DATA DA PUBLICAÇÃO 06/12/2010 | Cidade
Mauá terá 35 km para ciclistas
Mauá pretende colocar em operação 35 quilômetros de ciclovias, ciclo-rotas e ciclofaixas até o fim do primeiro semestre do próximo ano. De acordo com o secretário de Mobilidade Urbana, Renato Moreira Santos, a ciclovia será o pontapé inicial para a construção de um sistema público de bicicletas, em que será possível alugar e estacionar as bikes por preços simbólicos.
Em alguns trechos, como o que liga as avenidas Papa João 23 e João Ramalho, falta apenas o acabamento da ciclovia. Outros trajetos mais ousados deverão ligar o Jardim Paranavaí até a avenida Ragueb Chohfi, na zona Leste da Capital. Este mesmo trecho passará pelo viaduto sobre a avenida Alberto Soares Sampaio, voltando para a João Ramalho ao lado da linha férrea.
“Esse mesmo trecho vai até a Papa João 23 pelo condomínio Acibam, no Bairro Sertãozinho. Essa seria a primeira ciclovia de caráter regional, ligando Mauá a São Paulo”, afirma o secretário. O projeto da Prefeitura para a construção de marginais já contempla as ciclovias, como a futura marginal Barão de Mauá, ligando a região do Bairro Itapeva ao Centro.
As ciclofaixas, que não possuem uma via exclusiva, mas segregam o ciclista do fluxo de carros através da sinalização no asfalto, serão feitas em locais como a avenida Alberto Soares Sampaio, levando os ciclistas até o Polo de Capuava. As avenidas Ricardo Nalle e do Manacá farão o acesso na mesma modalidade da Vila Mercedes até a ciclovia da Papa João 23.
Há nesses mesmos trajetos trechos de ciclo-rotas, que são locais onde não há espaço nem para a ciclovia nem para a ciclofaixa, mas é possível andar com as bicicletas com segurança através de sinalização, agentes de trânsito e bom senso dos motoristas. “Educar e conscientizar a população para a importância do uso da bicicleta para o meio ambiente e trânsito é uma tarefa árdua, mas vamos fazer, é fundamental. No caso das ciclo-rotas teremos de conscientizar o motorista do ônibus, caminhão, carro, moto, de que deve dar espaço para o ciclista e respeitá-lo. Essa convivência é possível”, acrescentou Santos.
Respeito - O operador de cobrança Maurício Silva Matos, 23 anos, sabe bem como essa convivência é difícil. Ele faz todos os dias de bicicleta o percurso do Bairro Santa Lídia, onde mora, até o trabalho, no Centro. “Os motoristas de carros mal respeitam as motos, as bicicletas eles nem veem. Mas acho também que o ciclista se preocupa menos com as leis de trânsito. Sofri acidente uma vez e estava na contramão.”
A Prefeitura já começou estudo de implantação do sistema público de bicicletas. Ainda de acordo com o secretário, é possível iniciar o sistema em Mauá com mil bicicletas, que ficariam distribuídas em pontos estratégicos da cidade com aluguel equivalente a 30% do valor da passagem de ônibus. Para colocar a ideia em prática a Secretaria de Mobilidade vai estudar os desejos de viagem na cidade. “Esse caso é para aquelas pessoas que querem fazer a primeira ou segunda viagem do trabalho, escola, casa, com a bicicleta, e a outra de trem, ônibus ou mesmo com o carro.”
Atualmente Mauá possui um bicicletário localizado no Terminal Central e mantido pela Ascobike (Associação dos Condutores de Bicicletas). A unidade é a maior entre os 12 bicicletários da CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos), com 1.700 vagas. O bicicletário é também o maior do ABCD.
Na Região, há ciclovias em São Caetano (uma, para lazer), Santo André (quatro, sendo duas delas localizadas em parques) e São Bernardo (duas). Diadema e Ribeirão Pires estudam a implantação das áreas exclusivas para bicicletas.
Em alguns trechos, como o que liga as avenidas Papa João 23 e João Ramalho, falta apenas o acabamento da ciclovia. Outros trajetos mais ousados deverão ligar o Jardim Paranavaí até a avenida Ragueb Chohfi, na zona Leste da Capital. Este mesmo trecho passará pelo viaduto sobre a avenida Alberto Soares Sampaio, voltando para a João Ramalho ao lado da linha férrea.
“Esse mesmo trecho vai até a Papa João 23 pelo condomínio Acibam, no Bairro Sertãozinho. Essa seria a primeira ciclovia de caráter regional, ligando Mauá a São Paulo”, afirma o secretário. O projeto da Prefeitura para a construção de marginais já contempla as ciclovias, como a futura marginal Barão de Mauá, ligando a região do Bairro Itapeva ao Centro.
As ciclofaixas, que não possuem uma via exclusiva, mas segregam o ciclista do fluxo de carros através da sinalização no asfalto, serão feitas em locais como a avenida Alberto Soares Sampaio, levando os ciclistas até o Polo de Capuava. As avenidas Ricardo Nalle e do Manacá farão o acesso na mesma modalidade da Vila Mercedes até a ciclovia da Papa João 23.
Há nesses mesmos trajetos trechos de ciclo-rotas, que são locais onde não há espaço nem para a ciclovia nem para a ciclofaixa, mas é possível andar com as bicicletas com segurança através de sinalização, agentes de trânsito e bom senso dos motoristas. “Educar e conscientizar a população para a importância do uso da bicicleta para o meio ambiente e trânsito é uma tarefa árdua, mas vamos fazer, é fundamental. No caso das ciclo-rotas teremos de conscientizar o motorista do ônibus, caminhão, carro, moto, de que deve dar espaço para o ciclista e respeitá-lo. Essa convivência é possível”, acrescentou Santos.
Respeito - O operador de cobrança Maurício Silva Matos, 23 anos, sabe bem como essa convivência é difícil. Ele faz todos os dias de bicicleta o percurso do Bairro Santa Lídia, onde mora, até o trabalho, no Centro. “Os motoristas de carros mal respeitam as motos, as bicicletas eles nem veem. Mas acho também que o ciclista se preocupa menos com as leis de trânsito. Sofri acidente uma vez e estava na contramão.”
A Prefeitura já começou estudo de implantação do sistema público de bicicletas. Ainda de acordo com o secretário, é possível iniciar o sistema em Mauá com mil bicicletas, que ficariam distribuídas em pontos estratégicos da cidade com aluguel equivalente a 30% do valor da passagem de ônibus. Para colocar a ideia em prática a Secretaria de Mobilidade vai estudar os desejos de viagem na cidade. “Esse caso é para aquelas pessoas que querem fazer a primeira ou segunda viagem do trabalho, escola, casa, com a bicicleta, e a outra de trem, ônibus ou mesmo com o carro.”
Atualmente Mauá possui um bicicletário localizado no Terminal Central e mantido pela Ascobike (Associação dos Condutores de Bicicletas). A unidade é a maior entre os 12 bicicletários da CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos), com 1.700 vagas. O bicicletário é também o maior do ABCD.
Na Região, há ciclovias em São Caetano (uma, para lazer), Santo André (quatro, sendo duas delas localizadas em parques) e São Bernardo (duas). Diadema e Ribeirão Pires estudam a implantação das áreas exclusivas para bicicletas.
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