DATA DA PUBLICAÇÃO 16/06/2010 | Cidade
Mauá realiza Dia de Combate à Violência contra o Idoso
Nem o frio da manhã atrapalhou a grande disposição de 150 idosos, aproximadamente, de vários bairros de Mauá para comemorar o Dia Mundial de Combate à Violência contra a Pessoa Idosa – data criada em 2006 pela Organização das Nações Unidas. A iniciativa do evento, realizado no Ginásio Celso Daniel, na terça-feira (15), coube às secretarias de Saúde e de Assistência Social e contou com os profissionais da Estratégia Saúde da Família (ESF).
A palestra sobre “Violência contra o Idoso” abordou a questão cultural lembrando a antiga frase “respeite as pessoas mais velhas”. Atualmente, alguns idosos sofrem, além da agressão física, agressões morais, psicológicas, descaso e abandono.
“Na minha época isso não existia”, afirmou Orozina Pereira de Souza, de 83 anos, moradora no Jardim Oratório. “Fico muito triste em ver como as coisas estão hoje, se eu pudesse, mudaria tudo”, acrescentou. Ela acredita que a saúde, a prática de esportes – como ela mesma faz ao participar do Grupo de Caminhada da Unidade Básica de Saúde do Jardim Oratório -, e a religião ajudam a melhorar a vida das pessoas.
“A mudança pela qual a sociedade passou em virtude das transformações econômicas provocou a redução do convívio familiar e a perda de valores humanos. O resultado disso foi o aumento do conflito de gerações e a falta de limites”, explicou a coordenadora do Programa Melhoridade da Secretaria de Assistência Social, Albertina Fidêncio Cuch. Segundo ela, todas as iniciativas que esclareçam as pessoas idosas sobre seus direitos são formas de combate à violência e estão mais próximas do que elas imaginam.
O médico que integra a equipe da Coordenadoria da Saúde do Adulto e do Idoso da Secretaria de Saúde, César Morais, considera que a educação e orientação são fundamentais para prevenir este tipo de violência. “A pessoa idosa é organizadora do próprio destino a partir da forma de construção familiar, nas situações imprevistas e desagradáveis que ela não é obrigada a aceitar pode contar com o Disque Denúncia 181 e se apoiar no Estatuto do Idoso”, explica. Morais também defende que conservar a saúde é uma maneira de manter a autonomia e se defender, não se permitindo ser refém de quem quer agredir.
A palestra sobre “Violência contra o Idoso” abordou a questão cultural lembrando a antiga frase “respeite as pessoas mais velhas”. Atualmente, alguns idosos sofrem, além da agressão física, agressões morais, psicológicas, descaso e abandono.
“Na minha época isso não existia”, afirmou Orozina Pereira de Souza, de 83 anos, moradora no Jardim Oratório. “Fico muito triste em ver como as coisas estão hoje, se eu pudesse, mudaria tudo”, acrescentou. Ela acredita que a saúde, a prática de esportes – como ela mesma faz ao participar do Grupo de Caminhada da Unidade Básica de Saúde do Jardim Oratório -, e a religião ajudam a melhorar a vida das pessoas.
“A mudança pela qual a sociedade passou em virtude das transformações econômicas provocou a redução do convívio familiar e a perda de valores humanos. O resultado disso foi o aumento do conflito de gerações e a falta de limites”, explicou a coordenadora do Programa Melhoridade da Secretaria de Assistência Social, Albertina Fidêncio Cuch. Segundo ela, todas as iniciativas que esclareçam as pessoas idosas sobre seus direitos são formas de combate à violência e estão mais próximas do que elas imaginam.
O médico que integra a equipe da Coordenadoria da Saúde do Adulto e do Idoso da Secretaria de Saúde, César Morais, considera que a educação e orientação são fundamentais para prevenir este tipo de violência. “A pessoa idosa é organizadora do próprio destino a partir da forma de construção familiar, nas situações imprevistas e desagradáveis que ela não é obrigada a aceitar pode contar com o Disque Denúncia 181 e se apoiar no Estatuto do Idoso”, explica. Morais também defende que conservar a saúde é uma maneira de manter a autonomia e se defender, não se permitindo ser refém de quem quer agredir.
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