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DATA DA PUBLICAÇÃO 08/11/2015 | Cidade
Mauá recua de reintegração de posse
A Prefeitura de Mauá cancelou ontem a desapropriação de ao menos 45 barracos localizados no Jardim Kennedy. A remoção das famílias, que estava prevista para ocorrer no período da manhã, foi adiada em virtude da falta de guardas-civis no local.

No horário previsto para ocorrer a desapropriação, somente um veículo com três funcionários da Secretaria de Habitação estava na área para conduzir a ação. De acordo com eles, a retirada das famílias era inviável sem o suporte da Defesa Civil e apoio de agentes de Segurança.

Sem os outros setores da Prefeitura e após mobilização da comunidade, os funcionários da Prefeitura acabaram adiando a reintegração do terreno, sem informar se haveria outra data para a realização do serviço.

Segundo moradores, a Defesa Civil, nas últimas semanas, visitou famílias da região, notificando cada uma sobre a necessidade de deixar as casas, mas o processo não tinha como base nenhuma decisão judicial. Eles comemoraram o adiamento.

O desempregado Erivaldo Martins Almeida, 39 anos, disse estar indignado com o procedimento da administração municipal. “Na semana passada a Defesa Civil veio falando que iria retirar nossos barracos sem ao menos nos dar a possibilidade do auxílio-aluguel. Estamos aqui há mais de sete meses. Muitos estão sem emprego”, relata.

Também desempregado, Julio José, 47, afirmou não saber para onde ir caso a reintegração ocorra nas próximas semanas. “Perdi meu trabalho e não tinha mais condições financeiras de pagar aluguel. Minha mulher também está desempregada, pois temos quatro filhos pequenos, sendo que um deles precisa de cuidado redobrado em virtude do autismo. Espero que eles (Prefeitura) nos ajudem.”

Região carente de Mauá, o Jardim Kennedy é composto em sua maioria por moradias irregulares. Quem reside na área afirma não ter encontrado outra solução a não ser morar em terrenos invadidos.

“Somos seis pessoas vivendo em um espaço pequeno. Pagava R$ 650 de aluguel, mas chegou um momento que não conseguia arcar com esse valor. Nossa saída foi vir para cá”, relata a faxineira Celia Maria da Conceição, 47.

Em nota, a Prefeitura de Mauá confirmou que “a reintegração de posse realmente estava marcada para hoje (ontem), mas devido à indisponibilidade do efetivo ideal da Guarda Civil Municipal, não foi possível realizar a ação.”

Segundo a administração municipal, na próxima semana será realizada uma reunião entre as secretarias de Habitação, Serviços Urbanos, Segurança Pública e Defesa Civil para planejar novamente a ação.

Por Daniel Macário - Diário do Grande ABC
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