGRAMA
As obras da ETE Mauá seguem dentro do cronograma, conforme as informações da Foz. Até o momento, 60% da parte civil estão finalizados e, após essa etapa, os operários iniciam a fase de montagem, para que tudo fique pronto em dezembro. Nos primeiros três meses, o equipamento funcionará em fase de teste. Para os moradores conectados à rede, o que significa 90% dos imóveis regulares de Mauá, haverá mudanças na conta de água. “Hoje cobramos a coleta e afastamento, mas quando a ETE funcionar iremos cobrar pelo tratamento”, lembrou o diretor da Foz.
A ETE está em construção em terreno de 45 mil metros quadrados, localizado na avenida Alberto Soares Sampaio, Bairro Capuava. O equipamento terá capacidade de tratamento de 1.125 litros por segundo. Para tanto, estão em construção três tanques com capacidade de 375 litros por segundo cada. Cada tanque mede 87 metros de comprimento por 38 de largura e seis de altura. Para se ter uma ideia do porte, isso significa que cada um comportará o volume de oito piscinas olímpicas de 2,5 mil metros cúbicos.
Procurada para comentar a discrepância de valores, a Sabesp não se manifestou até o fechamento desta edição.
Até 2017, 100% da coleta
Em 2015, Mauá quer atingir a meta de tratar 100% do esgoto coletado, mas o município ainda não coleta todo o esgoto gerado na cidade. Hoje apenas 90% do esgoto dos imóveis regulares são coletados. Após universalizar o tratamento, a expectativa da Prefeitura é, até 2017, estender o serviço de coleta para todos os imóveis regulares da cidade.
“A expectativa é alcançar os 100% o mais rápido possível”, disse o prefeito Donisete Braga. Para tanto, a Prefeitura garante que irá fiscalizar. “Não queremos ligações clandestinas”, ressaltou.
Em relação aos imóveis em situação irregular, o prefeito destacou que a Secretaria Municipal de Habitação está realizando cadastros para verificar como será possível regularizar a situação. “Temos muitas áreas de ocupação. Em cinco anos, podemos ter todas as ligações regularizadas e organizadas junto com o âmbito habitacional”, afirmou o prefeito.
Obras vão redesenhar saneamento da cidade
Além da ETE (Estação de Tratamento de Esgoto), o projeto engloba a construção de 22 quilômetros de coletores-troncos, 7,6 quilômetros de interceptores (que fazem o afastamento do esgoto até a ETE) e seis estações elevatórias nas sub-bacias do Tamanduateí. Com as intervenções concluídas, em 2015, o processo de saneamento da cidade será redesenhado. No total estão sendo investidos R$ 170 milhões.
Os coletores-troncos carregarão 90% do esgoto doméstico coletado na cidade até as estações elevatórias. A partir daí, os dejetos serão encaminhados às tubulações do interceptor que cortará a cidade, do Parque Boa Esperança até Capuava, pela avenida Alberto Soares Sampaio, onde fica a ETE.
Ao chegar à ETE, o esgoto passará por tratamento biológico, que usa bactérias em vez de agentes químicos. Após o tratamento, a parte sólida será enterrada em aterro sanitário.
Assine nosso Feed RSS
Últimas Notícias Setecidades - Clique Aqui
Últimas Notícias Setecidades - Clique Aqui
As últimas | Cidade
06/04/2020 | Atualização 06/04/2020 do avanço Coronavírus na região do ABC Paulista
03/02/2020 | Com um caso em Santo André, São Paulo monitora sete casos suspeitos de Coronavírus
25/09/2018 | TIM inaugura sua primeira loja em Mauá no modelo digital
As mais lidas de Cidade
Relação não gerada ainda
As mais lidas no Geral
Relação não gerada ainda