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DATA DA PUBLICAÇÃO 13/05/2009 | Cidade
Mauá quebra ordem cronológica e paga empresa investigada
A empresa Vega distribuidora, investigada em inquérito policial por possível adulteração no combustível fornecido à frota municipal da Prefeitura de Mauá, recebeu cerca de R$ 310 mil da administração do prefeito Oswaldo Dias (PT) neste ano.

Deste valor, R$ 111.970 foram pagos em 16 de março, dia em que o Executivo cancelou o contrato por conta de uma determinação do Ministério Público, por irregularidades na licitação.

Mais R$ 197.900 foram pagos, em menos de 20 dias de administração Oswaldo, divididos em nove parcelas que quebraram a ordem cronológica de pagamento. Segundo a publicação oficial datada de 15 e 28 de abril, a medida foi necessária para "evitar a paralisação da frota municipal com suspensão do serviço de fornecimento de combustível."

Na sessão de ontem, o vereador Átila Jacomussi (PV) questionou o pagamento. "Eles quebraram a ordem cronológica, alegando que fizeram com medo de ficar sem combustível e, logo em seguida, cancelaram o contrato por irregularidades. Isso é um crime."

O presidente da Câmara, Rogério Santana (PT), contestou o parlamentar. "A oposição tem o direito de dizer o que quiser, mas pegamos uma cidade com sérios problemas e estamos colocando a casa em ordem. A Prefeitura está apenas garantindo o pagamento para fornecedores que não receberam na gestão anterior. Não há nada de quebra de ordem cronológica, é apenas uma renegociação."

Lara - A Lara Central de Tratamento de Resíduos, maior credora do Executivo - a dívida supera os R$ 22 milhões - também recebeu parte dos pagamentos. Nos primeiros meses do governo Oswaldo a empresa presidida pelo empresário Wagner Damo, que fez uma doação de R$ 46 mil nas contas de campanha de Oswaldo após o período eleitoral, recebeu R$ 2.096 milhões da Prefeitura. O contrato com a administração prevê a execução de serviços de coleta e transporte de resíduos sólidos, varrição e outros serviços de limpeza pública. Segundo a publicação da Prefeitura, o pagamento foi feito para "evitar paralisação de serviços de coleta de lixo e limpeza, que são essenciais à higiene da cidade."

Procurada durante duas semanas por e-mail e telefone, a Prefeitura não respondeu à população.

Por Paula Cabrera - Diário do Grande ABC
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