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DATA DA PUBLICAÇÃO 21/12/2012 | Cidade
Mauá quer dinheiro do Estado na manutenção do Hospital Nardini
Prefeitura arca praticamente sozinha com o financiamento do hospital que vê crescer número de atendimentos ano a ano

A Prefeitura de Mauá reivindica que o governo do Estado ajude financeiramente na manutenção mensal do Hospital de Clinicas Dr. Radamés Nardini. Atualmente, a Administração municipal investe R$ 4,9 milhões mensais na unidade, que desde 2009 registra aumento nos atendimentos no Pronto-Socorro, internações e cirurgias.

Dados do próprio hospital mostram que em 2009 foram realizadas 1.465 cirurgias, enquanto em 2011 esse número subiu para 2.367, o que representa aumento de 61,5%. Nos casos de internações também houve aumento de 25,7%, entre 2009 e 2011. Já no pronto-socorro o aumento foi de 27,8%, no mesmo período.

Desde 2009, a Prefeitura de Mauá solicita a participação do governo do Estado na manutenção da unidade hospitalar. Em março daquele ano, em visita a Região, o então governador, José Serra (PSDB), sugeriu que o prefeito, Osvaldo Dias (PT), usasse um chinelo para matar os insetos que apareciam no hospital.

A secretária de Saúde de Mauá, Eliene de Paula Pinto, explicou que desde a inauguração do Trecho Sul do Rodoanel Mário Covas, a demanda do hospital tem aumentado. “Estamos em uma esquina do Trecho Sul com o Trecho Leste, além da rodovia Índio Tibiriçá. Vítimas dos acidentes que ocorrem nesses locais são encaminhadas para o Nardini, por conta da proximidade e da agilidade em trazer o paciente”, disse.

Eliene destacou que, além desses casos, a unidade também é referência para a população que reside em Ribeirão Pires e Rio Grande da Serra. “Os casos de urgência e emergência dessas cidades são encaminhados. Isso também é somado ao aumento de atendimento no pronto-socorro, que é o setor mais sensível do Nardini”, disse.

Quanto ao custeio, a secretária afirmou que há algum tempo a Prefeitura mantém diálogo com o governo do Estado para ajuda no custeio. “Recebemos uma verba do Ministério da Saúde para área de urgência e emergência, que é distribuída na rede, consequentemente, chega ao Nardini. Porém, não recebemos nada do Estado”, disse.

Espera - Quanto a internações, a secretária destacou que muitos casos, são de pacientes que aguardam transferência para hospitais de referência. “Esse período de espera pode chegar a duas semanas. Nesse caso, as maiores demandas são traumatologia e ortopedia. Não temos condições de fazer cirurgias de grande porte e mantemos o paciente internado, até que a Central de Regulação do Estado consiga uma vaga”, explicou.

A avaliação de Eliene é que, pelo tamanho do hospital, o custo mensal de manutenção não é elevado, mas pesa para uma cidade como Mauá. “São quase R$ 60 milhões anuais de investimento no Nardini. Neste ano contamos com um orçamento de R$ 190 milhões para investir em todo o setor de Saúde do município. Se o Estado ajudasse nessa manutenção, poderíamos investir em outros setores da saúde”, ressaltou.

A assessoria de imprensa da Secretaria Estadual de Saúde informou que não há uma solicitação pontual da Prefeitura de Mauá para a participação do governo do Estado na manutenção do Hospital de Clínicas Dr. Radamés Nardini. A secretaria também informou que nos últimos três anos foram repassados R$ 7,9 milhões para a Prefeitura investir na área da Saúde Pública.

Por Vladimir Ribeiro - ABCD Maior
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