DATA DA PUBLICAÇÃO 08/04/2015 | Cidade
Mauá registra menor taxa de mortalidade infantil dos últimos 15 anos
Donisete Braga comemora a baixa da taxa de mortalidade infantil. Crédito: Evandro Oliveira/PMM
Anúncio foi feito durante lançamento do Guia da Saúde do município
O anúncio de que Mauá registrou sua maior taxa de mortalidade infantil, de 12,46 bebês com menos de um ano a cada mil nascidos vivos, ou 72 óbitos em 2014, foi considerado uma vitória pela equipe da Secretaria de Saúde e pelo prefeito Donisete Braga, durante o evento que lançou a publicação que explica sobre os serviços da pasta, o Guia da Saúde, nesta terça-feira, no Teatro Municipal. O ano de 2014 teve 5.780 nascimentos. O número representa a queda de 20% se comparado com o ano de 2013, que registrou 5.795 nascimentos e teve 91 mortes, ou 15,71 óbitos a cada mil nascidos vivos.
Segundo dados preliminares obtidos pelo Departamento de Vigilância Epidemiológica de Mauá, as 72 mortes a cada mil nascidos vivos (12,46) é a menor já registrada, comparando os indicadores fornecidos pelo DataSus, do Ministério da Saúde. Em 1996, por exemplo, foram 212 mortes de crianças com menos de um ano.
Segundo o prefeito, é o menor da história da cidade. “O nosso objetivo é reduzir cada vez mais estes indicadores. Apenas a redução de 20% registrada entre 2013 e 2014 significa que salvamos a vida de 19 bebês e é isso que temos que buscar”, afirmou Donisete Braga. Para ele, mais do que um indicador de saúde, a taxa de mortalidade infantil reflete as condições de vida e os resultados dos investimentos feitos no município.
Para alcançar a queda dos indicadores, segundo a secretária de Saúde, Célia Cristina Bortoletto, o município promoveu a reestruturação do Comitê Municipal de Mortalidade Infantil, em 2013. A iniciativa fortaleceu o desenvolvimento de políticas preventivas à mortalidade infantil.
Com isso, foi possível implementar atividades preventivas, como a reestruturação da infraestrutura e equipamentos para ampliação das ações de pré-natal e acompanhamento da saúde integral da gestante e bebê, pelas unidades de saúde; encontros sistematizados entre os profissionais e gestores da secretaria, abordando iniciativas sobre o tema; a reformulação dos instrumentos de coleta e análise de informações; realização de "estudos" de óbitos; avaliação multiprofissional; devolutiva para as unidades de saúde; elaboração de um banco de dados; entre outros.
No evento, a secretaria apresentou quatro experiências desenvolvidas nos serviços de saúde que colaboraram para a queda da mortalidade infantil no município. Entre elas, foi detalhado para o público, de aproximadamente 400 pessoas: o processo de ampliação do acesso e qualidade do pré-natal, promovido pela Atenção Básica; como é realizada a busca ativa das mulheres com gestação de alto risco, pela Atenção Especializada; os cuidados no transporte e atendimento de gestantes em trabalho de parto pelo SAMU, pelo Núcleo de Urgência e Emergência; e como o Hospital de Clínicas Dr. Radamés Nardini desenvolve ações gerais e específicas, como o trabalho da equipe da UTI Neonatal e a permanência de acompanhante durante o parto.
O anúncio de que Mauá registrou sua maior taxa de mortalidade infantil, de 12,46 bebês com menos de um ano a cada mil nascidos vivos, ou 72 óbitos em 2014, foi considerado uma vitória pela equipe da Secretaria de Saúde e pelo prefeito Donisete Braga, durante o evento que lançou a publicação que explica sobre os serviços da pasta, o Guia da Saúde, nesta terça-feira, no Teatro Municipal. O ano de 2014 teve 5.780 nascimentos. O número representa a queda de 20% se comparado com o ano de 2013, que registrou 5.795 nascimentos e teve 91 mortes, ou 15,71 óbitos a cada mil nascidos vivos.
Segundo dados preliminares obtidos pelo Departamento de Vigilância Epidemiológica de Mauá, as 72 mortes a cada mil nascidos vivos (12,46) é a menor já registrada, comparando os indicadores fornecidos pelo DataSus, do Ministério da Saúde. Em 1996, por exemplo, foram 212 mortes de crianças com menos de um ano.
Segundo o prefeito, é o menor da história da cidade. “O nosso objetivo é reduzir cada vez mais estes indicadores. Apenas a redução de 20% registrada entre 2013 e 2014 significa que salvamos a vida de 19 bebês e é isso que temos que buscar”, afirmou Donisete Braga. Para ele, mais do que um indicador de saúde, a taxa de mortalidade infantil reflete as condições de vida e os resultados dos investimentos feitos no município.
Para alcançar a queda dos indicadores, segundo a secretária de Saúde, Célia Cristina Bortoletto, o município promoveu a reestruturação do Comitê Municipal de Mortalidade Infantil, em 2013. A iniciativa fortaleceu o desenvolvimento de políticas preventivas à mortalidade infantil.
Com isso, foi possível implementar atividades preventivas, como a reestruturação da infraestrutura e equipamentos para ampliação das ações de pré-natal e acompanhamento da saúde integral da gestante e bebê, pelas unidades de saúde; encontros sistematizados entre os profissionais e gestores da secretaria, abordando iniciativas sobre o tema; a reformulação dos instrumentos de coleta e análise de informações; realização de "estudos" de óbitos; avaliação multiprofissional; devolutiva para as unidades de saúde; elaboração de um banco de dados; entre outros.
No evento, a secretaria apresentou quatro experiências desenvolvidas nos serviços de saúde que colaboraram para a queda da mortalidade infantil no município. Entre elas, foi detalhado para o público, de aproximadamente 400 pessoas: o processo de ampliação do acesso e qualidade do pré-natal, promovido pela Atenção Básica; como é realizada a busca ativa das mulheres com gestação de alto risco, pela Atenção Especializada; os cuidados no transporte e atendimento de gestantes em trabalho de parto pelo SAMU, pelo Núcleo de Urgência e Emergência; e como o Hospital de Clínicas Dr. Radamés Nardini desenvolve ações gerais e específicas, como o trabalho da equipe da UTI Neonatal e a permanência de acompanhante durante o parto.
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