DATA DA PUBLICAÇÃO 27/11/2014 | Cidade
Mauá recebe o selo de Município Alfabetizador
Mauá recebeu título do MEC por ter ultrapassado o índice de 96% da população alfabetizada. Foto: Divulgação/Evandro Oliveira
Título é oferecido pelo Ministério da Educação a cidades que alcançam o índice de 96% da população alfabetizada
Às vésperas de completar 60 anos de emancipação política, Mauá recebeu um importante reconhecimento. O Ministério da Educação premiou a cidade como Município Alfabetizador por ter alcançado o índice de 96% de pessoas alfabetizadas, com base no Censo 2010 do IBGE. A cerimônia de entrega do documento ocorreu na noite desta segunda-feira (24/11), no Teatro Municipal, durante a confraternização dos alunos do primeiro segmento (do 1º ao 4º ano do Ensino Fundamental) da EJA (Educação de Jovens e Adultos) 2014. A cidade tem 21 escolas municipais que desenvolvem a EJA.
“Mauá reduziu até a importante marca de 3,75% o número de analfabetos. Mas não vamos nos deixar acomodar, pois, é preciso continuar a batalha para buscar uma educação cada vez melhor para o nosso município”, afirmou o prefeito Donisete Braga. Desde a implantação da educação de jovens e adultos, em 1992, época em que o sistema não era de responsabilidade da Prefeitura mas desenvolvido por meio de parceria, a alfabetização era feita por meio do Mobral, Minerva e outros projetos, estima-se que foram alfabetizadas mais de 25 mil pessoas. A EJA da forma como é conhecida atualmente foi criada em 1992.
A secretária de Educação Lairce Rodrigues Aguiar explicou que a iniciativa de criar políticas públicas voltadas para a alfabetização de jovens e adultos foi do educador e filósofo Paulo Freire, no período em que foi secretário de Educação em São Paulo, na gestão da então prefeita Luiza Erundina. “Acreditamos muito nesse conceito de que a educação oferece uma visão libertadora oferecendo ao estudante, jovem ou adulto, a possibilidade de fazer uma releitura do mundo e mudando a realidade de cada cidadão”, explicou Lairce.
Essas novas possibilidades ficam evidentes na fala do comerciante Genivaldo Barboza da Silva, 58 anos, morador do Bairro Oratório. Silva estuda na EJA da Escola Municipal Drª Lysiane Pereira Galvão. Retornou aos estudos para aprimorar seus negócios, em fevereiro deste ano, e a motivação para estudar surgiu no hospital. “Eu estava aguardando atendimento e apareceu um homem com problema na garganta e o médico só conseguiu saber o que ele tinha porque escreveu num papel. Fiquei pensando que, se algo semelhante acontecesse comigo, eu não conseguiria passar a informação correta”, declarou.
Às vésperas de completar 60 anos de emancipação política, Mauá recebeu um importante reconhecimento. O Ministério da Educação premiou a cidade como Município Alfabetizador por ter alcançado o índice de 96% de pessoas alfabetizadas, com base no Censo 2010 do IBGE. A cerimônia de entrega do documento ocorreu na noite desta segunda-feira (24/11), no Teatro Municipal, durante a confraternização dos alunos do primeiro segmento (do 1º ao 4º ano do Ensino Fundamental) da EJA (Educação de Jovens e Adultos) 2014. A cidade tem 21 escolas municipais que desenvolvem a EJA.
“Mauá reduziu até a importante marca de 3,75% o número de analfabetos. Mas não vamos nos deixar acomodar, pois, é preciso continuar a batalha para buscar uma educação cada vez melhor para o nosso município”, afirmou o prefeito Donisete Braga. Desde a implantação da educação de jovens e adultos, em 1992, época em que o sistema não era de responsabilidade da Prefeitura mas desenvolvido por meio de parceria, a alfabetização era feita por meio do Mobral, Minerva e outros projetos, estima-se que foram alfabetizadas mais de 25 mil pessoas. A EJA da forma como é conhecida atualmente foi criada em 1992.
A secretária de Educação Lairce Rodrigues Aguiar explicou que a iniciativa de criar políticas públicas voltadas para a alfabetização de jovens e adultos foi do educador e filósofo Paulo Freire, no período em que foi secretário de Educação em São Paulo, na gestão da então prefeita Luiza Erundina. “Acreditamos muito nesse conceito de que a educação oferece uma visão libertadora oferecendo ao estudante, jovem ou adulto, a possibilidade de fazer uma releitura do mundo e mudando a realidade de cada cidadão”, explicou Lairce.
Essas novas possibilidades ficam evidentes na fala do comerciante Genivaldo Barboza da Silva, 58 anos, morador do Bairro Oratório. Silva estuda na EJA da Escola Municipal Drª Lysiane Pereira Galvão. Retornou aos estudos para aprimorar seus negócios, em fevereiro deste ano, e a motivação para estudar surgiu no hospital. “Eu estava aguardando atendimento e apareceu um homem com problema na garganta e o médico só conseguiu saber o que ele tinha porque escreveu num papel. Fiquei pensando que, se algo semelhante acontecesse comigo, eu não conseguiria passar a informação correta”, declarou.
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