DATA DA PUBLICAÇÃO 22/07/2009 | Cidade
Mauá recebe ''Mãe É Karma'' em primeira mão
O cotidiano de uma família da classe média é o fio condutor do espetáculo Mãe é Karma, que tem pré-estreia nacional em Mauá, no fim de semana com duas sessões: sábado, às 21h, e domingo, às 19h. Os ingressos custam R$ 50 e R$ 25 (meia); antecipados serão vendidos a R$ 40.
Com direção de Elias Andreato - que viveu recentemente o mordomo Adamastor na novela global Beleza Pura -, a montagem recebe um cenário realista (sala com paredes, portas e janela ao centro, além de móveis como sofá e mesa de jantar) para fazer um retrato das relações familiares em tom bem-humorado, com pequenos dramas diários.
Os atores Renato Borghi e Miriam Mehler, que vivem na peça o pai fechado e a mãe resolvida, voltam a se encontrar em cena depois de 40 anos do Teatro Oficina. O elenco é completado por Nilton Bicudo e Olívia Araújo, que interpretam o filho homossexual e a empregada extrovertida. Os dois também atuaram na novela global Ciranda de Pedra.
A comédia ainda lança Elias Andreato como autor, que pede perdão aos colegas dramaturgos pela "ousadia" e já adianta que a experiência não se repetirá. "A desculpa foi uma brincadeira, afinal este é o meu primeiro exercício como dramaturgo. Está em aberto. Não sei se tenho capacidade de escrever outro texto", alega, com modéstia.
A ideia do projeto surgiu com Paulo Autran, que procurava um texto que falasse sobre velhice. Elias então resolveu enfrentar o desafio. "Fiquei muito tempo elaborando até chegar no atual, mas não sei precisar quanto. As discussões artísticas com Paulo foram de grande inspiração para abordar o tema", revela.
Entre os personagens, a mãe é uma mulher sacudida que tenta colocar todos para cima, enquanto o pai é um advogado aposentado, frustrado por não ter seguido a carreira de ator. O filho homossexual depara com a solidão. E a empregada lida bem com os problemas da família. A montagem Mãe é Karma estreia na Capital em 8 de agosto, às 21h, no Teatro Vivo, para temporada de três meses.
Outras atrações - O Grupo Revolução Teatral, de Santo André, faz hoje a abertura do 7º Fórum Regional de Educação Popular do Oeste Paulista com o espetáculo Onde Foi Que Eu Errei, que aborda a violência contra homossexuais.
Baseada no livro de Zíbia Gasparetto, a montagem Laços Eternos volta amanhã para a região devido ao sucesso de público. O espetáculo, adaptado por Annamaria Dias, enfoca a história de Nina, adolescente que morre e acorda no plano espiritual. Amparada por Cordélio, tem a oportunidade de rever sua vida anterior.
A criançada também tem vez na programação teatral do Grande ABC. Em Sabrina, 40 Fantasmas, Mais Uns Amigos & Outras Histórias, o grupo Cuidado Que Mancha exibe três esquetes em São Bernardo e Santo André. Entre elas, uma história de terror para o público infantil: toda noite, ao deitar, uma garota ouve ruídos e tenta convencer a mãe de que o quarto é mal-assombrado.
(Supervisão Melina Dias)
Com direção de Elias Andreato - que viveu recentemente o mordomo Adamastor na novela global Beleza Pura -, a montagem recebe um cenário realista (sala com paredes, portas e janela ao centro, além de móveis como sofá e mesa de jantar) para fazer um retrato das relações familiares em tom bem-humorado, com pequenos dramas diários.
Os atores Renato Borghi e Miriam Mehler, que vivem na peça o pai fechado e a mãe resolvida, voltam a se encontrar em cena depois de 40 anos do Teatro Oficina. O elenco é completado por Nilton Bicudo e Olívia Araújo, que interpretam o filho homossexual e a empregada extrovertida. Os dois também atuaram na novela global Ciranda de Pedra.
A comédia ainda lança Elias Andreato como autor, que pede perdão aos colegas dramaturgos pela "ousadia" e já adianta que a experiência não se repetirá. "A desculpa foi uma brincadeira, afinal este é o meu primeiro exercício como dramaturgo. Está em aberto. Não sei se tenho capacidade de escrever outro texto", alega, com modéstia.
A ideia do projeto surgiu com Paulo Autran, que procurava um texto que falasse sobre velhice. Elias então resolveu enfrentar o desafio. "Fiquei muito tempo elaborando até chegar no atual, mas não sei precisar quanto. As discussões artísticas com Paulo foram de grande inspiração para abordar o tema", revela.
Entre os personagens, a mãe é uma mulher sacudida que tenta colocar todos para cima, enquanto o pai é um advogado aposentado, frustrado por não ter seguido a carreira de ator. O filho homossexual depara com a solidão. E a empregada lida bem com os problemas da família. A montagem Mãe é Karma estreia na Capital em 8 de agosto, às 21h, no Teatro Vivo, para temporada de três meses.
Outras atrações - O Grupo Revolução Teatral, de Santo André, faz hoje a abertura do 7º Fórum Regional de Educação Popular do Oeste Paulista com o espetáculo Onde Foi Que Eu Errei, que aborda a violência contra homossexuais.
Baseada no livro de Zíbia Gasparetto, a montagem Laços Eternos volta amanhã para a região devido ao sucesso de público. O espetáculo, adaptado por Annamaria Dias, enfoca a história de Nina, adolescente que morre e acorda no plano espiritual. Amparada por Cordélio, tem a oportunidade de rever sua vida anterior.
A criançada também tem vez na programação teatral do Grande ABC. Em Sabrina, 40 Fantasmas, Mais Uns Amigos & Outras Histórias, o grupo Cuidado Que Mancha exibe três esquetes em São Bernardo e Santo André. Entre elas, uma história de terror para o público infantil: toda noite, ao deitar, uma garota ouve ruídos e tenta convencer a mãe de que o quarto é mal-assombrado.
(Supervisão Melina Dias)
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