DATA DA PUBLICAÇÃO 27/02/2009 | Cidade
Mauá quer incluir manifestantes em cadastro habitacional
Prefeitura informa que famílias acampadas no Jardim Paranavaí devem procurar Administração como cooperativa ou individualmente
As famílias acampadas no Jardim Paranavaí, em Mauá, serão recebidas pela Administração caso se apresentem como uma cooperativa habitacional ou individualmente, para cadastro. A informação foi dada nesta sexta-feira (20/02) pela assessoria de imprensa da Prefeitura de Mauá, um dia após integrantes do MTST (Movimento dos Trabalhadores Sem-Teto) invadirem e provocarem quebra-quebra no prédio do Executivo.
Os manifestantes são contrários a decisão da Justiça, que determinou a reintegração de posse de um terreno de 4,5 mil metros quadrados no Jardim Paranavaí, pertencente à Prefeitura. A área foi doada para o governo do Estado em 2005 para a construção de uma escola, mas a Secretaria Estadual de Educação ainda não tomou posse da área e as obras não começaram. Os militantes afirmam que a invasão ocorreu porque a Prefeitura se nega a recebê-los. Já a Administração informa que já houve um encontro entre as partes.
O tumulto deixou oito pessoas feridas e provocou a prisão de 25 militantes. Oito manifestantes continuam presos porque possuem antecedentes criminais. Os outros 17 pagaram fiança de R$ 110, foram liberados e retornaram ao acampamento no Jardim Paranavaí.
O militante Valdinar Cardoso, conhecido como Piauí, 24 anos, ferido durante a manifestação, foi liberado na noite desta quinta-feira após ser medicado. Diferentemente do que havia sido informado inicialmente, Piauí foi agredido com um punhal nas costas e não atingido por uma bala. Outro acampado, conhecido apenas como Índio, ainda está internado e não corre risco de morte, assim como o policial Gerson Fernandes de Resende, que também foi ferido durante a ocupação.
De acordo com o Boletim de Ocorrência registrado no 1º Distrito Policial de Mauá, foram achados com integrantes do movimento um pé-de-cabra, uma faca e três barras de metal.
Com informações de Carol Scorce
As famílias acampadas no Jardim Paranavaí, em Mauá, serão recebidas pela Administração caso se apresentem como uma cooperativa habitacional ou individualmente, para cadastro. A informação foi dada nesta sexta-feira (20/02) pela assessoria de imprensa da Prefeitura de Mauá, um dia após integrantes do MTST (Movimento dos Trabalhadores Sem-Teto) invadirem e provocarem quebra-quebra no prédio do Executivo.
Os manifestantes são contrários a decisão da Justiça, que determinou a reintegração de posse de um terreno de 4,5 mil metros quadrados no Jardim Paranavaí, pertencente à Prefeitura. A área foi doada para o governo do Estado em 2005 para a construção de uma escola, mas a Secretaria Estadual de Educação ainda não tomou posse da área e as obras não começaram. Os militantes afirmam que a invasão ocorreu porque a Prefeitura se nega a recebê-los. Já a Administração informa que já houve um encontro entre as partes.
O tumulto deixou oito pessoas feridas e provocou a prisão de 25 militantes. Oito manifestantes continuam presos porque possuem antecedentes criminais. Os outros 17 pagaram fiança de R$ 110, foram liberados e retornaram ao acampamento no Jardim Paranavaí.
O militante Valdinar Cardoso, conhecido como Piauí, 24 anos, ferido durante a manifestação, foi liberado na noite desta quinta-feira após ser medicado. Diferentemente do que havia sido informado inicialmente, Piauí foi agredido com um punhal nas costas e não atingido por uma bala. Outro acampado, conhecido apenas como Índio, ainda está internado e não corre risco de morte, assim como o policial Gerson Fernandes de Resende, que também foi ferido durante a ocupação.
De acordo com o Boletim de Ocorrência registrado no 1º Distrito Policial de Mauá, foram achados com integrantes do movimento um pé-de-cabra, uma faca e três barras de metal.
Com informações de Carol Scorce
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