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DATA DA PUBLICAÇÃO 16/08/2008 | Cidade
Mauá tem falta de remédio em Unidades Básicas de Saúde
O morador que procura remédios nas UBSs (Unidades Básicas de Saúde) de Mauá tem voltado para casa com as mãos vazias. Falta desde dipirona sódica até medicamento para controle de pressão arterial. A própria prefeitura reconhece o problema.

A dona-de-casa Ângela Cristina de Lima, 25 anos, buscou remédios para a mãe, que sofre de bronquite, em diversas unidades até chegar na UBS Central, onde também não conseguiu. "Não encontramos nem amoxicilina", explica.

Pensionista, Claunice Pereira Leite, 66 anos, não pode arcar com o custo dos remédios para controlar a pressão. Ela toma seis cápsulas de captopril por dia, mais o diurético hidroclorotiazida. "Passo pelas UBSs e não tem. Às vezes, nem médico", afirma.

Maria José Lemos, 40 anos, é moradora do Jardim Ipê. Ela costuma procurar a cimetidina, para gastrite, na UBS Paranavaí. Lá, não tem o medicamento. Na unidade da Vila Magini, não conseguiu nem mesmo dar a vacina tetrapolivalente na filha. "É um absurdo, teremos que remarcar", explica.

A aposentada Neli Tasca, 70 anos, deixava sexta-feira o pronto-socorro no Hospital Nardini e já imaginava o pior. Ela procura com freqüência analgésicos na UBS Flórida, onde não costuma encontrar. "É o mínimo", diz.

A Prefeitura de Mauá reconhece a carência nos postos, e afirma que o Estado fez o repasse em dinheiro, não em remédio, o que acarretou atraso no processo. Acertos contratuais com a empresa fornecedora devem ser resolvidos até o dia 30, solucionando o problema.

Enquanto isso, será priorizado o atendimento no Hospital Nardini e UBSs Zaíra 2 e São João, aqueles que têm a maior demanda.

O secretário de Saúde do município, Valdir Russo, afirma que a população faria estoque dos medicamentos em casa. Há planos para se informatizar a distribuição, dificultando que uma mesma pessoa pegue remédios em grande quantidade em unidades diferentes.

A Secretaria Estadual de Saúde afirma que o valor de repasse de remédios foi acordado entre município, Estado e União. O SUS preconiza que a responsabilidade de compra dos medicamentos é da prefeitura. O valor adicional seria apenas um auxílio.

Já o repasse de vacina está ocorrendo de forma normal. A responsabilidade pela distribuição nas unidades é da prefeitura.

Por William Cardoso - Diário do Grande ABC / Foto: Andréa Iseki
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