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DATA DA PUBLICAÇÃO 11/02/2014 | Cidade
Mauá se prepara para tratar 100% do esgoto coletado
Mauá se prepara para tratar 100% do esgoto coletado ETE Mauá terá capacidade para tratar 1.125 litros por segundo. Foto: Divulgação/PMM
ETE Mauá terá capacidade para tratar 1.125 litros por segundo. Foto: Divulgação/PMM
Estação de Tratamento em construção no bairro Capuava tem previsão de entrega para dezembro deste ano

Mauá está em contagem regressiva para entrar no seleto rol dos municípios brasileiros capazes de tratar 100% do esgoto coletado, um feito notável em saneamento básico. Tal condição será alcançada com a conclusão de uma ETE (Estação de Tratamento de Esgotos) no Bairro Capuava. As obras avançam em ritmo acelerado e a entrega está prevista para o dia 8 de dezembro de 2014, data em que o município completará 60 anos de fundação.

A ETE representará um divisor de águas na história de Mauá. O serviço de coleta de esgoto já atende 90% dos domicílios, mas apenas 5% do esgoto coletado recebe tratamento atualmente. O salto para 100% terá correspondência nos indicadores de saúde pública e qualidade de vida da população, uma vez que a melhoria das condições de saneamento básico está intrinsecamente ligada ao combate de uma extensa lista de doenças.

Além disso, há um forte simbolismo ecológico, pois Mauá acolhe a nascente do rio Tamanduateí, terceiro maior afluente do rio Tietê. Dos 35 quilômetros do Tamanduateí, nove quilômetros que passam por Mauá ficarão completamente livres do lançamento de esgotos em estado bruto graças à ETE e às obras complementares que totalizam investimento de R$ 170 milhões.

As obras complementares são, especificamente, 22 quilômetros de coletores tronco, 7,6 quilômetros de interceptores e seis estações elevatórias em implantação por toda a cidade. Trata-se, basicamente, da ampliação da rede que conduzirá os dejetos até a ETE.

Referência -
As informações relativas aos investimentos planejados para transformar a cidade em referência ambiental são de Thadeu Pinto, diretor de Concessão da Foz, empresa da Odebrecht Ambiental que responde pelo esgotamento sanitário de Mauá com a supervisão da Arsae, agência municipal.

“Mauá é uma cidade de porte considerável que está prestes a resolver a questão do saneamento básico. Essa nova condição vai melhorar a qualidade de vida da população e certamente contribuirá para atrair mais investimentos privados”, considera o executivo. Do investimento total de R$ 170 milhões, R$ 150 milhões são financiados pelo projeto Saneamento para Todos, esclarece Thadeu Pinto.

Estrutura - A ETE está em construção em terreno de 45 mil metros quadrados, localizado na avenida Alberto Soares Sampaio, 2.318. No local trabalham 120 operários - outros 100 atuam nas obras de ampliação da rede coletora. Thadeu Pinto explica que a ETE terá capacidade de tratamento de 1.125 litros por segundo. Para tanto, estão em construção três tanques com capacidade de 375 litros por segundo cada. Cada tanque mede 86 metros de comprimento por 36 metros de largura e seis metros de altura. Isso significa que o volume de cada tanque é de 19.700 metros cúbicos.

Para ter uma ideia do porte, cada tanque equivale a oito piscinas olímpicas de 2.500 metros cúbicos. Considerando os três tanques, trata-se do equivalente a 24 piscinas olímpicas.

“Para a construção dos três tanques, estão sendo utilizados 8.400 metros cúbicos de concreto, 17 quilômetros de estacas metálicas e um milhão de quilos de aço referentes à estrutura de lajes e paredes”, contabilizou o gerente de Engenharia, Carlos Galletti.

Tecnologia - A tecnologia empregada também impressiona. Thadeu Pinto conta que a ETE de Mauá adotará modelo canadense que proporciona tratamento biológico sem utilização de compostos químicos, conhecido tecnicamente como Sistema de Reatores de Batelada Sequenciais Avançados. O ciclo de tratamento será de quatro horas, tempo necessário para a realização do processo de conversão do esgoto em água limpa. “A tecnologia é 100% orientada para a sustentabilidade”, destacou Thadeu Pinto.

O terreno da ETE, arrematado em leilão pela Foz, embute localização estratégica. Tem fundo para o rio Tamanduateí, o qual receberá a água limpa resultante do tratamento do esgoto. “Vamos devolver um efluente melhor do que existente. Mauá está fazendo sua parte na despoluição do rio que corta a região até São Paulo, onde deságua no Tietê”, considerou o executivo.

Por ABCD Maior - Redação
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