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DATA DA PUBLICAÇÃO 19/09/2011 | Cidade
Mauá pressiona governo Alckmin por escola
Após desistir da doação de terreno feita pela Prefeitura de Mauá, em 2005, no bairro Paranavaí, o governo Geraldo Alckmin (PSDB) anunciou que deve retomar estudos técnicos para aferir se a demanda de vagas sustenta a construção de uma nova escola na região. A decisão é motivada após o prefeito Oswaldo Dias (PT) mandar um projeto de lei para a Câmara, que revoga a cessão de uma área de 4.548,47m2 feita para o estado construir a unidade escolar, há mais de cinco anos.

Na mensagem encaminhada aos vereadores, Dias informa que o governo estadual não cumpriu a proposta de construir a unidade escolar e, por isso, a área livre deverá retornar à posse do município. O texto chegou a ser prorrogado pelo Legislativo por mais de cinco vezes, a pedido do vereador Dario Duarte Coelho (PT), que negocia com a secretaria Estadual de Educação a ocupação da área e a construção da escola. De acordo com Coelho, no bairro há cerca de 1.300 alunos oriundos do ensino médio e dos últimos ciclos do fundamental, que têm de percorrer mais de 3 quilômetros por dia para estudarem em bairros adjacentes. “Há um risco muito grande para essas crianças, e a tendência é a demanda aumentar com a construção de novas moradias previstas para o bairro”, justificou.

Na última quarta-feira (14/09), o parlamentar esteve reunido com o coordenador da secretaria Estadual de Educação, José Afonso Carrijo Andrade, e com a diretora regional da Coordenadoria de Ensino de Mauá, Marilene Ceccon. Na ocasião, o vereador disse que levou dados quantitativos que mostram a crescente demanda de alunos e a necessidade de o governo estadual ampliar as vagas. Procurada por meio de sua assessoria de imprensa, a secretaria Estadual de Educação disse que vai rever o estudo técnico da área e, a construção de uma escola no bairro não está descartada se for constatado déficit de vagas. A viabilidade técnica da área para abrigar o equipamento, também, será reavaliada. Dario diz que os dirigentes estaduais prometeram retomar o estudo na próxima quarta-feira (22/09), mas a assessoria do órgão não confirmou nenhuma data.

Enquanto o estado revê o atendimento escolar no bairro, Dario terá de convencer o governo a não votar o projeto de revogação da área, que deve entrar novamente na pauta da Câmara na próxima terça-feira (21/09). “Acredito que o prefeito vai querer atender a demanda do bairro, mas eu entendo as razões da revogação da doação”, diz Dario. Por meio de sua assessoria, a prefeitura disse que a referida área livre deve ser reservada para abrigar um equipamento de serviço público, já que não foi ocupada pelo governo estadual.

Por Rodrigo Bruder - ABCD Maior
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