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DATA DA PUBLICAÇÃO 07/04/2014 | Cidade
Mauá reforma 21 UBSs e reconstrói outras duas
Mauá reforma 21 UBSs e reconstrói outras duas Foto: Nario Barbosa/DGABC
Foto: Nario Barbosa/DGABC
A Secretaria de Saúde de Mauá irá reformar 21 UBSs (Unidades Básicas de Saúde) e reconstruirá duas, nos jardins Oratório e Itapark, atendendo a todas as unidades da cidade. O processo licitatório para escolha da empresa que fará as obras já está aberto. Para realizar as intervenções, a cidade conta com R$ 16 milhões em recursos dos governos federal, estadual e municipal.

A meta da secretária Cleide Bortoletto, que assumiu há pouco mais de um mês com a saída de Lumena Furtado para integrar equipe de Arthur Chioro no Ministério da Saúde, é iniciar as obras da maior parte das unidades até o fim do ano. “São reformas, ampliações e reconstruções completas que irão mudar a cara do serviço de Saúde da cidade.”

Além das mudanças nas UBSs, a líder da Pasta afirma ainda que três das quatro UPAs (Unidades de Pronto Atendimento) do município passarão por readequações para funcionar nos mesmos moldes da unidade Barão de Mauá, a última a ser inaugurada, em julho do ano passado. “A UPA Barão de Mauá tem ambiente mais humanizado, além de salas de acolhimento separadas por classificação de risco, como determina o Ministério. Vamos fazer as adaptações nas demais para que atendam o mesmo padrão.” O investimento nas mudanças das UPAs é de R$ 1 milhão.

MAIS MÉDICOS

A cidade também aguarda a chegada, até a segunda quinzena do mês, de 17 profissionais do Mais Médicos, do governo federal, totalizando 36 funcionários contratados via União. “Desta forma, conseguiremos levar o programa Saúde da Família para 80% da população de Mauá até o fim do ano”, garante Cleide.

Segundo a secretária, o papel dos médicos do Saúde da Família é importante porque alia assistência e prevenção. “A população precisa reconhecer na UBS local não apenas onde se tratam doenças, mas também unidade de promoção da saúde.” Cleide cita as campanhas de vacinação, como a do HPV (papilomavírus humano), que está em andamento, e a da gripe, que começa no dia 22, além do projeto De Bem com a Vida, que proporciona práticas corporais e atividades físicas para os usuários das unidades.

“A área de Saúde não deve pensar apenas em cuidar dos doentes, mas também em evitar que a pessoa contraia a patologia. Neste ponto, o trabalho do programa Saúde da Família é essencial”, enfatiza a secretária.

Município trabalha para reduzir mortalidade infantil

A secretária de Saúde de Mauá, Cleide Bortoletto, garante estar focada na redução do índice de mortalidade infantil no município, que registrou aumento de 12% na comparação entre os anos de 2011 e 2012, último levantamento divulgado. Hoje, 15,8 crianças com até 1 ano morrem na cidade para cada 1.000 nascidas vivas, segundo a Fundação Seade (Sistema Estadual de Análise de Dados).

Cleide reconhece que municípios com alto índice de partos cesáreos, como é o caso de Mauá, podem ter taxas mais elevadas de mortalidade infantil devido aos riscos que mães e crianças correm nas cirurgias. Em 2012, por exemplo, 57% dos bebês nasceram de cesariana (2.027 procedimentos) em Mauá.

À época, a Prefeitura explicou que isso ocorre porque os nascimentos são divididos entre o Hospital Nardini e a Santa Casa, que é particular, mas também atende o SUS (Sistema Único de Saúde). Em 2012, o índice de partos normais no Nardini chegou a 57%. Na Santa Casa, conforme a administração, foram 80% de cesáreas. “O problema não está só na Santa Casa, mas em outros hospitais particulares que realizam muitas cirurgias eletivas. A mortalidade infantil leva em conta todas as crianças que nascem na cidade, não apenas as que vêm ao mundo em unidades da rede pública”, enfatiza a secretária.

Para reduzir o índice, a Prefeitura trabalha com estratégias como vincular a gestante à rede de Saúde e levá-la para conhecer a maternidade onde terá o bebê, entre outras iniciativas para criar empatia da futura mãe com a rede.

Além disso, todos os casos de óbito de crianças menores de 1 ano são investigados para levantar as causas que levaram à morte e trabalhar na prevenção. “O próximo passo é dialogar com os hospitais da rede privada para tentar diminuir os índices de cesarianas desnecessárias na cidade”, garante Cleide.

Por Camila Galvez - Diário do Grande ABC
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