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DATA DA PUBLICAÇÃO 02/03/2017 | Cidade
Mauá prorroga contrato com FUABC, mas aplica pente-fino
Mauá prorroga contrato com FUABC, mas aplica pente-fino Foto: André Henriques/DGABC
Foto: André Henriques/DGABC
A Prefeitura de Mauá deve publicar nos próximos dias a prorrogação de contrato com a FUABC (Fundação do ABC) para auxílio na gestão do sistema de Saúde da cidade, mas há auditoria em curso que avalia os custos do contrato, dívidas em aberto e qualidade do serviço prestado. A administração de Atila Jacomussi (PSB) cogita até mesmo rescindir o acordo caso haja comprovação de falhas no trabalho executado.

A instituição atua em Mauá desde 2010. Neste período, recebeu R$ 744,8 milhões, conforme dados do Portal da Transparência. Em janeiro de 2015, o então prefeito Donisete Braga (PT) assinou novo contrato com a FUABC, pelo período de 12 meses, por R$ 168 milhões a cada ano. O convênio foi aditado em 2016 e pode ser prorrogado conforme a Lei de Licitações (lei 8.666/93).

A Secretaria de Saúde do governo Atila mapeia o contrato desde que tomou posse, no dia 1º de janeiro. O Diário apurou que o que mais chamou atenção de técnicos da Pasta foi a dívida que a FUABC cobra da Prefeitura por falta de pagamento de serviços executados.

Há planilhas feitas por integrantes do governo Donisete que registram divergência sobre o valor dentro do sistema municipal. Algumas apontam que o débito é de R$ 29 milhões. Outras que o passivo está em R$ 47 milhões. O ponto de desacordo recai no primeiro contrato, de 2010. Naquela época foi deixado de repassar montante de R$ 10 milhões à FUABC pelo trabalho executado. Não há no sistema da Prefeitura se essa quantia foi repactuada no segundo acordo ou se segue como passivo.

O Diário apurou que a nova gestão da Secretaria de Saúde de Mauá, sob gerência do ex-vice-prefeito Márcio Chaves (PSD), já avisou a FUABC que haverá maior fiscalização no contrato a ser prorrogado, bem como análise minuciosa sobre os serviços já executados. Pacientes reclamavam da atuação da FUABC.

Durante a campanha, Atila cogitou romper o contrato com a FUABC, embora publicamente as críticas eram suavizadas. Pai do socialista, Admir Jacomussi (PRP), presidente da Câmara atualmente, defendia explicitamente o cancelamento do convênio.

A FUABC gerencia diversos equipamentos de Saúde na cidade, o principal deles o Hospital de Clínicas Doutor Radamés Nardini.

OUTRO CASO
No sábado, o Diário mostrou que Mauá corre risco de perder verba do SUS porque a gestão de Donisete utilizou recursos carimbados de investimentos no setor para cobrir folha salarial da Pasta. Foram retirados R$ 17,1 milhões de contas vinculadas de melhorias no sistema para custear vencimentos e 13º salário de servidores.

À ocasião, o secretário de Governo da gestão anterior, Edílson de Paula (PT), confirmou a manobra, mas negou má intenção.

Por Raphael Rocha - Diário do Grande ABC
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