DATA DA PUBLICAÇÃO 03/08/2017 | Cidade
Mauá projeta redução de 20% em contrato com a FUABC
Foto: Nario Barbosa/DGABC
A Prefeitura de Mauá projeta reduzir em cerca de 20% o contrato com a FUABC (Fundação do ABC). O prefeito Atila Jacomussi (PSB) afirmou ao Diário que a ideia é diminuir o valor dos repasses ao órgão de R$ 15 milhões para cerca de R$ 12 milhões por mês.
Ontem, o chefe do Executivo se reuniu no Paço com a presidente da Fundação, Maria Bernadette Vianna, e o superintendente do Hospital Doutor Radamés Nardini, Vanderley da Silva Paula, e deu encaminhamento à renegociação do acordo. O secretário de Saúde de Mauá, Márcio Chaves (PSD), também participou do encontro, realizado no gabinete do prefeito.
A diminuição no valor do convênio será efetivada com a auditoria anunciada pela FUABC no Complexo de Saúde de Mauá, do qual integra o Nardini e outros equipamentos do setor sob a gestão do órgão. “A ideia é chegar na casa dos R$ 12 milhões ou R$ 12,5 milhões. O objetivo é que a gente chegue num número que possamos manter os programas assistenciais sem perder a qualidade nos atendimentos”, explicou o prefeito.
O encontro entre o prefeito e a cúpula da FUABC ocorreu em meio à decisão da entidade de demitir 700 servidores, incluindo funcionários da Saúde – as dispensas, no entanto, foram barradas por receio de caos no sistema municipal. Também especulava-se a possibilidade de a Prefeitura romper o contrato com o órgão, o que foi veementemente descartado pelo chefe do Paço. “Não existe e nunca existiu essa possibilidade”, frisou Atila.
Desde a campanha eleitoral, o hoje prefeito vem batendo na tecla de rever o acordo com a Fundação. Figuras próximas ao socialista, inclusive, insistiram para que o contrato fosse rescindido, o que não ocorreu. “Havia muitas irregularidades (no contrato), como desvio de finalidade no uso de recursos para ampliação que estava sendo usado para gasto com folha de pagamento. Existiam nomeações para cargos com supersalários, na casa dos R$ 18 mil, por exemplo”, detalhou o prefeito, em crítica à gestão do antecessor, Donisete Braga (PT).
A relação entre o Paço mauaense e a direção da FUABC vem sofrendo atritos desde o início da atual gestão, com demissões em massa de servidores e reclamação de não pagamento de direitos trabalhistas. Nos últimos seis meses o Nardini já teve três superintendentes – Ricardo Carajeleascow, Renata Martello e Vanderley de Paula.
Além do Nardini, a FUABC responde pelas gestões clínica e administrativa de mais 23 UBSs (Unidades Básicas de Saúde), quatro UPAs (Unidades de Pronto Atendimento), o Samu e diversas outras unidades de especialidades médicas e centros terapêuticos.
Ontem, o chefe do Executivo se reuniu no Paço com a presidente da Fundação, Maria Bernadette Vianna, e o superintendente do Hospital Doutor Radamés Nardini, Vanderley da Silva Paula, e deu encaminhamento à renegociação do acordo. O secretário de Saúde de Mauá, Márcio Chaves (PSD), também participou do encontro, realizado no gabinete do prefeito.
A diminuição no valor do convênio será efetivada com a auditoria anunciada pela FUABC no Complexo de Saúde de Mauá, do qual integra o Nardini e outros equipamentos do setor sob a gestão do órgão. “A ideia é chegar na casa dos R$ 12 milhões ou R$ 12,5 milhões. O objetivo é que a gente chegue num número que possamos manter os programas assistenciais sem perder a qualidade nos atendimentos”, explicou o prefeito.
O encontro entre o prefeito e a cúpula da FUABC ocorreu em meio à decisão da entidade de demitir 700 servidores, incluindo funcionários da Saúde – as dispensas, no entanto, foram barradas por receio de caos no sistema municipal. Também especulava-se a possibilidade de a Prefeitura romper o contrato com o órgão, o que foi veementemente descartado pelo chefe do Paço. “Não existe e nunca existiu essa possibilidade”, frisou Atila.
Desde a campanha eleitoral, o hoje prefeito vem batendo na tecla de rever o acordo com a Fundação. Figuras próximas ao socialista, inclusive, insistiram para que o contrato fosse rescindido, o que não ocorreu. “Havia muitas irregularidades (no contrato), como desvio de finalidade no uso de recursos para ampliação que estava sendo usado para gasto com folha de pagamento. Existiam nomeações para cargos com supersalários, na casa dos R$ 18 mil, por exemplo”, detalhou o prefeito, em crítica à gestão do antecessor, Donisete Braga (PT).
A relação entre o Paço mauaense e a direção da FUABC vem sofrendo atritos desde o início da atual gestão, com demissões em massa de servidores e reclamação de não pagamento de direitos trabalhistas. Nos últimos seis meses o Nardini já teve três superintendentes – Ricardo Carajeleascow, Renata Martello e Vanderley de Paula.
Além do Nardini, a FUABC responde pelas gestões clínica e administrativa de mais 23 UBSs (Unidades Básicas de Saúde), quatro UPAs (Unidades de Pronto Atendimento), o Samu e diversas outras unidades de especialidades médicas e centros terapêuticos.
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