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DATA DA PUBLICAÇÃO 19/08/2008 | Cidade
Mauá sofre com Tamanduateí
Apesar de não margear a Represa Billings, Mauá tem 21% do território em área de proteção ambiental. A riqueza hídrica do município é o Rio Tamanduateí, altamente poluído em toda sua extensão. Nos limites municipais, o quadro é grave. Há lixo em todos os braços. Basta rodar pela cidade para constatar o tamanho do problema. Falta fiscalização (atualmente apenas um funcionário realiza o trabalho) e, principalmente, consciência ambiental.

Se a administração não faz sua parte, a população também não colabora. Além da enorme quantidade de entulho, que chega a formar barreiras nas margens do rio, o lixo difuso - garrafas e sacolas plásticas, por exemplo - bloqueia a passagem da água nas bocas-de-lobo dos bairros. Em qualquer área do município, montanhas de resíduos são deixadas nas vias públicas.

O atual secretário de Planejamento e Meio Ambiente, Eliel Mariano, assume a defasagem no trabalho municipal, mas reclama que falta estrutura e pessoal. "Com um fiscal é difícil trabalhar. A gente fica na mão da população, que precisa fazer denúncias ambientais. Gostaria de revitalizar o Tamanduateí, com replantio de mudas e obras que evitem o assoreamento, mas isso requer verba e aqui fazemos um omelete com apenas um ovo."

As dificuldades não estão limitadas às áreas de proteção de mananciais. Nos topos de morro, a ocupação desordenada deixa moradores em áreas de risco, sujeitos a tragédias em dias de chuva forte. O Jardim Zaíra é uma das áreas de maior risco. São mais de 100 mil moradores, boa parte vivendo em barracos improvisados.

Quando o assunto é esgotamento sanitário, os índices de Mauá também deixam a desejar. A cidade é a que apresenta a menor taxa de tratamento de esgoto do Grande ABC. Do volume coletado (72%), somente 5% são encaminhados para a ETE (Estação de Tratamento de Esgoto) ABC.

Os números poderiam ser diferentes se a Ecosama (Empresa Concessionária de Saneamento de Mauá) tivesse investido na ETE Mauá, conforme negociado com a Prefeitura. "O contrato previa esse investimento até para que pudéssemos trabalhar também a questão da água de reúso", afirma Mariano.

Com a chegada do Rodoanel na cidade, a expectativa é de que a demanda por acesso a saneamento básico, tanto dos moradores como dos empresários, aumente. "Temos de pensar soluções a curto prazo para esta questão que, sem dúvida, é um dos maiores desafios da Pasta de Meio Ambiente." A fórmula, porém, deve ser alterada com práticas que promovam desenvolvimento em equilíbrio com o meio ambiente.

Por Adriana Ferraz - Diário do Grande ABC
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