DATA DA PUBLICAÇÃO 10/05/2008 | Cidade
Mauá tem grupo de berranteiros
Mauá tem um conjunto um tanto inusitado. É Os Berranteiros de Jesus, que também integra a Orquestra de Violeiros e Berranteiros de Mauá, e que participará do filme Casamento Brasileiro, rodado na cidade. Ao todo, são 20 integrantes, dos quais, curiosamente, 16 são mulheres.
O ‘Berranteiros' surgiu em 2006, meio ao acaso. "No meio do ensaio dos violeiros, ouvi um som estranho vindo de fora do salão. Quando saí, vi o Sorriso tocando o berrante. Gostei do som e tivemos a idéia de juntar um pessoal para tocar", lembra João Aletto, regente da Orquestra.
O Sorriso a quem se refere é o montador de móveis Antônio Inocêncio Júnior, atual coordenador dos berranteiros. Ele aprendeu a tocar ainda menino, aos 8 anos, em um berrante feito à mão. Autodidata, ensinou a prática ao grupo. "É um prazer muito grande ensinar, principalmente por ver as pessoas aprendendo algo que eu não sabia fazer", diz. Segundo ele, o grupo não toca música, mas presta uma saudação.
Sobre a maioria feminina, Aletto comenta: "É diferente, mas é muito mais bonito. Traz uma graça a mais". Entre as componentes, estão donas de casa, estudantes, professoras e até mesmo uma poetisa. Ela é a aposentada Mariana Arnelin Canova, de 67 anos. "É lindo e nem é tão complicado. Acabei aprendendo em um mês, graças ao Sorriso", revela. Apaixonada pelo grupo, usou seu talento para escrever um poema homenageando seu incentivador: "Perdeu os pais muito cedo/Mas não sente solidão/ Pois tem dezenas de amigos/ Também nova profissão/ Mas de vez em quando a saudade/ Bate forte em seu generoso coração", diz um trecho.
Outra componente é Marielle Rojas, de 11 anos, que começou a tocar no ano passado. "O berrante é bem legal, é um instrumento diferente. Eu vi e me interessei." Seu contato com o instrumento ocorreu quando o grupo voltava de uma apresentação. De brincadeira, fez uma tentativa e o som saiu logo de primeira.
Os Berranteiros ensaiam uma vez por mês, sem dia determinado. Além dos 20 membros titulares, contam suplentes, o que eleva o contingente para 30 pessoas. aproximadamente. O conjunto é aberto aos interessados (tel.: 9864-8003). Além de incorporar a orquestra, a formação costuma participar de festas católicas. Neste sábado, às 19h, eles se apresentam na Capela Cristo Operário. Neste domingo, na Capela do Santo Galvão, às 10h. Ambas ficam em Mauá.
A Orquestra de Violeiros e Berranteiros de Mauá é a antiga Orquestra de Violeiros das Comunidades de Mauá. O nome foi alterado em função de um processo movido pela Orquestra de Violeiros de Mauá, que reivindicava para si a exclusividade do termo ‘violeiros' na cidade. Por decisão da Justiça, o grupo de Aletto pôde escolher seu título. Ficou com a forma atual, graças aos berranteiros.
O ‘Berranteiros' surgiu em 2006, meio ao acaso. "No meio do ensaio dos violeiros, ouvi um som estranho vindo de fora do salão. Quando saí, vi o Sorriso tocando o berrante. Gostei do som e tivemos a idéia de juntar um pessoal para tocar", lembra João Aletto, regente da Orquestra.
O Sorriso a quem se refere é o montador de móveis Antônio Inocêncio Júnior, atual coordenador dos berranteiros. Ele aprendeu a tocar ainda menino, aos 8 anos, em um berrante feito à mão. Autodidata, ensinou a prática ao grupo. "É um prazer muito grande ensinar, principalmente por ver as pessoas aprendendo algo que eu não sabia fazer", diz. Segundo ele, o grupo não toca música, mas presta uma saudação.
Sobre a maioria feminina, Aletto comenta: "É diferente, mas é muito mais bonito. Traz uma graça a mais". Entre as componentes, estão donas de casa, estudantes, professoras e até mesmo uma poetisa. Ela é a aposentada Mariana Arnelin Canova, de 67 anos. "É lindo e nem é tão complicado. Acabei aprendendo em um mês, graças ao Sorriso", revela. Apaixonada pelo grupo, usou seu talento para escrever um poema homenageando seu incentivador: "Perdeu os pais muito cedo/Mas não sente solidão/ Pois tem dezenas de amigos/ Também nova profissão/ Mas de vez em quando a saudade/ Bate forte em seu generoso coração", diz um trecho.
Outra componente é Marielle Rojas, de 11 anos, que começou a tocar no ano passado. "O berrante é bem legal, é um instrumento diferente. Eu vi e me interessei." Seu contato com o instrumento ocorreu quando o grupo voltava de uma apresentação. De brincadeira, fez uma tentativa e o som saiu logo de primeira.
Os Berranteiros ensaiam uma vez por mês, sem dia determinado. Além dos 20 membros titulares, contam suplentes, o que eleva o contingente para 30 pessoas. aproximadamente. O conjunto é aberto aos interessados (tel.: 9864-8003). Além de incorporar a orquestra, a formação costuma participar de festas católicas. Neste sábado, às 19h, eles se apresentam na Capela Cristo Operário. Neste domingo, na Capela do Santo Galvão, às 10h. Ambas ficam em Mauá.
A Orquestra de Violeiros e Berranteiros de Mauá é a antiga Orquestra de Violeiros das Comunidades de Mauá. O nome foi alterado em função de um processo movido pela Orquestra de Violeiros de Mauá, que reivindicava para si a exclusividade do termo ‘violeiros' na cidade. Por decisão da Justiça, o grupo de Aletto pôde escolher seu título. Ficou com a forma atual, graças aos berranteiros.
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