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DATA DA PUBLICAÇÃO 20/08/2013 | Cidade
Mauá realiza o 2º Encontro da Cena de Teatro
Mauá realiza o 2º Encontro da Cena de Teatro
Os amantes das artes cênicas irão contar com uma extensa e gratuita programação de 25 de agosto a 1º de setembro.

“O 2º Encontro da Cena de Teatro de Mauá oferece um panorama de expressões artísticas e populares; uma reflexão transversal entre diferentes raízes e costumes das mais diversas culturas. Raízes e costumes que serão levados à cena e que são frutos de uma investigação e experimentação dos mais conceituados grupos e coletivos de teatro de São Paulo e, principalmente, de companhias atuantes em nosso município”, comenta o secretário de Cultura, Esportes e Lazer, Waldir Luiz da Silva.

O evento é organizado pela Prefeitura e conta com apoio de importantes parcerias institucionais para a difusão das expressões culturais da cidade, entre as quais a empresa Braskem.

PROGRAMAÇÃO:
O 2º Encontro da Cena de Teatro de Mauá – do individual ao coletivo: da tradição oral aos festejos populares, abre as cortinas no próximo dia 25 no Teatro Municipal com a comédia Mistero Buffo, do grupo La Mínima.

Para esta montagem, inédita no Brasil, o grupo se une a diretora Neyde Veneziano, autora do único livro em língua portuguesa sobre o teatro de Dario Fo, para adaptar estas jogralices aos palhaços. La Mínima convidou também o ator global Domingos Montagner, o Zyah da novela Salve Jorge e o palhaço e músico Fernando Paz para agregar a linguagem musical.

No mesmo dia às 15h haverá a roda de bate-papo “Música, Festa, Teatro e suas origens nas manifestações populares”, com o dramaturgo Luís Alberto de Abreu e o músico Tião Carvalho. A atividade será realizada na sede das Oficinas Culturais. Abreu coleciona mais de 40 peças teatrais, escritas e adaptadas. No cinema roteirizou “Kenoma”, “Narradores de Javé” e “O sol do meio dia”. Na tevê roteirizou “Hoje é Dia de Maria” e “A pedra do reino”. Já Tião Carvalho do grupo Cupuaçu, atuou como ator, dançarino, músico e compositor de danças populares.

No dia 26 às 14h o teatro vai à Praça 22 de Novembro com o Núcleo Absurda Confraria e o espetáculo Les Classiques, itinerância mambembe por meio de um cortejo musical. Palhaços interagem com o público através de jogos de improviso. Também no dia 26 às 17h a Cia Literatrupe se apresenta na sede das Oficinas Culturais com a peça Dom Casmurro.

As 19h no Saguão do Teatro Municipal de Mauá, o Grupo Caixa de Imagens traz a peça “É Agora?”. Trata-se de uma intervenção urbana que coloca o público diante de diálogos entre duas artes: teatro e cinema. Já no dia 26 às 20h no Teatro Municipal, a Cia Teatral Téuga traz a comédia Crônicas a Comédia. A peça é um ensaio de teatro onde um único ator se vê em apuros para interpretar 10 personagens.

No dia 27 às 10h é a vez do Palhaço e a Bailarina despontar no Teatro Municipal, com a Cia Paralela. O “Circo Colore” parte rumo à cidade “Alegria” com várias atrações: mágicas, malabares, corda bamba, palhaço e a bailarina. E às 14h, a Praça 22 de Novembro recebe A Lenda da Gralha Azul, com o grupo Teatro de Mamulengo. O teatro de bonecos com luvas, varas e varetas conta a história de uma ave encantada que já foi um corvo e que voou alcançando o céu. Lá, foi recebida por Deus e transformada em uma gralha azul que recebe a missão de defender e preservar os pinheirais.

Neste mesmo dia, às 17h a Companhia Criart de Theatro encena na sede das Oficinas Culturais a comédia romântica Estrelas do Sertão, a história romântica de dois jovens pernambucanos apaixonados que se separam na infância e se reencontram após muitos anos. A paixão é retomada, porém vários acontecimentos tentam impedir o romance. Às 20h no palco do Teatro Municipal, o grupo Arranca apresenta Fulanogonia. O drama narra a história de Fulano, seu encontro com o sagrado e com o profano e a sua busca pela identidade da cultura brasileira. A peça tem número limitado de 30 espectadores.

Já no dia 28, às 17h na sede das Oficinas Culturais, a Companhia Híbridos conta a história “O Mendigo e o Sonho”. Nessa comédia um mendigo é constantemente perturbado e provocado por um sujeito que se diz imperador. Num certo momento o jogo se inverte e o mendigo mostra toda sua inteligência. Também no dia 28, às 19h no Saguão do Teatro Municipal, o grupo Caixa de Imagens encena Nem Dia, Nem Noite sobre o transbordar do mar e a possibilidade de sonhar, de sentir a dor, a beleza e a contradição da experiência de navegar pelos oceanos da vida.

Às 20h o Teatro Municipal de Mauá recebe a Companhia Là Ro e a peça Louca de Amor, Quase Surtada, comédia que convida o público a uma reflexão bem humorada da alma feminina. A personagem Helena usa de todos os artifícios para buscar seu “par ideal”. Às 14h a Companhia Teatro do Lixo apresenta na Praça 22 de Novembro o espetáculo Cinderela Brasileira ou Pra que Serve o Pobre ou Pior do Que Tá Fica Sim. O teatro de rua trata das questões do pobre, do negro e das minorias excluídas de forma poética. O público decide o final dos enredos apresentados. O “lixo social” é protagonista do encantamento e da possibilidade de transformação.

No dia 29, às 14h também na Praça 22 de Novembro, o Teatro de Mamulengo retorna com Folia Brasileira, onde apresenta e analisa aspectos da cultura brasileira, entre danças, folguedos, lendas, ecologia, cidadania, costumes, tradições, tudo acontecendo na grande festa de noivado da filha do coronel Vicente Pompeu. Neste mesmo dia, às 17h o prédio das Oficinas Culturais traz o drama A Mosca, do grupo Apolo de Teatro. Três jovens morrem antes mesmo de envelhecer. Os mesmos pouco a pouco desvendam os sentimentos íntimos de um deles, em meio a mistérios: Por que não queria sair do hospital e por que teve uma mosca como animal de estimação?

Às 19h o Saguão do Teatro Municipal recebe o espetáculo Travessia, com o grupo Caixa de Imagens. Uma boneca oferece aos espectadores um poema, ora convidando-os para dançar, ora acariciando-os a mão e antes da despedida, oferecendo uma flor. Às 20h a Companhia Quartum Crescente apresenta no Teatro Municipal O Cortiço, do romance de Aluísio Azevedo, onde conta por meio da visão naturalista histórias de personagens que moram neste cortiço. Seu proprietário, Romão, quer a qualquer custo melhorar de vida e se sobressair explorando seus moradores.

No dia 30 o Teatro Municipal de Mauá traz Folias no Picadeiro, da Companhia de Artes Primeiros Passos. Trata-se de um circo-teatro, no qual três palhaços preocupados com a falta de público levam o circo a todos os lugares mostrando que o mesmo jamais poderá acabar.

No dia 30, às 14h a Praça 22 de Novembro vira palco para a apresentação da peça Bufonarias II, da Trupe Olho da Rua. Um espetáculo de rua misto de circo e teatro popular, com quatro palhaços que entre muitas confusões valorizam a importância da amizade. Com uma charanga vibrante e números de pirofagia, é diversão garantida. Às 17h30, na sede das Oficinas Culturais, o público poderá assistir ao espetáculo “O Porco”, do grupo Arquipélago.

Um porco relembra momentos de sua existência antes de seu abate. Na reconstituição fala de seus antepassados, família, condição social e desejos. Um jogo entre o que se expressa e o que se sente. E às 20h, o grupo Capa encena Lembranças no palco do Teatro Municipal. Documentário cênico que relata a história de um palhaço que fala ao seu público sobre suas lembranças de vida, seus sonhos e suas expectativas do mundo de hoje. O espetáculo mostra o universo circo-escola, sua magia, aventuras e segredos.

No dia 31, às 10h a Trupe Olho de Rua aporta na Praça 22 de Novembro com o espetáculo Arrumadinho. Por meio de um jogo intenso com o público o espetáculo provoca, critica e questiona o homem moderno, em relação ao trabalho e ao sonho de prosperidade. Já às 14h na sede das Oficinas Culturais, haverá roda de bate-papo “A Pedagogia em Cursos e Escolas de Teatro”, com Edgar Castro, Daniela Pimenta e Lucienne Guedes.

Edgar Castro é ator, diretor e educador teatral. Lecionou e coordenou na Escola Livre de Teatro de Santo André. Atualmente, coordena a área de teatro da CLAC/Centro Livre de Artes em São Bernardo. Daniela Pimenta é doutora pela UNICAMP e mestre pela ECA/USP, com pesquisas sobre o circo-teatro. É atriz, coreógrafa, diretora musical e autora de livros. Já Lucienne Guedes é atriz, dramaturga e diretora. Formada em dança e música é mestre pela ECA/USP e foi coordenadora e professora da Escola Livre de Teatro de Santo André.

Também no dia 31, às 16h é a vez do gênero infantil da Flauta Mágica chegar ao Teatro Municipal com o grupo Ártemis de Teatro. Um jovem príncipe de uma terra distante prestes a se tornar rei e atendendo ao apelo da poderosa Rainha da Noite, tenta resgatar sua filha, que está encarcerada em um castelo. Nesta missão recebe um carrilhão de sinos e uma flauta mágica. Às 18h, no Estacionamento do Paço Municipal, a Fraternal Companhia de Artes e Malas-Artes apresenta Quem pode, pode. O espetáculo narra a saga de um camponês, valente e desafiador das leis vigentes. Ele desafia o poder do barão, luta, vence e o destitui do poder se tornando o novo barão. Mas é tomado pelo poder e se torna naquilo que sempre combateu.

Às 20h, o Teatro Municipal recebe A árvore seca, com Éster Laccava. O monólogo tem por base a literatura de cordel. Narrativa de uma mulher que transcende sua infertilidade e arranca à força felicidade nos pequenos momentos de sua vida no sertão.

No dia 01/09, às 15h na sede das Oficinas Culturais haverá a roda de bate-papo “A dramaturgia no espaço contemporâneo”, com Beth Néspoli e Kil Abreu. Beth Néspoli é repórter especializada em teatro e foi crítica por 15 anos no Jornal o Estado de São Paulo. É mestre em artes cênicas pela ECA-USP. Kil Abreu é jornalista, crítico e pesquisador de teatro e pós-graduado em Artes pela USP. Foi curador de festivais de teatro ocorridos pelo país, professor e coordenador da Escola Livre de Teatro de Santo André. Atualmente é curador do Centro Cultural São Paulo.

Às 17h, no mesmo endereço, o grupo Contadores de Mentira traz Curra: Temperos sobre Medeia. O público é apenas expectador e convidado para um “outro lugar”. Uma cozinha funciona durante todo o tempo provocando relações sensoriais onde a dança, comida e a música celebram o mito da Medeia.

E às 20h, a Companhia Repentistas do Corpo apresenta o Cordel Encorpado. O espetáculo investiga o universo lúdico-poético do cordel e cruza suas linhas de ritmo e rima com dança contemporânea, cenas teatrais, percussão corporal e voz.

Endereço das atividades:
- Teatro Municipal de Mauá

Rua Gabriel Marques, 353 – Centro – Mauá (Paço Municipal)

- Oficinas Culturais
Rua dos Bandeirantes, 611 – Vl. Bocaina – Mauá

- Biblioteca Municipal Cecília Meireles
Rua Campos Sales, 371 – Vl. Bocaina – Mauá
– Praça 22 de Novembro – Calçadão – Centro – Mauá.

Por PMM - Redação
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